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Devanir Garcia dos Santos

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Apresentação em tema: "Devanir Garcia dos Santos"— Transcrição da apresentação:

1 VISÃO DA ANA SOBRE O REÚSO DE ÁGUA ADVINDA DE ESGOTOS PARA FINS AGRÍCOLAS E FLORESTAIS
Devanir Garcia dos Santos Coordenador de Implementação de Projetos Indutores XII Encontro Técnico de Alto Nível REÚSO – Uma Alternativa Hídrica para o Nordeste Brasileiro Brasília - DF

2 Demanda pela água Milhões toneladas Milhões toneladas Desigualdade geográfica na distribuição dos recursos hídricos, já provoca grave problema de escassez de água em várias partes do mundo

3 Contribuição média anual das regiões em km3
DISPONIBILIDADE DE RECURSOS HÍDRICOS NO PAÍS Contribuição média anual das regiões em km3 Brasil: 5.660 km3 (12%) Brasil + Território Estrangeiro: 8.427 km3 (18%) ESCALA Mundo: 44 mil km3 3 3

4 DISTRIBUIÇÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS, SUPERFÍCIE E POPULAÇÃO POR REGIÃO
BRASIL

5 Irregularidade de Distribuição da Disponibilidade Hídrica no Brasil

6 GESTÃO COMPARTILHADA

7 GESTÃO INTEGRADA DE RECURSOS HÍDRICOS Conservação de Água e Solo
Outorgas Gestão da Oferta Gestão da demanda Reúso da água Uso Racional da Água

8 Disputa pela água Disputa pela água: quantidade e qualidade
Crescimento econômico e desenvolvimento demográfico Disputa pela água: quantidade e qualidade Água é recurso peculiar entre os recursos naturais: produto para consumo direto matéria-prima constituinte de ecossistemas

9 Utilização consuntiva diária per capita de água nos setores : doméstico, industrial e de produção de alimentos

10 Seca Crônica: 1.000 m3 / habitante.ano
Indicadores de Recursos Hídricos Renováveis (Falkenmark e Widstrand (1992)) Alerta de Escassez Hídrica: m3/habitante.ano (4.658 L/hab.dia) Seca Crônica: m3 / habitante.ano Seca Crônica: m3/habitante.ano (2.740 L/hab.dia) (1.370 L/hab.dia) Escassez Hídrica Absoluta: 500 m3/habitante.ano Entre e m3 / hab.ano: Pernambuco, Paraíba, Distrito Federal, Sergipe, Rio Grande do Norte e Alagoas.

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12 PROGRAMA DE REÚSO DE EFLUENTES TRATADOS
Com vistas a promoção do uso eficiente da água, adotando processos e equipamentos adequados como parte da sua responsabilidade frente a preservação da qualidade das águas, a ANA intensifica a discussão sobre a viabilidade de um Programa de Reúso de Efluentes Tratados. 12

13 OBJETIVOS DO PROGRAMA DE REÚSO DE EFLUENTES TRATADOS:
Criar uma cultura técnica de utilização da alternativa nas empresas e no meio rural; Combater preconceitos e rejeição a instalação de projetos demonstrativos; Incentivar o desenvolvimento e pesquisas sobre o tema; Implementar projetos de reúso em escala plena; Ampliar a oferta de água para a irrigação e uso industrial; Gerar emprego e renda; Reduzir os custos de tratamento de efluentes; Contribuir com a Política Nacional de Agroenergia. 13

14 Recurso hídrico Águas residuárias AGRO CIDADE
REÚSO DE EFLUENTES TRATADOS Recurso hídrico Águas residuárias AGRO CIDADE

15 RECURSO HÍDRICO Águas residuárias AGRO CIDADE TRATAMENTO ADEQUADO

16 Resolução nº 54/2005 A Resolução nº 54/2005 teve o propósito de ser a primeira de uma série de resoluções posteriores que tratariam das especificidades inerentes a diversas modalidades de reúso de água: I – reúso para fins urbanos: utilização de água de reuso para fins de irrigação paisagística, lavagem de logradouros públicos e veículos, desobstrução de tubulações, construção civil, edificações, combate a incêndio, dentro da área urbana; II – reúso para fins agrícolas e florestais: aplicação de água de reúso para produção agrícola e cultivo de florestas plantadas; III - reúso para fins ambientais: utilização de água de reúso para implantação de projetos de recuperação do meio ambiente; IV - reúso para fins industriais: utilização de água de reúso em processos, atividades e operações industriais; e, V - reúso na aquicultura: utilização de água de reúso para a criação de animais ou cultivo de vegetais aquáticos.

