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FISIOTERAPIA PREVENTIVA
SAÚDE DO IDOSO
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População idosa Censo IBGE: 1995 1999 - +14,5% *Entre 1996 e 2020:
760% idosos *em 60 anos 11ª 7ª (mais de 60 anos) (CREM, 1995; Chaimowicz, 1998) Expectativa de vida: início séc. XX – 33,7 anos; hoje: 70 e 80 anos
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Idoso A partir dos 60 ou 65 anos Idosos jovens: 65 a 74 anos
Muito idosos: a partir dos 75 anos Envelhecimento biológico Envelhecimento psicológico
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Envelhecimento biológico
Processo natural, dinâmico, progressivo e irreversível, que provoca no organismo alterações bioquímicas, morfológicas e fisiológicas Diminuição da capacidade individual de adaptação ao meio ambiente Suscetível às doenças
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Envelhecimento biológico
Diminuição da massa muscular e da densidade óssea Perda da força muscular Deficiência da agilidade, da coordenação motora, do equilíbrio, da mobilidade articular Perda das funções hepática e renal Rigidez das cartilagens, dos tendões e dos ligamentos
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Envelhecimento biológico
Redução da capacidade termoreguladora Maior trabalho ventilatório aos esforços Menor número e tamanho dos neurônios Diminuição da condução nervosa
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Envelhecimento psicológico
Dificuldade do idoso em adaptar-se às mudanças físicas e sociais advindas do processo de vida e dos choques provocados pela interação com uma sociedade pouco tolerante
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Osteoporose
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OSTEOPOROSE - CONCEITO
"Osteoporose é uma doença esquelética sistêmica caracterizada por diminuição da massa óssea e deterioração da microarquitetura do tecido ósseo, levando a um aumento na fragilidade óssea e consequente aumento no risco de fraturas". (WHO-1994)
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OSTEOPOROSE - EPIDEMIOLOGIA
Problema de Saúde Pública (Raisz, 1997) Morbidade Fraturas Mortalidade (Chrischielles, 1994; Norris, 1992) Custo 20 milhões 200 milhões de indivíduos *Entre 1996 e 2020: 760% idosos *em 60 anos 11ª 7ª (mais de 60 anos) (CREM, 1995; Chaimowicz, 1998)
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OSTEOPOROSE - EPIDEMIOLOGIA
QUEDAS 30% idosos comunidade/ano 1 queda 10 a 20% 2 ou + quedas (Tinetti, 1988; Graafmans, 1996) 30% M diagnóstico Osteoporose Epidemia de Fraturas Osteoporóticas (Looker, 1995; Melton, 1995) Menos 5% quedas fraturas M Pós-Men: 16% fratura quadril M Pós-Men: 40% algum tipo fratura OP na vida (Kanis - WHO, 1994;Black, 1992) Mortalidade após 1 ano de fratura: 12 a 40% (Baudoin, 1996; Wolinsk, 1997)
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OSTEOPOROSE - EPIDEMIOLOGIA
FRATURAS E CUSTO Mundo: 1,7 milhões quadril em 1990 2050: 6 milhões (Genant -WHO, 1999) USA: fraturas/ano vertebrais: quadril: punho: $: 10 bilhões de dólares/ano (CDC, 1993) Município de Marília (SP): fraturas de quadril 90,21/ F - 70a 25,46/ M - 70a (dados semelhantes aos EUA e Suíça) (Komatsu, 1998) Não há estimativas do custo
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OSTEOPOROSE Estratégia Global para Prevenção e Controle da OSTEOPOROSE: prevenção, tratamento e vigilância. (Genant - WHO, 1999)
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Fatores de Risco - Osteoporose:
OSTEOPOROSE - Pico de Massa Óssea Determinado: Fatores genéticos Fatores hormonais Fatores do Estilo de Vida (20%) Ingestão de cálcio (Ruiz, 1995; Rubin, 1999; Baran, 1990) fumo e uso anticoncepcional - controverso (Law, 1997; Slemenda, 1989; Mazess, 1991) álcool e café (Laitinen, 1993; Hansen, 1994) Atividade física (Snow, 1996; Ruiz, 1995; Cooper, 1995; Aloia, 1988) Fatores de Risco - Osteoporose: mulheres, raça branca ou asiática, idade avançada, menopausa precoce, amenorréia, corticosteróide, história familiar
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OSTEOPOROSE - Fraturas Osteoporóticas
Quadril: doloroso, hospitalização, taxa de mortalidade alta, difícil recuperação Vertebral: dor aguda e/ou crônica, pouca hospitalização, mortalidade baixa, qualidade de vida comprometida (Hall, 1999) Antebraço: Colles, dolorosa
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FISIOTERAPIA EM OSTEOPOROSE
Prevenção Primária Prevenção Secundária DMO Prevenção de Quedas Estilo de Vida Fraturas Osteoporóticas Prevenção terciária Reabilitação Pós-fratura
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Prevenção Primária Mudanças nos fatores do estilo de vida
Ingestão de cálcio (Ruiz, 1995; Rubin, 1999; Baran, 1990) fumo e uso anticoncepcional - controverso (Law, 1997; Slemenda, 1989; Mazess, 1991) álcool e café (Laitinen, 1993; Hansen, 1994) Atividade física (Snow, 1996; Ruiz, 1995; Cooper, 1995; Aloia, 1988) Jamal, 1999: Estudo prospectivo - 1 ano 669 M pré-menopausa (18 a 35 anos) Educação: leite, cálcio e vitamina D Jones, 1999: Estudo prospectivo - 1 ano 263 M pré-menopausa Educação: cálcio e atividade física
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Mudanças no estilo de vida
Prevenção Secundária Prevenção da perda de massa óssea quando a doença já foi diagnosticada ou quando a perda é evidente (mecanismos pouco conhecidos) Mudanças no estilo de vida Prevenção de Quedas
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Associação entre exercícios de fortalecimento muscular e de endurance.
