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HANSENÍASE
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ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS
Doença infecto-contagiosa; Evolução lenta; Sinais e sintomas dermato-neurológicos; Lesões de pele e nervos periféricos; Olhos, mãos e pés.
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AGENTE ETIOLÓGICO. Mycobacterium leprae ou Bacilo de Hansen;
Alta infectividade e baixa patogenicidade; Fonte de infecção: homem.
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MODO DE TRANSMISSÃO Via: vias aéreas superiores;
Período de incubação: longo (2 a 7 anos); Todas as idades (menos comum nas crianças); Ambos os sexos (homem>mulheres). Risco de doença é influenciado por: Condições individuais, níveis de endemia, condições socioeconômicas e condições precárias de vida (agrupamentos populacionais).
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MODO DE TRANSMISSÃO DA HANSENÍASE
O modo exato de transmissão ainda é desconhecido; A forma mais aceita é a transmissão por CONTATO entre pacientes bacilíferos que não estejam em tratamento e pessoas sãs, através das VIAS RESPIRATÓRIAS.
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Como é transmitida a Hanseníase?
M.leprae Seres humanos Como é transmitida a Hanseníase? A transmissão da Hanseníase se dá através da respiração. A fonte de contágio é um portador de hanseníase multibacilar que não esteja em tratamento. Meio ambiente A Hanseníase pode ser curada. O tratamento com a poliquimioterapia mata a bactéria e interrompe a disseminação da doença
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O que é a hanseníase? Doença infecciosa crônica, causada por uma bactéria Mycobacterium leprae; Afeta principalmente a pele e os nervos periféricos; Progride lentamente com um período médio de incubação de 3 anos. epiderme derme nervo subcutâneo
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O que é hanseníase? Hanseníase tem cura.
Pode afetar todas as idades e ambos os sexos. A detecção precoce dos casos, o tratamento com a poliquimioterapia podem evitar a instalação de incapacidades e deformidades na Hanseníase Os portadores de Hanseníase podem ter uma vida normal Hanseníase tem cura.
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CONTEXTO BIOPSICO-SOCIAL
Estigma e preconceitos
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HANSENÍASE A hanseníase afeta a humanidade desde tempos bíblicos.
Ocorre em todos os continentes. Está associada a uma imagem terrível na memória da humanidade – ESTIGMA relacionado à LEPRA: mutilação, rejeição e exclusão social.
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PAÍSES MAIS ENDÊMICOS DE HANSENÍASE Detecção de casos novos
Prevalência (casos por ) Detecção de casos novos (casos por ) Índia (3,8) (55,2) Brasil (4,6) (24.,1) Myanmar (2,3) (22,1) Madagascar 8.662 ( 5,4) 8.445 (53,0) Nepal 7.984 (3,4) 8.020 (34,4) Moçambique 7.834 (4,0) 6.617 (33,6) TOTAL (3,9) (49,2) Fonte: Relevé Epidemiologique Hebdomadaire, nº 1,4 Janvier 2002
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O Brasil ocupa o 2° lugar do mundo em número absoluto de casos de hanseníase, sendo o 1° das Américas. É uma doença endêmica em todo o território nacional. META: ELIMINAÇÃO
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Prevalência/10mil habitantes
5,1 – 15,0 3,1 – 5,0 1,1 – 3,0 0,1 – 1,0 < 0,1 1998
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DIAGNÓSTICO DE HANSENÍASE
O diagnóstico da hanseníase é CLÍNICO, baseado em sinais e sintomas. Pode-se usar, subsidiariamente, exames complementares, como a baciloscopia ou a biópsia.
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HANSENÍASE: RISCOS A mortalidade na hanseníase não é considerada importante; O que é relevante é fazer o DIAGNÓSTICO PRECOCE para PREVENIR as seqüelas !
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HANSENÍASE: RISCOS DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO TARDIOS êê
SEVERAS INCAPACIDADES FÍSICAS E SOCIAIS
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CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS DA HANSENÍASE
Lesões cutâneas com alteração de sensibilidade Comprometimento de troncos nervosos periféricos, e perda da sensibilidade em palmas e plantas Baciloscopia positiva OMS/MS
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Podem ser claras, vermelhas ou acobreadas
Como diagnosticar hanseníase? Lesões cutâneas de hanseníase: Podem ser claras, vermelhas ou acobreadas
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Podem aparecer em qualquer local do corpo e são persistentes
Como diagnosticar hanseníase? Lesões cutâneas de hanseníase: Podem aparecer em qualquer local do corpo e são persistentes
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Podem ser planas ou elevadas Geralmente não doem e não coçam
Como diagnosticar hanseníase? Lesões cutâneas de hanseníase: Podem ser planas ou elevadas Geralmente não doem e não coçam
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Não tem sensibilidade ao calor, dor ou toque
Como diagnosticar hanseníase? Lesões cutâneas de hanseníase: Não tem sensibilidade ao calor, dor ou toque
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Como diagnosticar hanseníase? Lesões cutâneas de hanseníase:
Nódulos eritematosos ou cor da pele, ou espessamento difuso, brilhante, liso da pele.
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Principais nervos periféricos acometidos na Hanseníase
O ulnar, o tibial posterior e o fibular são os nervos mais freqüentemente comprometidos na hanseníase. O comprometimento nervoso é observado quando houver: Espessamento Dor espontânea ou à palpação Alteração da função sensitivo-motora da área de inervação. Facial Auricular Radial Mediano Ulnar Radial cutâneo Fibular Tibial posterior
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HANSENÍASE - ANESTESIA
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Como classificar a hanseníase?
