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PublicouAna do Carmo Leal Penha Alterado mais de 8 anos atrás
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Gauchesca Antonio Augusto Coronel Cruz Canto agora nestes versos com meu grito entusiasmado a lida e o povo gaúcho neste rincão abençoado.
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Quero falar do chimarrão do churrasco e do gaiteiro, da linda prenda cheirosa e do ginete faceiro.
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Das tropas cruzando as coxilhas na toada mansa do tropeiro, nos tombos nas domas renhidas e do galpão hospitaleiro. Canto o minuano cortante, o poncho amigo e o laço a disparada da ema e a boleadeira cortando o espaço.
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Exalto a história dessa gente valente, simples e altiva que tem a liberdade como semente brotando da terra nativa.
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Sendo farrapo, chimango, maragato ou peleador no Paraguai são os rebentos deste Rio Grande os filhos honrando o pai Canto um tempo iluminado pelas faíscas das adagas, pela prata dos arreios e pelos olhares das amadas.
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Um tempo de muitas distâncias vencidas num lombo tobiano; das frescas sangas de pedras e das noites no chão pampeano. Vendo a tapera silenciosa sinto um aperto no peito, lembrando o fio do bigode e outras tradições de respeito.
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E me vem uma nostalgia infinita dessa vida gaudéria e passada uma amarga solidão sem consolo como a perda da mulher amada. Mas, sigo alimentando o braseiro e ao patrão do céu peço, sincero, que proteja este mundo campeiro e o grito do quero-quero. Fim
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