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A FORMAÇÃO DO PROFESSOR E AS TECNOLOGIAS DE INFORMÁTICA NA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS Mestrando Valdinei Marcolla – Bolsista CAPES Orientadora Profª.

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1 A FORMAÇÃO DO PROFESSOR E AS TECNOLOGIAS DE INFORMÁTICA NA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS Mestrando Valdinei Marcolla – Bolsista CAPES Orientadora Profª Dra. Tania Maria Esperon Porto Pelotas, 17/03/2004 (vmarcolla.fae@ufpel.edu.br) UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE EDUCAÇÃO – FaE PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO MESTRADO EM EDUCAÇÃO

2 OBJETIVOS DA PESQUISA OBJETIVO GERAL  verificar como alunos e professores dos cursos de Licenciatura da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), lidam com as tecnologias de informática (computador e a Internet) nos Laboratórios de Informática da Graduação (LIGs) sediados nos Institutos de Ciências Humanas, Ciências Biológicas e Física e Matemática. OBJETIVOS ESPECÍFICOS  analisar qual o papel da informática nos cursos de Licenciatura  constatar a relação dos sujeitos (entre si) nos laboratórios;  verificar a função dos LIGs na vida acadêmica das Licenciaturas da UFPel;  compreender como acontece a relação entre os sujeitos e as tecnologias de informática no contexto dos LIGs.

3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA RELAÇÃO EDUCAÇÃO E TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO MORAN (2000):  Ampliação do espaço e do tempo na sala de aula através da comunicação presencial e virtual (educação à distância); KENSKI (2001, 2003):  Transformação do ambiente tradicional da sala de aula (desinteressante e com pouca interação entre professor e aluno) em um espaço de participação e produção de conhecimento;  Formação do professor para lidar crítica e pedagogicamente com as TICs ; PORTO (1998, 2003):  Um modelo de educação que estabeleça comunicação (mediação) entre professor e aluno, conhecimento e realidade, levando em consideração as TICs;  Inserção das TICs na perspectiva de mudança no contexto da sala de aula, indo além do uso das mesmas como ferramenta e/ou recurso tecnológico;

4 METODOLOGIA ABORDAGEM DE PESQUISA QUALITATIVA:  Relação dinâmica entre os sujeitos (e suas subjetividades) com a realidade (mundo real); TIPO ETNOGRÁFICA  Os dados são mediados pelo instrumento humano, o pesquisador, que vivencia o dia-a-dia do campo de pesquisa;

5 METODOLOGIA INSTRUMENTOS DE PESQUISA QUESTIONÁRIO VIRTUAL  Perguntas disponibilizado à professores e alunos das Licenciaturas da UFPel; OBSERVAÇÃO DE CAMPO  Vivencia do dia-a-dia nos LIGs dos Institutos de Ciências Humanas, Ciências Biológicas e Física e Matemática; ENTREVISTA SEMI-ESTRUTURADA  Com dez professores e quinze alunos (de diferentes cursos de Licenciatura) selecionados a partir dos seguintes critérios: disponibilidade para a pesquisa, uso dos laboratórios, semestre de atuação e interesse pela temática;

6 RESULTADOS DA PESQUISA LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA DA GRADUAÇÃO DA UFPEL: REFLEXO DO “ABANDONO” DA UNIVERSIDADE PÚBLICA CHAUÍ (2001); SILVA Jr. (2003); CARVALHO, (2003):  O Estado afasta-se de forma gradual da responsabilidade do financiamento público do ensino superior; AMARAL (2001):  O Estado mantém os salários de professores e funcionários (ativos e inativos) e deixado a manutenção das ferramentas que dão suporte ao ensino, pesquisa e extensão em segundo plano; RISTOFF (2001):  “Matador Silencioso” da Educação Superior;

7 ALUNOS DE GRADUAÇÃO EM LICENCIATURA X COMPUTADORES NOS LIGs DA UFPEL 2003 LIGsAlunos Matric. Comp. por LIG Média (al/comp) Comp. com Internet Média (al/comp/Int) ICB(*)1861117537 IFM(**)2555515 ICH(***)93781178 TOTAL137824571876 FONTE: Dados de alunos matriculados foram coletados junto ao material produzido pela universidade (UFPel em números 2003). Quanto ao número de computadores as informações foram coletadas nos próprios LIGs. NOTA: As médias apresentadas na tabela foram todas, quando necessário, arredondadas para baixo. (*) Instituto de Ciências Biológicas (Dados referentes ao curso de Ciências Biológicas). (**) Instituto de Física e Matemática (Dados referentes aos cursos de Física e Matemática). (***) Instituto de Ciências Humanas (Dados referentes aos cursos de História, Geografia, Ciências Sociais, Filosofia e Pedagogia). RESULTADOS DA PESQUISA

8 TECNOLOGIAS DE INFORMÁTICA NO CONTEXTO EDUCACIONAL: UMA ANÁLISE A PARTIR DA ÓPTICA DE PROFESSORES E ALUNOS UNIVERSITÁRIOS  Para 90% dos entrevistados (alunos e professores) a inserção das tecnologias de informática no meio escolar é “importantíssimo” ;  Em contrapartida 70% dos professores entrevistados não costumam usá-las e quando o fazem é para projetar conteúdos através do data-show ou demonstrar alguma experiência ;