A hanseníase pode ser classificada em paucibacilar ou multibacilar de acordo com o número de lesões cutâneas
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COMO CLASSIFICAR A HANSENÍASE?
CLASSIFICAÇÃO OPERACIONAL: PAUCIBACILAR (PB): de 01 a 05 lesões MULTIBACILAR (MB): mais de 05 lesões
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HANSENÍASE TUBERCULÓIDE
O grau de resistência ao bacilo é grande. Essa forma caracteriza-se por máculas ou placas em pequeno número, forma e tamanho variados, bem delimitadas e de tom castanho, podendo ser cheias ou apresentando um bordo mais ou menos elevado e o centro plano e hipocrômico. Há alterações acentuadas de sensibilidade nas lesões e pode haver acometimento de troncos nervosos superficiais ou profundos, mas, geralmente, em pequeno número. A baciloscopia é negativa.
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HANSENÍASE TUBERCULÓIDE
HANSENÍASE TUBERCULÓIDE Placa ovalar bem delimitada, eritêmato-acastanhada (pardacenta), com o centro plano, eritêmato-hipocrômico.
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HANSENÍASE DIMORFA O grau de resistência ao bacilo é intermediário e espectral. Há casos que são muito semelhantes aos tuberculóides tanto do ponto de vista clínico; Nos dimorfos, a cor das lesões assume um tom ferruginoso característico e o comprometimento dos nervos periféricos, em geral, é grande, provocando incapacidades graves.
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HANSENÍASE VIRCHOVIANA
Na pele, as lesões são polimorfas, numerosas, em geral de limites imprecisos. Há comprometimento também das mucosas, nervos, articulações, ossos e de órgãos como fígado, baço, gânglios, testículos e olhos. A baciloscopia é sempre positiva .
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TRATAMENTO CLÍNICO
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Esquemas de poliquimioterapia
Tratamento de adulto / PB - Dose supervisionada: rifampicina e dapsona Dose auto-administrada: dapsona Tratamento completo: 6 blisteres (6 meses) Tratamento de adulto/MB - Dose supervisionada: rifampicina, clofazimina e dapsona Dose auto-administrada: dapsona e clofazimina Tratamento completo: 12 blisteres (12 meses) Gravidez e aleitamento materno não contra-indicam a administração da poliquimioterapia !
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TRATAMENTO Os esquemas PQT/OMS recomendados levam à CURA !
O tratamento é GRATUITO e feito em regime AMBULATORIAL ! NÃO HÁ necessidade de internação! Para o tratamento nas unidades de atenção básica NÃO HÁ necessidade de especialistas ou de equipamentos sofisticados ! O paciente em tratamento PODE CONVIVER COM a família, no trabalho e na sociedade sem qualquer restrição!
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LESÕES NEUROLÓGICAS DA HANSENÍASE
Lagoftalmo unilateral - Paralisia do músculo orbicular das pálpebras, inervado por um ramo do nervo facial. É freqüente a lesão também do nervo trigêmeo, levando à anestesia da córnea.
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LESÕES NEUROLÓGICAS DA HANSENÍASE
Paralisia do nervo ulnar - Amiotrofia total da eminência hipotênar, parcial da tenar, com comprometimento do ramo superficial do músculo flexor curto e do adutor do polegar, paralisia dos músculos interósseos e dos dois últimos lumbricais, causando a "garra" do ulnar. Há anestesia na área inervada pelo ulnar e alterações de fibras simpáticas.
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LESÕES NEUROLÓGICAS DA HANSENÍASE
Paralisia dos nervos ulnar e mediano - Todos os músculos intrínsecos estão comprometidos. É característico o aplanamento completo da eminência tênar, levando ao aspecto de "mão simiesca". Esses nervos são mistos e, portanto, há sempre lesões das fibras sensitivas alterando a sensibilidade nas palmas e lesões de fibras autonômicas, causando hipo ou anidrose.
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LESÕES NEUROLÓGICAS DA HANSENÍASE
Paralisia do nervo radial - Aspecto de "mão caída", devido à paralisia dos músculos extensores da mão. Há também alterações sensitivas no dorso da mão.
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LESÕES NEUROLÓGICAS DA HANSENÍASE
Amiotrofias devidas ao comprometimento dos nervos ulnar e mediano; ulcerações traumáticas e fissuras devidas ao distúrbio de sensibilidade; e há também ressecamento das palmas das mãos.
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LESÕES NEUROLÓGICAS DA HANSENÍASE
Paralisia do nervo fibular - O nervo fibular inerva todos os músculos da loja ântero-externa da perna, responsáveis pela dorsi-flexão do pé e sua eversão. Esse nervo, quando lesado, leva ao pé "eqüino varo" ("caído" e voltado para dentro). As alterações da sensibilidade não são importantes.
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LESÕES NEUROLÓGICAS DA HANSENÍASE
Paralisia do nervo fibular Esse nervo inerva todas as estruturas da planta e do interior do pé. Na foto, observam-se duas úlceras com bordos calosos (males perfurantes plantares), devidas à insensibilidade na planta do pé; à retração dos artelhos e ao afinamento da planta pela paralisia e amiotrofia dos músculos intrínsecos; e a pele lisa e seca devida às alterações das fibras autonômicas que inervam as glândulas sudoríparas.
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DIVULGAÇÃO MACIÇA divulgar maciçamente os sinais, sintomas e a cura da hanseníase para a população geral envolvendo grupos especiais como: Voluntários Amigos da Escola Pastoral da Criança Forças Armadas Movimento de Pacientes Presídios Conselhos Regionais de Medicina, Enfermagem, Fisioterapia, Terapia Ocupacional, Farmácia, etc Outros.
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