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Abordagem Estruturalista. Profa. Angelica Duarte 2 Histórico  No início do século XX, Max Weber, sociólogo alemão, publicou a obra da burocracia. Contudo,

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1 Abordagem Estruturalista

2 Profa. Angelica Duarte 2 Histórico  No início do século XX, Max Weber, sociólogo alemão, publicou a obra da burocracia. Contudo, somente em 1947, quando a obra foi traduzida para o inglês que passou a ser reconhecida.  O aparecimento das burocracias coincidiu com o despontar do capitalismo.  O modelo burocrático de organização surgiu como uma reação contra a crueldade, o nepotismo e os julgamentos tendenciosos e parcialistas, típicas das práticas da Revolução Industrial.

3 Profa. Angelica Duarte 3 AbordagemEstruturalista Teoria da Burocracia Teoria Estruturalista Ênfase na estrutura Ênfase na estrutura, nas pessoas e no ambiente Desdobramentos da abordagem

4 Profa. Angelica Duarte 4 Teoria da Burocracia

5 Profa. Angelica Duarte 5 Teoria da burocracia Max Weber (1864 -1920) ficou famoso pela teoria das estruturas e autoridade. "Weber salienta que o sistema moderno de produção, racional e capitalista, não se originou das mudanças tecnológicas nem das relações de propriedade, mas, de um novo conjunto de normas sociais às quais denominou "ética protestante ". - A burocracia é uma forma de organização humana que se baseia na racionalidade, isto é, na adequação do meios aos objetivos (fins) pretendidos, a fim de garantir a máxi - A burocracia é uma forma de organização humana que se baseia na racionalidade, isto é, na adequação do meios aos objetivos (fins) pretendidos, a fim de garantir a máxima eficiência possível no alcance desses objetivos.

6 Profa. Angelica Duarte 6 Teoria da Burocracia na Administração  Ênfase: na estrutura e na eficiência.  Conceito de homem organizacional: papéis na organização  Completa separação entre propriedades: - Organização: detentora dos meios de produção - Administrador: dirige a organização -Funcionários: utiliza máquinas e equipamentos para a realização do trabalho.

7 Profa. Angelica Duarte 7 Autoridade Autoridade Autoridade: “Probabilidade de que um comando ou ordem específica seja obedecido”. - Representa o poder institucionalizado e oficializado. - Poder implica potencial para exercer influencia sobre as outras pessoas. Para Weber, poder é: Para Weber, poder é: “a probabilidade de impor a própria vontade dentro de uma relação social, mesmo contra qualquer forma de resistência e qualquer que seja o fundamento dessa probabilidade”.

8 Profa. Angelica Duarte 8 Autoridade A autoridade proporciona o poder: ter autoridade é ter poder. Contudo, nem sempre ter poder significa ter autoridade. A autoridade depende da capacidade de justificar seu exercício (legitimidade). A legitimidade é o motivo que explica por que um determinado número de pessoas obedece às ordens de alguém, conferindo- lhe poder. A autoridade é legítima quando é aceita.

9 Profa. Angelica Duarte 9 Tipos Autoridade 1- Autoridade Tradicional – Os subordinados aceitam as ordens dos superiores como justificadas, porque essa sempre foi a maneira pela qual as coisas foram feitas. Ex: Pai de Família. 2- Carismática – Os subordinados aceitam as ordens do superior como justificadas, por causa da influência da personalidade e da liderança do superior. Carisma – Qualidade extraordinária, que não pode ser recebido em herança. 3- Autoridade legal ou burocrática – Os subordinados aceitam as ordens dos superiores como justificadas, porque concordam com certos preceitos ou normas que consideram legítimas. Autoridade técnica, meritocrática e administrada. (leis e ordens legais)