Exercício X DMO Protocolo ideal: Associação entre exercícios de fortalecimento muscular e de endurance. Tipo: Fortalecimento muscular ( carga e repetição) Whalen, 1988: magnitude carga mais importante do que o número de ciclos Snow-Harter, 1992: sem diferença estatística entre grupo endurance e o grupo FM Intensidade: 40 a 80% RM - 3 séries de 8 a 20 Frequência: 3x/semana Duração: 20 a 45 minutos
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Exercício X DMO Tipo: Endurance ( repetição e carga) Intensidade:
Exercícios de alto impacto: exercícios que produzem força igual ou 2x o peso corporal (pular - 3,29 xPC; correr no lugar - 2,47xPC). Correr - 60 a 85% Rmax Exercícios de baixo impacto: força igual ou menor a 1,5 x o peso corporal (andar devagar - 1,19xPC; andar rápido - 1,49xPC) Burr, 1983: DMO- impacto 1,5 xPC Grove, 1992: DMO - impacto < 1,5 xPC suficiente Frequência: 3x/semana Duração: 20 minutos a 1 hora
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PREVENÇÃO DE QUEDAS
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incapacidade AVDs e AVPs FRATURAS OSTEOPORÓTICAS
35% 55% fraturas mobilidade incapacidade AVDs e AVPs medo de cair depressão qualidade de vida calçados PREVENÇÃO FRATURAS OSTEOPORÓTICAS
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QUEDAS Fatores de risco para que uma queda ocorra – RISCO FORTE (Nevitt, 1997) Idade avançada (80 anos ou mais) Sexo feminino Déficits de equilíbrio História de quedas Dano cognitivo Fraqueza muscular dos membros inferiores e de preensão palmar Imobilidade Marcha lenta com passos curtos Doença de Parkinson Uso de sedativos, hipnóticos, ansiolíticos e polifarmácia
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QUEDAS Fatores de risco para que uma queda ocorra – RISCO MODERADO (Nevitt, 1997) Sedentarismo ou hiperatividade física Déficits de equilíbrio (testes quantitativos dinâmicos) Anormalidades qualitativas da marcha Limitação ou dor em quadril ou joelhos Anormalidade nos pés Diminuição da acuidade visual Depressão ou ansiedade, demência Artrite AVC Incontinência urinária Uso de anti-depressivos
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QUEDAS Fatores de risco para que uma queda ocorra – RISCO FRACO (Nevitt, 1997) Déficits de equilíbrio (testes quantitativos estáticos) Reflexos patelares ou plantares prejudicados Tempo de reação lento Percepção visual de profundidade ou sensibilidade ao contraste diminuídas Erro de percepção visual Diminuição da sensibilidade nos MMII Sinais cerebelares, piramidais e extra-piramidais Hipotensão postural Drogas cardiovasculares
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QUEDAS Levando-se em consideração esses fatores etiológicos, há vários mecanismos pelos quais a atividade física poderia influenciar sobre os fatores de risco de quedas e de fraturas, como um melhor desempenho na força muscular, equilíbrio, estabilidade postural, coordenação, marcha e mobilidade.
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Prevenção de quedas Estudos recentes têm encontrado efeitos benéficos no risco de quedas (especialmente exercícios equilíbrio e FM MMII) Alguns exercícios podem aumentar o risco de quedas (grande intensidade e duração)
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Exercícios X Equilíbrio
Solo: Tai Chi, exercícios específicos, caminhada/ treino de marcha, FM, alongamento, treino de transferências, visual biofeedback (Tinett, 1994; Lord, 1995; Hamman, 1992; Lord, 1993; Lord, 1996) Água (Lord, 1993) Frequência: 2 a 3x/semana Duração: 10 a 36 semanas
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Problema de Saúde Pública
Fisioterapia (Exercícios de fortalecimento, aeróbicos e de equilíbrio; educação - fatores de risco ambientais, quedas, proteção articular, exercícios domiciliares) Problema de Saúde Pública Silencioso Atenção e Cuidados Expectativa de Vida QUALIDADE DE VIDA
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Atividade Física Fortalecimento muscular
Melhora da estabilidade postural e do equilíbrio Melhora da função cardiovascular Melhora da flexibilidade corporal e da amplitude de movimento Aumento da auto-estima e da confiança
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