17 Mais relevantes aspectos trazidos pela Resolução CNRH 121/10 (Estabelece diretrizes e critérios para a prática de reúso direto não potável de água na modalidade agrícola e florestal, definida na Resolução CNRH nº 54, de 28 de novembro de 2005.) 1) As características físicas, químicas e biológicas para a água em todos os tipos de reúso para fins agrícolas e florestais deverão atender os limites definidos na legislação pertinente. 2) A caracterização e o monitoramento periódico da água de reúso serão realizados de acordo com critérios definidos pelo órgão ou entidade competente. Observando que fica sob responsabilidade do produtor da água de reúso pelas informações constantes de sua caracterização e monitoramento. 3) A aplicação de água de reúso poderá ser condicionada, pelo órgão ou entidade competente, à elaboração de projeto que atenda os critérios e procedimentos por estes estabelecidos. 4) A aplicação de água de reúso para fins agrícolas e florestais não pode apresentar riscos ou causar danos ambientais e à saúde pública.

18 Mais relevantes aspectos trazidos pela Resolução CNRH 121/10 (Estabelece diretrizes e critérios para a prática de reúso direto não potável de água na modalidade agrícola e florestal, definida na Resolução CNRH nº 54, de 28 de novembro de 2005.)  5) As concentrações recomendadas de elementos e substâncias químicas no solo, para todos os tipos de reúso para fins agrícolas e florestais, são os valores de prevenção que constam da legislação pertinente. 6) A caracterização e o monitoramento periódico do solo que recebe a água de reúso serão realizados de acordo com critérios definidos pelo órgão ou entidade competente. 7) Qualquer acidente ou impacto ambiental, decorrente da aplicação da água de reúso que possa comprometer os demais usos da água no entorno da área afetada, deverá ser informado imediatamente ao órgão ou entidade competente e ao respectivo Comitê de Bacia Hidrográfica pelo produtor, distribuidor e usuário da água de reúso. 8) Os métodos de análise para determinação dos parâmetros de qualidade da água e do solo devem atender às especificações normativas pertinentes.

19 O que justifica a adoção do reúso
Regiões de escassez de recursos hídricos; Elevação dos custos de tratamento de água; Elevação dos custos de tratamento dos efluentes; Cobrança pelo uso da água / Cobrança pelo lançamento de efluentes Exigências para a certificação; e Comprometimento socioambiental

20 Fato que Pode ser Importante na Definição do Esquema de Reúso
Estudos indicam que muitas vezes é mais viável técnica e financeiramente a concessionária adquirir áreas na proximidade das ETEs para reutilizar os efluentes que não atendem totalmente às exigências ambientais que investir em novos equipamentos, como lagoas de estabilização, dentro das ETEs propriamente ditas. Como as estações normalmente se situam no perímetro das cidades, o aproveitamento de efluentes em áreas rurais ou periurbanas fica facilitado.

21 O Reúso Agrícola e Florestal da Água Residuária no Mundo
Equivale a % da superficie total mundial irrigada permanentemente. Pelo menos 10% da população mundial consome alimentos produzidos com irrigação feita com águas residuárias. Países desenvolvidos: tecnologia e recursos para tratar a água. Países em desenvolvimento: uso de águas residuárias na periferia das cidades. A irrigação agrícola é um meio para aproveitar o resíduo.

22 Exemplos de reúso agrícola no mundo

23 Reúso de Água em Irrigação
Devem ser considerados os seguintes aspectos: tipos de culturas que serão irrigadas qualidade necessária para o efluente a ser utilizado, em função dos tipos de culturas a irrigar tratamento a ser aplicado ao esgoto, dependendo da qualidade desejada para o efluente técnicas de irrigação a serem utilizadas medidas de controle ambiental a serem adotadas

24 TRATAMENTO REMOÇÃO DE: O B J E T I V O PARASITAS MATÉRIA ORGÂNICA
NUTRIENTES MATÉRIA ORGÂNICA PARASITAS BACTÉRIAS E VÍRUS PATÓGENOS LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO J E T I V O TECNOLOGIA APROPRIADA PARA PAÍSES INDUSTRIALIZADOS CUSTO: INVESTIMENTO + OPERAÇÃO + MANUTENÇÃO

25 LAYOUT DO SISTEMA DE REÚSO
Lagoa de Maturação Plantio EFLUENTE Lagoa Anaeróbia Lagoa Facultativa

26 Sequência de funcionamento
WETLANDS CONSTRUÍDOS PARA O TRATAMENTO DE ESGOTOS E PRODUÇÃO DE BIOMASSA Sequência de funcionamento Pré-tratamento do esgoto no tanque séptico - separação do líquido e massa grossa. Captação do efluente pelos drenos após o tratamento na “zona de raízes” Abastecimento da caixa de revisão – reservatório de bombeamento e monitoramento da qualidade da água tratada.