10 Profa. Angelica Duarte 10 TIPOS DE SOCIEDADE AUTORIDADE SOCIEDADE EXEMPLO AUTORIDA DE LEGITIMAÇÃO ADMINISTRA TIVO TRADICIONAL Patriarcal e patrimonialista. Conservantismo Clã, Tribo, família sociedade medieval Não é racional. Poder herdado delegado. Baseado no “senhor” Tradição, hábitos, usos e costumes. Forma patrimonial e forma feudal. CARISMÁTICA Personalista, mística e arbitrária. Revolucionaria Grupos revolucion ários, partidos políticos, nações em revolução Não é racional, nem herdada, nem delegável. Baseada no “carisma” Características pessoais (heroísmo, magia poder mental) carismáticas do líder. Inconstante e instável. Escolhido pela lealdade e devoção ao líder e não por qualificações técnicas. LEGAL, RACIONAL OU BUROCRÁTICA Racionalidade dos meios e dos objetivos. Estados modernos, grandes empresas e exércitos Legal, racional, impessoal formal e meritocráti ca Justiça da Lei. Promulgação e regulamentaçã o de normas legais previamente definidas. Burocracia

11 Profa. Angelica Duarte 11 A burocracia, segundo Weber, é baseada em: 1. Caráter legal das normas – é uma organização ligada por normas e regulamentos estabelecidos antes por escrito. 2. Caráter formal das comunicações - é uma organização ligada por comunicações escritas. 3. Divisão do trabalho (racional) – se caracteriza por uma sistemática divisão do trabalho. 4. Impessoalidade nas relações - a distribuição das atividades é feita impessoalmente, ou seja, não considera as pessoas como pessoas e sim, como cargos que elas ocupam. 5. Hierarquia da autoridade – cada cargo inferior deve estar sob o controle e supervisão de um posto superior.

12 Profa. Angelica Duarte 12 6. Rotinas e procedimentos – fixa as regras e norma técnicas para desempenho de cada cargo. 7. Competência técnica e meritocrática – a escolha das pessoas é baseada no mérito e na competência técnica e não em preferências pessoais. 8. Especialização da administração – administradores da burocracia não são donos, acionistas ou proprietários. 9. Profissionalização dos participantes – profissionalização dos participantes. 10. Previsibilidade do funcionamento – a conseqüência desejada da burocracia é a previsibilidade do comportamento dos seus membros.

13 Profa. Angelica Duarte 13 Vantagens da burocracia: 1. Racionalidade 2. Precisão na definição e operação do cargo 3. Rapidez nas decisões 4. Univocidade de interpretação (informação é fornecida apenas a quem deve recebê-la). 5. Uniformidade de rotinas e procedimentos (padronizar) 6. Continuidade da organização (capacidade e competência técnica). 7. Redução do atrito entre as pessoas 8. Constância (mesmo tipo de decisão tomado nas mesmas circunstâncias). 9. Confiabilidade 10- Benefícios para as pessoas nas organizações (trabalho é dividido de maneira ordenada.

14 Profa. Angelica Duarte 14 A burocracia é baseada em: 1. Caráter legal das normas 2. Caráter formal das comunicações 3. Divisão do trabalho. Impessoalidade nos relacionamentos 5. Hierarquização da autoridade 6. Rotinas e procedimentos 7. Competência técnica e meritocracia 8. Especialização da administração 9. Profissionalização 10. Previsibilidade do funcionamento Vantagens da burocracia 1. Racionalidade 2. Precisão na definição do cargo 3. Rapidez nas decisões 4. Univocidade de interpretação 5. Uniformidade de rotinas e procedimentos 6. Continuidade da organização 7. Redução do atrito entre as pessoas 8. Constância 9. Confiabilidade 10. Possibilidade de encarreiramento. Conseqüências previstas: Previsibilidade do comportamento humano Padronização do desempenho dos participantes Conseqüências imprevistas: Disfunções da burocracia: 1. Internalização das normas 2. Excesso de formalismo e papelório 3. Resistência a mudanças 4. Despersonificação do relacionamento 5. Categorização do relacionamento 6. Superconformidade exibição de sinais de autoridade 7. Dificuldades com o cliente. Maior eficiência Ineficiência MODELO BUROCRÁTICO DE ORGANIZAÇÃO

15 Profa. Angelica Duarte 15 Disfunções da Burocracia  Internalizarão das regras e apego aos regulamentos.  Excesso de formalismo e de papelório.  Resistência às mudanças.  Despersonalização do relacionamento (impessoalidade).  Rígida hierarquização de autoridade.  Superconformidade às rotinas e aos procedimentos.  Exibição de sinais de autoridade (quem detém o poder).  Dificuldade no atendimento a clientes e conflitos com o público.

