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EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS UM DESAFIO PARA A DOCÊNCIA Elisabete Souza Neto, Luciane Czerwinski, Maristela Antônia Samberg, Nádia Rosele Becker PEAD/

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Apresentação em tema: "EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS UM DESAFIO PARA A DOCÊNCIA Elisabete Souza Neto, Luciane Czerwinski, Maristela Antônia Samberg, Nádia Rosele Becker PEAD/"— Transcrição da apresentação:

1 EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS UM DESAFIO PARA A DOCÊNCIA Elisabete Souza Neto, Luciane Czerwinski, Maristela Antônia Samberg, Nádia Rosele Becker PEAD/ UFRGS Introdução: O presente trabalho foi desenvolvido durante o 7º semestre do curso de Pedagogia/ EAD/ UFRGS, na interdisciplina Educação de Jovens e Adultos. O objetivo principal desse estudo foi estabelecer parâmetros de análise e reflexão sobre o fazer pedagógico na EJA, relacionando a teoria de autores como Marta Kohl e Paulo Freire às efetivas práticas e realidades nesse segmento da Educação. Metodologia: Ao longo do semestre 2009/2, constituímos em nosso grupo um ambiente de colaboração e interação. Entre nossas estratégias estavam o estudo da teoria proposta pela interdisciplina e a construção de um ambiente virtual comum para explanação dos aprendizados. Além disso, trabalhamos através de observação da práxis nas escolas que possuem EJA e entrevistas com o corpo docente. Resultados: Discussão: Na reflexão dos professores entrevistados ficou evidente que enfrentar o cansaço, no caso daqueles que trabalham, manterem-se concentrados nas aulas, encontrarem um bom emprego no cotidiano, são as maiores dificuldades dos alunos jovens e adultos. Além destas, acontecem também dificuldades como condições financeiras, alimentação, falta de rotina de horário para ir à escola (muitas vezes as empresas não liberam). Todos estes fatores dificultam o aprendizado dos conteúdos propostos pelo professor. Ainda, podemos grifar a falta de interesse pelos estudos por parte dos mais jovens, o jovem tem o pensamento mais momentâneo, querendo terminar logo simplesmente para "se livrar" dessa obrigação. Não podemos esquecer que a Educação de Jovens de Adultos representa um ideal político libertário intenso. Aliar esse papel político à prática pedagógica requer uma habilidade técnica sensível por parte do professor, que deve preparar-se para ministrar aulas para Jovens e Adultos e não apenas aplicar métodos ultrapassados ou descontextualizados, utilizados em classes infantis. O aluno de EJA traz uma bagagem de conhecimentos e experiências diferenciada, valorizar esse aspecto e conduzir o trabalho por meio de temas que envolvam tal realidade torna o aprendizado mais viável e significativo dentro da sua vivência, para que ele possa vir a adquirir condições efetivas de melhora e/ou transformação da realidade. “A educação de jovens e adultos busca desenvolver o senso crítico quando se faz a análise da realidade concreta necessitando que o educando seja um sujeito cognoscente, num movimento de superação do senso comum pelo conhecimento mais crítico “em torno do mundo e de si no mundo e com ele” (FREIRE, SP, 2005, p. 17). Conclusões: Para que possamos estabelecer com clareza a funcionalidade da EJA, é fundamental refletir sobre o seu público, suas características e especificidades. Tal reflexão servirá de base para a elaboração de processos pedagógicos específicos para esse público. Segundo Marta Kohl, a Educação de Jovens e Adultos refere-se não apenas a uma questão etária, mas, sobretudo de especificidade cultural, ou seja, embora se defina um recorte cronológico, os jovens e adultos aos quais se dirigem as ações educativas deste campo educacional não são quaisquer jovens e adultos, mas uma determinada parcela da população. Considerar a heterogeneidade desse público, quais seus interesses, suas identidades, suas preocupações, necessidades, expectativas em relação à escola, suas habilidades, suas vivências, torna-se de suma importância para a construção de uma proposta pedagógica. É fundamental perceber quem é esse sujeito com o qual lidamos para que os conteúdos a serem trabalhados façam sentido, tenham significado, sejam elementos concretos na sua formação, instrumentalizando-o para uma intervenção significativa na sua realidade. É muito importante que o professor esteja atento à utilização dos dados que demonstrem os interesses dos alunos, para desenvolver suas atividades de forma mais significativa. Referências: OLIVEIRA, Marta Kohl de. Jovens e adultos como sujeitos de conhecimento e aprendizagem. Revista Brasileira de Educação, Set./Out./Nove./Dez. 1999, n. 12, p. 59-73. FREIRE, Educação de adultos: algumas reflexões. In: GADOTTI, M.; ROMÃO, J.E. (orgs.) Educação de jovens e adultos: teoria, prática e proposta. 7.ed. São Paulo: Cortez, 2005. FREIRE, Paulo. A dialogicidade – essência da educação como prática da liberdade. In: _____. Pedagogia do Oprimido. 40ª edição. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005. p.89-101. As maiores dificuldades dos alunos jovens e adultos em sala de aula e no cotidiano de sua vida: Elementos fundamentais para que o trabalho na EJA seja bem- sucedido: Características do aluno da EJA:


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