27 SISTEMAS COM BAMBU

28 SISTEMAS COM BAMBU CARVÃO

29 SISTEMAS COM BAMBU ESTRUTURA PARA COBERTURA MOVELARIA TECELAGEM

30 Como Ocorre o Tratamento de Esgotos Domésticos pela Aplicação no Solo
Em termos simplificados, o tratamento ocorre em três passos: sólidos são filtrados pela superfície do solo e desinfectados pelos raios UV a partir do Sol Bactéria do solo convertem nutrientes orgânicos em nutrientes disponíveis às plantas plantas utilizam nutrientes aplicados e a umidade para novo crescimento Em suma, aplicação de esgotos ao solo em parte promove tratamento: Primário: remoção de sólidos Secundário: matéria orgânica é digerida Terciário: nutrientes são removidos

31 Esquema de reúso da água dos esgotos domesticos
REÚSO DE ÁGUA opção tecnológica e de gestão

32 Possibilidade para municípios de menor porte
40 L/s 60 ha irrigados hab. FORRAGENS AQÜICULTURA BIOMASSA BOSQUES

33 Arroz sob inundação com esgoto
COMO APLICAR O ESGOTO NO SOLO PARA FINS AGRÍCOLAS E FLORESTAIS - IRRIGAÇÃO - Arroz sob inundação com esgoto

34 Aplicação de Efluentes em Pastagens

35 Fertirrigação do cafeeiro com esgoto doméstico bruto e tratado (ETE Experimental do DEA/UFV)
Água limpa + adubação química Fertirrigação com esgoto doméstico

36 COMO APLICAR O ESGOTO PARA FINS AGRÍCOLAS E FLORESTAIS - IRRIGAÇÃO -
Pivô central com emissor localizado

37 Esquemas Potenciais para a Implantação do Reúso para Fins Agrícolas e Florestais
O setor urbano paga tudo e vende a água ao setor rural. O setor urbano paga o tratamento básico e o setor rural paga o polimento e a armazenagem. O setor rural paga tudo e cobra ao setor urbano pelo serviço. Uma empresa privada faz tudo, cobra ao setor urbano pelo serviço e vende a água ao setor rural. Modalidades de parceria público-privada (PPP) ?

38 BENEFÍCIOS DA INTEGRAÇÃO
Maior viabilidade e sustentabilidade do tratamento de esgotos. Gestão adequada de riscos à saúde e ao ambiente. Diminuição das despesas sociais na atenção a doenças entéricas. Incremento da oferta de água para irrigação. Proteção e uso eficiente dos recursos hídricos e das fontes de água. Contribuição de nutrientes para os cultivos. Incremento da produção segura de biomassa. Geração de emprego agrícola na cidade. 38

39 TRANSFORMAR UM PROBLEMA EM UM RECURSO
ÁGUAS RESIDUÁRIAS DOMÉSTICAS TRANSFORMAR UM PROBLEMA EM UM RECURSO

40 CEPIS/OPAS

41 PESQUISA APLICAÇÃO DE ESGOTO DOMÉSTICO PARA FINS AGRÍCOLAS – LINS - SP

42 PESQUISA APLICAÇÃO DE ESGOTO DOMÉSTICO PARA FINS AGRÍCOLAS – LINS - SP

43 EXPERIÊNCIAS DA ANA NO REÚSO DE ÁGUA PARA FINS AGRÍCOLAS E FLORESTAIS
Chamamento Público “Reúso de água pelo aproveitamento de esgotos de municípios com menos de 50 mil habitantes”. Campina Grande - PB: projeto com objetivo demonstrar a viabilidade técnica e econômica do tratamento de esgoto municipal e o da reúso da água como água de utilidades na indústria e como água de irrigação na agricultura. Aquiaz - CE

44 Publicações da ANA ou com seu Apoio que Abordam o Reúso Agrícola

45 Publicações da ANA ou com seu Apoio que Abordam o Reúso Agrícola

46 Publicações da ANA ou com seu Apoio que Abordam o Reúso Agrícola

47 Efeitos Positivos da Irrigação Planejada com Águas Residuárias
Conserva a água Método de baixo custo para disposição de águas residuárias municipais Reduz a poluição de águas superficiais Conserva nutrientes, reduzindo a necessidade de fertilizantes artificiais Aumenta a produtividade das culturas Fonte segura de água para suprimento do produtor

48 Transetorial Gestão Parceria E OS RECURSOS HÍDRICOS AGRADECEM
PARCERIA PÚBLICO PRIVADA Parceria POLÍTICA DE AGROENERGIA POLÍTICA DE IRRIGAÇÃO Gestão Transetorial POLÍTICA DE SANEAMENTO POLÍTICA DE RECURSOS HÍDRICOS E OS RECURSOS HÍDRICOS AGRADECEM

49 Obrigado! Devanir Garcia dos Santos www.ana.gov.br
Coordenados de Implementação de Projetos Indutores | (+55) (61) 2109 – 5372


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