16 Profa. Angelica Duarte 16 Graus da burocratização Excesso de normas e regulamentos Escassez de normas e regulamentos Excessivamente burocratizada: Muito pouco burocratizada:

17 Profa. Angelica Duarte 17 Apreciação Crítica  O excessivo racionalismo – não considera a natureza organizacional e nem o ambiente.  Mecanicismo  Conservantismo da burocracia  Abordagem do sistema fechado.  Ainda continua muito voltada para prescrição de receituários pelos quais o administrador deve lidar com as organizações.  Não inclui a organização informal.

18 Profa. Angelica Duarte 18 Graus de burocratização ESCASSES DE BUROCRATIZAÇÃO  DIMENSÕES  EXCESSO DE BUROCRATIZAÇÃO Falta de especialização, bagunça  DIVISÃO DO TRABALHO  Superespecialização, responsabilidade Falta de autoridade  HIERARQUIA  Autoridade, autocracia e imposição Liberdade excessiva  REGRAS E REGULAMENTOS  Ordem e disciplina Ausência de documentos Informalidade  FORMALIZAÇÃO DAS COMUNICAÇÕES  Excesso de papelório Formalismo Ênfase nas pessoas  IMPESSOALIDADE  Ênfase nos cargos Apadrinhamento  SELEÇÃO E PROMOÇÃO DE PESSOAL  Excesso de exigências DESORDEM  EFICIÊNCIA  RIGIDEZ

19 Profa. Angelica Duarte 19 Teoria Estruturalista

20 Profa. Angelica Duarte 20 Histórico  A Teoria Estruturalista significou o desdobramento da Teoria da burocracia e uma leve aproximação a Teoria das Relações Humanas.  Representa também uma visão bastante crítica da organização formal.

21 Profa. Angelica Duarte 21 Origens da Teoria Estruturalista Oposição entre a Teoria Tradicional e das Relações Humanas: Tornou-se necessária uma posição mais ampla e compreensiva que abrangesse os aspectos que eram considerados por uma e omitidos pela outra e vice-versa. A Teoria Estruturalista pretende ser uma síntese da Teoria Clássica (formal) e da Teoria das Relações Humanas (informal), inspirando-se na abordagem de Max Weber, e até certo ponto nos trabalhos de Karl Marx. 1- Oposição entre a Teoria Tradicional e das Relações Humanas: Tornou-se necessária uma posição mais ampla e compreensiva que abrangesse os aspectos que eram considerados por uma e omitidos pela outra e vice-versa. A Teoria Estruturalista pretende ser uma síntese da Teoria Clássica (formal) e da Teoria das Relações Humanas (informal), inspirando-se na abordagem de Max Weber, e até certo ponto nos trabalhos de Karl Marx. A influência do estruturalismo nas ciências sociais: Sua influência e repercussão no estudo das organizações. 2- A influência do estruturalismo nas ciências sociais: Sua influência e repercussão no estudo das organizações.

22 Profa. Angelica Duarte 22 Necessidade de visualizar a organização com uma unidade social: Uma unidade grande e complexa, onde interagem grupos sociais que compartilham alguns dos objetivos da organização (como a viabilidade econômica da organização), mas que pode incompatibilizar com outros (como a maneira de distribuir lucros da organização). 3- Necessidade de visualizar a organização com uma unidade social: Uma unidade grande e complexa, onde interagem grupos sociais que compartilham alguns dos objetivos da organização (como a viabilidade econômica da organização), mas que pode incompatibilizar com outros (como a maneira de distribuir lucros da organização). Novo conceito de estrutura: O conceito de estrutura é bastante antigo. Estrutura é o conjunto formal de dois ou mais elementos e que permanece inalterado seja na mudança, seja na diversidade de conteúdos, isto é, a estrutura mantém-se mesmo com a alteração de um de seus elementos ou relações. 4- Novo conceito de estrutura: O conceito de estrutura é bastante antigo. Estrutura é o conjunto formal de dois ou mais elementos e que permanece inalterado seja na mudança, seja na diversidade de conteúdos, isto é, a estrutura mantém-se mesmo com a alteração de um de seus elementos ou relações.