9 RESULTADOS DA PESQUISA DISCUTINDO A CONTRADIÇÃO A contradição segundo professores é reflexo basicamente da “...grande dificuldade em reservar o LIG...” [e, principalmente], “... por ser esse um espaço muito precário, com computadores lentos e de difícil instalação de Software.” (Professor de Historia, Ciências Humanas). Um desses professores também coloca que; “...percebo o computador no curso de Pedagogia como processador de texto... então tem aluno que entrega trabalho que eu estou vendo que foi feito no computador... Internet? Rarissimamente... nunca... no curso de Pedagogia, quase não percebo isso... não tem... alguma ou outra aluna que diz assim, ah professora eu me interessei pelo assunto e fui na Internet e achei um monte de coisa... isso é raro, tem uma ou outra que fala isso... mas não é comum... (Professora de Psicologia, Faculdade de Educação)

10  Os outros 30% tentam utilizar as tecnologias de informática e os LIGs no dia-a-dia, para atividades de ensino e pesquisa; Uma professora que utiliza o LIGs como ambiente de ensino, aponta que a dificuldade está basicamente na forma como funcionam os laboratórios, pois segundo essa “... instalamos um programa e trabalhamos a primeira aula e no outro dia quando fomos para a segunda aula os dados, ou até mesmo o programa, já havia sido desinstalado e por isso não conseguíamos fazer o trabalho andar”. (Professora do Curso de Química – Licenciatura e Bacharelado). A professora também afirma que se torna difícil trabalhar com os alunos, pois “... muitos não sabem nem ligar o computador... eles têm medo de apertar o botão e tenho que, antes de tudo, ensiná-los a fazer isso”. RESULTADOS DA PESQUISA

11 VISÃO DOS ALUNOS  Para cerca de 85% dos alunos tornou-se impossível pensar a formação, intra e extra escolar, sem o uso do computador e de suas ferramentas. “... eu não vivo sem Internet... uso para fazer pesquisa, entregar trabalhos e manter contato com professores e colegas...”. (Aluno do curso de Letras – Habilitação em Espanhol).  Outros estudantes ainda não sentem tanta necessidade do computador e da Internet. Eles vêem esses instrumentos tecnológicos como uma nova possibilidade de pesquisa, de estudo e comunicação (e-mail), sem ser algo vital para o dia- a-dia na educação. RESULTADOS DA PESQUISA

12  Contradições teóricas e práticas de professores e alunos do cursos de licenciatura, no que se refere a uso e importância das tecnologias de informática;  Contradição entre dados oficiais e realidade dos LIGs; Palavras de um dos professores entrevistados: “... a UFPel tem uma fachada, nós estamos num prédio que as portas se abrem [referindo-se à unidade das Ciências Humanas]... a UFPel tem uma cara, consegue isso... consegue laboratórios... [mas não tem professores para dar aula] e temos que tapar buracos... mas ai, isso não aparece... Então eu acho que os laboratórios também são um problema e eu acho que isso é uma coisa a ser dita... tem uma coisa que é de fachada mas não tem de fato. Falando metaforicamente, tem aquilo que tu olha, mas tu não conhece a interioridade da coisa”. (Professora A da área de Ciências Humanas). CONSIDERAÇÕES FINAIS

13 REFERÊNCIAS CATANI, A. M.; OLIVEIRA, J. F. A universidade pública no Brasil: identidade e projeto institucional em questão. In: TRINDADE, H. (Org.). Universidade em ruínas: na república dos professores. 3ª edição, Petrópolis, RJ: Vozes/ Porto Alegre, RS: CIPEDES, 2001. p. 179-190. CHAUÍ, M. A universidade em ruínas. In: TRINDADE, H. (Org.) Universidade em ruínas: na república dos professores. 3ª edição, Petrópolis, RJ: Vozes/ Porto Alegre, RS: CIPEDES, 2001. p. 211-222. KENSKI, V. M. Em direção a uma ação docente mediada pelas tecnologias digitais. In: BARRETO, R. G. (Org). Tecnologias educacionais e educação a distância: avaliando políticas e práticas. Rio de Janeiro: Quartet, 2001. p. 74-84. _______. Tecnologias e ensino presencial e a distância. Campinas, SP: Papirus, 2003. MORAN, J. M.; MASETTO, M. T.; BEHRENS, M. A. Novas tecnologias e mediação pedagógica. Campinas, SP: Papirus, 2000. PORTO, T. M. E. Educação para a mídia/pedagogia da comunicação: caminhos e desafios. In: PENTEADO, H. D.(Org.). Pedagogia da comunicação: teorias e práticas. São Paulo: Cortez, 1998. p. 23-50. PORTO, T. M. E. A comunicação na escola e a formação do professor em ação. In: _______. (Org.). Redes em construção: meios de comunicação e práticas educativas. Araraquara, SP: JM, 2003. p. 79- 110. SILVA Jr. J. dos R.; CARVALHO, C. P. de F. Novas faces da educação superior no Brasil: neopragmatismo institucionalizado. In: Eccos Revista Científica, São Paulo, v. 5, n. 1, p. 11-38, jun. 2003.


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