23 Profa. Angelica Duarte 23  Estruturalismo é um método analítico e comparativo que estuda os elementos ou fenômenos com relação a uma totalidade, salientando o seu valor da posição.  Da mesma forma como interagem entre si os grupos sociais, também interagem entre si as organizações.

24 Profa. Angelica Duarte 24 1. As organizações  Constituem a forma dominante de instituição da moderna sociedade: São a manifestação de uma sociedade altamente especializada e interdependente, que se caracteriza por um crescente padrão de vida. As organizações permeiam todos os aspectos da vida moderna e envolvem a participação de numerosas pessoas.

25 Profa. Angelica Duarte 25  Cada organização é limitada por recursos escassos, e por isso, não pode tirar vantagens de todas as oportunidades que surgem: daí o problema de determinar a melhor alocação de recursos.  A eficiência é obtida quando a organização aplica seus recursos naquela alternativa que produz melhor resultado.

26 Profa. Angelica Duarte 26   A Teoria Estruturalista concentra-se no estudo das organizações, na sua estrutura interna e na interação com outras organizações.   As organizações são concebidas como unidades sociais (ou agrupamentos humanos) intencionalmente construídas e reconstruídas, a fim de atingir objetivos específicos. (exercito, escolas, hospitais, igrejas, prisões).

27 Profa. Angelica Duarte 27 2. O Homem Organizacional  Enquanto a Teoria Clássica caracteriza o "homo economicus" e a Teoria das Relações Humanas, "o homem social", a Teoria Estruturalista focaliza o "homem organizacional", ou seja, o homem que desempenha papéis em diferentes organizações.  Na sociedade das organizações, moderna e industrializada, aparece a figura do "homem organizacional" que participa simultaneamente de várias organizações.

28 Profa. Angelica Duarte 28 - O homem moderno, ou seja, o homem organizacional, para ser bem sucedido em todas as organizações, precisa ter as seguintes características de personalidade: - O homem moderno, ou seja, o homem organizacional, para ser bem sucedido em todas as organizações, precisa ter as seguintes características de personalidade:  1- Flexibilidade: constantes mudanças que ocorrem na vida moderna, bem como na diversidade dos papéis desempenhados nas diversas organizações.

29 Profa. Angelica Duarte 29 Tolerância as Frustrações: evita o desgaste emocional decorrente do conflito necessário entre necessidades organizacionais e necessidades individuais, cuja mediação é feita através de normas racionais, escritas e exaustivas, que procuram envolver toda a organização. 2- Tolerância as Frustrações: evita o desgaste emocional decorrente do conflito necessário entre necessidades organizacionais e necessidades individuais, cuja mediação é feita através de normas racionais, escritas e exaustivas, que procuram envolver toda a organização. Capacidade de adiar as recompensas: poder compensar o trabalho rotineiro dentro da organização, em detrimento das preferências e vocações pessoais por outros tipos de atividade profissional. 3- Capacidade de adiar as recompensas: poder compensar o trabalho rotineiro dentro da organização, em detrimento das preferências e vocações pessoais por outros tipos de atividade profissional. Permanente desejo de Realização: garantir a conformidade e cooperação com as normas que controlam e asseguram o acesso a posições de carreira dentro da organização, proporcionando recompensas e sanções sociais e materiais. 4- Permanente desejo de Realização: garantir a conformidade e cooperação com as normas que controlam e asseguram o acesso a posições de carreira dentro da organização, proporcionando recompensas e sanções sociais e materiais.

30 Profa. Angelica Duarte 30 A abordagem múltipla utilizada pela Teoria Estruturalista envolve: A abordagem múltipla utilizada pela Teoria Estruturalista envolve: - Tanto a organização formal como a organização informal; - Tanto a organização formal como a organização informal; - Tanto as recompensas salariais e materiais como as recompensas sociais e simbólicas; - Tanto as recompensas salariais e materiais como as recompensas sociais e simbólicas; - Todos os diferentes níveis hierárquicos de uma organização; - Todos os diferentes níveis hierárquicos de uma organização; - Todos os diferentes tipos de organizações; - Todos os diferentes tipos de organizações; - A análise intra-organizacional e análise interorganizacional. - A análise intra-organizacional e análise interorganizacional.

31 Profa. Angelica Duarte 31 1. Organização Formal e Informal  Enquanto a Teoria Clássica se concentrava na organização formal e a Teoria das Relações Humanas somente na organização informal, os estruturalistas tentam estudar o relacionamento entre ambas as organizações: a formal e a informal, dentro de abordagem múltipla.

32 Profa. Angelica Duarte 32  Os estruturalistas não alteram os conceitos da organização formal e informal. (formal tudo o que estiver expresso no organograma como hierarquia, regras, regulamentos, controle de qualidade e informal as relações sociais).  A Teoria Estruturalista tentar encontrar o equilíbrio entre os elementos racionais e não racionais do comportamento humano que constitui o ponto principal da vida, da sociedade e do pensamento moderno.

33 Profa. Angelica Duarte 33 2. Recompensas Materiais e Sociais  O significado das recompensas salariais e sociais e tudo que se inclui nos símbolos de posição (tamanho da mesa ou do escritório, carros da companhia, etc) é importante na vida de qualquer organização.

34 Profa. Angelica Duarte 34  Para as recompensas sociais e simbólicas sejam eficientes, quem as recebe deve estar identificado com a organização que as concede.  Os símbolos e significados devem ser prezados e compartilhados pelos outros, como a esposa, colegas, amigos, vizinhos, etc.

35 Profa. Angelica Duarte 35 3. Os diferentes Enfoques da Organização  As organizações para os estruturalistas podem ser concebidas segundo duas diferentes concepções: Modelo racional da organização: Concebe a organização com um meio deliberado e racional de alcançar metas conhecidas. Os objetivos organizacionais são explicitados (com por exemplo a maximização dos lucros). 1- Modelo racional da organização: Concebe a organização com um meio deliberado e racional de alcançar metas conhecidas. Os objetivos organizacionais são explicitados (com por exemplo a maximização dos lucros).

36 Profa. Angelica Duarte 36 2- Modelo natural de organização: Concebe a organização com um conjunto de partes independentes que, juntas, constituem um todo. O objetivo básico é a sobrevivência do sistema. O modelo natural procura tornar tudo funcional e equilibrado, podendo ocorrer disfunções. A auto-regulação é o mecanismo fundamental que naturalmente governa as relações entre as partes e suas atividades, mantendo o sistema equilibrado e estável ante as perturbações provindas do ambiente externo. Este modelo traz com inevitável aparecimento a organização informal nas organizações. É um sistema aberto tendo como característica a visão focalizada sobre o sistema e sua interdependência com o ambiente. Expectativa de incerteza e de imprevisibilidade. É um sistema aberto tendo como característica a visão focalizada sobre o sistema e sua interdependência com o ambiente. Expectativa de incerteza e de imprevisibilidade.

37 Profa. Angelica Duarte 37 4. Os Níveis da Organização  Assim com o modelo burocrático de Weber, as organizações sofrem uma multiplicidade de problemas que são classificados e categorizados para que a responsabilidade por sua solução seja atribuída a diferentes níveis hierárquicos:

38 Profa. Angelica Duarte 38  Nível Institucional: É o nível mais alto, composto dos dirigentes ou altos funcionários. É também denominado nível estratégico, pois é responsável pela definição dos principais objetivos e das estratégias organizacionais relacionadas a longo prazo.  Nível Gerencial: É o nível intermediário, situado entre o institucional e o técnico, cuidando do relacionamento e da integração desses dois níveis. Uma vez tomadas as decisões no nível institucional, o nível gerencial é o responsável pela sua transformação em planos e programas para que o técnico os execute.  Nível Técnico: É o nível mais baixo da organização. Também denominado nível operacional, é o nível em que as tarefas são executadas, os programas são desenvolvidos e as técnicas são aplicadas. É o nível que cuida da execução das tarefas a curto prazo e segue os programas e rotinas desenvolvidas pelo nível gerencial.

39 Profa. Angelica Duarte 39 Diretores Gerentes e chefes Nível Institucional Nível Técnico Decisões Planos Operações Supervisor es executores Nível gerencial

40 Profa. Angelica Duarte 40 5. A Diversidade de Organizações  A abordagem estruturalista ampliou o campo da análise da organização, a fim de incluir outros tipos diferentes de organizações além das fábricas: organizações pequenas, médias e grandes, públicas e privadas, empresas dos mais diversos tipos (industrias ou produtoras de bens, prestadoras de serviços, comerciais, agrícolas, etc), organizações militares (exército, marinha, aeronáutica), organizações religiosas (igreja), organizações filantrópicas, partidos políticos, prisões, sindicatos, etc.

41 Profa. Angelica Duarte 41  A partir do estruturalismo a administração não ficou mais restrita as fábricas, mas passou a ser entendida a todos os tipos possíveis de organizações. Além disso, toda a organização, a medida que cresce torna-se complexa e passa a exigir um adequada administração

42 Profa. Angelica Duarte 42 6.Análise Interorganizacional  Os estruturalistas além de se preocupar com os fenômenos internos, também se preocupam com os fenômenos que ocorrem externamente nas organizações, mas que afetam os que ocorrem dentro delas, ou seja, os fenômenos internos. Assim, os estruturalistas se baseiam em uma abordagem de sistema aberto e utilizam o modelo natural de organização como base de seus estudos.  A análise organizacional passa a ser feita através de uma abordagem múltipla, ou seja, através das análises intra-organizacional (fenômenos internos) e interorganizacional (fenômenos externos).

43 Profa. Angelica Duarte 43 Objetivos Organizacionais Um objetivo organizacional é uma situação desejada que uma organização tenta atingir; um objetivo é um estado que se procura, e não um estado que se possui. A eficiência geral de uma organização é determinada pela medida em que essa organização atinge seus objetivos.

44 Profa. Angelica Duarte 44 Funções dos objetivos organizacionais: - pela apresentação de uma situação futura indica uma orientação que a organização procura seguir; - os objetivos constituem uma fonte de legitimidade que justifica as atividades de uma organização; - os objetivos servem como padrões para avaliar o êxito da organização; - os objetivos servem como unidade de medida para o estudioso de organizações que tenta verificar e comparar a sua produtividade.

45 Profa. Angelica Duarte 45 Os objetivos são ideais que a organização pretende atingir e transformar em realidade. Dois modelos de organização: - modelos de sobrevivência: quando a organização desenvolve objetivos que lhe permitem simplesmente existir e manter sua produtividade; - modelos de eficiência: desenvolve objetivos que lhe permitem não apenas existir, mas também funcionar dentro de padrões de crescente eficiência.  O estabelecimento de objetivos por uma organização é intencional, é um processo de interação entre a organização e o ambiente.

46 Profa. Angelica Duarte 46 Há cinco categorias de objetivos organizacionais: A) Objetivos da sociedade: o ponto de referência é a sociedade em geral, preenchendo as necessidades da sociedade. Ex: manter a ordem pública. A) Objetivos da sociedade: o ponto de referência é a sociedade em geral, preenchendo as necessidades da sociedade. Ex: manter a ordem pública. B) Objetivos de produção: o ponto de referência é o público que entra em contato com a organização. Ex: serviços a empresas. C) Objetivos de sistemas: o ponto de referência é o estado ou maneira de funcionar da organização. Ex: ênfase nos lucros da organização. D) Objetivos de produtos: o ponto de referência são as características dos bens e serviços produzidos. Ex: ênfase na variedade de produtos. E) Objetivos derivados: o ponto de referência são os usos que a organização faz do poder originado na consecução de outros objetivos. Ex: serviços comunitários.

47 Profa. Angelica Duarte 47 As organizações podem alterar seus objetivos em situações imprevistas. O objetivo de uma organização não é um só, e sim um conjunto de objetivos. Há uma relação íntima entre os objetivos organizacionais e o meio, o que necessita uma constante reavaliação desses objetivos em face das alterações do meio ambiente e da organização. Há uma relação íntima entre os objetivos organizacionais e o meio, o que necessita uma constante reavaliação desses objetivos em face das alterações do meio ambiente e da organização.

48 Profa. Angelica Duarte 48 Ambiente Organizacional  Ambiente é tudo o que envolve externamente uma organização.  Uma organização depende de outras organizações para seguir seu caminho e atingir seus objetivos. Assim, o importante não é somente a análise organizacional, mas também a análise interorganizacional, que está voltada para as relações externas entre uma organização e outras organizações no ambiente.

49 Profa. Angelica Duarte 49  Dois conceitos para a análise interorganizacional:  Interdependência das organizações com a sociedade: toda organização depende de outras organizações e da sociedade em geral para poder sobreviver. Algumas conseqüências da interdependência das organizações são : mudanças freqüentes nos objetivos organizacionais à medida que ocorrem mudanças no ambiente externo e um certo controle ambiental sobre a organização, o que limita sua liberdade de agir.

50 Profa. Angelica Duarte 50  Conjunto organizacional: cada organização ou classe de organizações tem interações com uma cadeia de organizações em seu ambiente, formando um conjunto organizacional.  A organização que serve como ponto de referência é chamada organização focal e seu conjunto organizacional são medidas pelos conjuntos de papéis de seu pessoal que está voltado externamente para o contato ou ligação com outras organizações ( chamado pessoal de fronteira ).

51 Profa. Angelica Duarte 51 Conflitos Organizacionais Os estruturalistas discordam que haja harmonia de interesse entre patrões e empregados (como afirma a teoria clássica) ou de que essa harmonia deva ser preservada pela administração, através de uma atitude compreensiva e terapêutica, nivelando as condutas individuais (como afirma a teoria das relações humanas).

52 Profa. Angelica Duarte 52  Ambas as teorias punham fora de discussão o problema conflito, provavelmente em decorrência de seu caráter prescritivo. Para os estruturalista, os conflitos são os elementos geradores de mudanças e do desenvolvimento da organização.  Conflito significa a existência de idéias, sentimentos, atitudes ou interesses antagônicos e colidentes que podem se chocar.

53 Profa. Angelica Duarte 53 Sempre que se fala em acordo, aprovação, resolução, consentimento deve-se lembrar que essas palavras pressupõem a existência ou a iminência de seus opostos, como desacordo, desaprovação, desentendimento, oposição o que significa conflito. As fontes de conflitos podem ser caracterizadas dentro de um continuum que vai desde uma colisão frontal de interesses e completa incompatibilidade em um extremo, até interesses diferentes, mas não necessariamente incompatíveis em outro extremo.

54 Profa. Angelica Duarte 54  Conflito e cooperação são elementos integrantes da vida de uma organização. As teorias administrativas anteriores ignoraram completamente o problema conflito cooperação. Hoje consideram-se o conflito e a cooperação como dois aspectos da atividades social, estando inseparavelmente ligados na prática.  O pensamento administrativo tem se preocupado profundamente com os problemas de obter cooperação e de sanar conflitos.

55 Profa. Angelica Duarte 55  Existe uma relação de mútua dependência entre conflitos e mudanças, pois as mudanças precipitam conflitos e os conflitos geram inovações.  O conceito de conflito e dilema permite uma compreensão dos processos de mudança gerados internamente dentro de uma organização. Enquanto o conflito representa um choque de interesses antagônicos, o dilema representa uma situação em que se deseja atender a dois interesses inconciliáveis entre si: o atendimento de um dos interesses impede o atendimento do outro.

56 Profa. Angelica Duarte 56 Apreciação Crítica Teoria da Crise  A Teoria Estruturalista pode ser denominada “Teoria de Crise” por ter mais a dizer sobre os problemas e patologias das organizações complexas do que propriamente a respeito de sua normalidade.  Teoria de transição a mudança – todo campo está em crescimento acelerado.

57 Profa. Angelica Duarte 57 Apreciação Crítica  Convergência de várias abordagens divergentes (tenta ampliar e integrar a Teoria Clássica, Relações Humanas e Burocracia).  Ampliação da Abordagem – Ênfase total na organização.  Dupla tendência teórica – integrativa e conflito.  Inadequação das tipologias organizacionais (limitadas).


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