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PROVAS DE FUNÇÃO RENAL.

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Apresentação em tema: "PROVAS DE FUNÇÃO RENAL."— Transcrição da apresentação:

1 PROVAS DE FUNÇÃO RENAL

2 1) Néfrons: unidades funcionais dos rins.

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4 2) Formação da Urina: 0,4 a 2 L/dia.
Glomérulo: filtração  ULTRAFILTRADO (mesma composição do plasma, ausência de moléculas de  PM). 170 a 200 L/ 24 h. TCP: 60 a 80% do ultrafiltrado são reabsorvidos junto com Na+, Cl-, HCO3-, Ca2+, PO43-, outros íons, glicose e AA’s.

5 EXCREÇÃO = FILTRAÇÃO – REABSORÇÃO + SECREÇÃO
Alça de Henle: reabsorvidos Na+ e Cl-, sem água  URINA DILUÍDA. TCD: reabsorção de água (controlada pelo ADH), Na+ (ação da aldosterona) e HCO3-, secreção de íons orgânicos, K+ e H+. EXCREÇÃO = FILTRAÇÃO – REABSORÇÃO + SECREÇÃO

6 3) Funções dos rins Função excretora: eliminar do organismo a maioria dos produtos finais indesejáveis do metabolismo e excesso de substâncias inorgânicas ingeridas na alimentação, assim como medicamentos. Ex: uréia, creatinina e ácido úrico (compostos nitrogenados não-protéicos); AA’s; sódio; potássio; cloreto; água; etc.

7 Função reguladora: os mecanismos de reabsorção e secreção diferenciais, localizados no túbulo de um néfron, são os efetores da regulação. Função endócrina: Primária  Renina, Eritropoietina, vitamina D. Secundária  ADH (Hormônio antidiurético), Aldosterona, PTH (paratormônio).

8 4) Testes da Função Renal
Avaliação do estado do rim inclui o exame de: Funções do néfron de filtração glomerular; Capacidade de secreção de compostos particulares endógenos ou exógenos; Capacidade de reabsorção dos rins para água e eletrólitos (concentradora).

9 4.1) Avaliação da Função Glomerular
4.1.1) CLEARENCE (DEPURAÇÃO) RENAL e TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR Definido como o volume de sangue ou plasma limpo (depurado) de uma substância por unidade de tempo, sendo expressa matematicamente por: D = U x V / P

10 D: depuração. Em unidades de mL de plasma depurados de uma substância por minuto.
U: concentração urinária de uma substância em mg/dL. V: taxa de fluxo urinário em mililitros por minuto. P: concentração plasmática da substância em mg/dL.

11 Para a medida ser realizada com precisão, a substância a ser analisada deve ter as seguintes características: Não ser reabsorvida nem secretada pelos túbulos renais; Ser estável na urina durante um período de coleta de 24 h; Nível plasmático constante; Disponibilidade no organismo; Fácil análise bioquímica. Inulina, 51Cr-EDTA, 125I-iodotalamato, 99mTc-DTPA podem ser infundidos e usados para medir a TFG, porém a creatinina é a mais utilizada na prática.

12 4.1.2) DETERMINAÇÃO DOS COMPOSTOS NITROGENADOS NÃOPROTÉICOS
) Creatinina # Depuração de Creatinina Creatinina é formada espontaneamente a partir da creatina e fosfocreatina.

13 1 a 2% da creatina muscular são transformadas por dia em creatinina.
Quantidade de creatinina endógena produzida é proporcional à massa muscular; portanto, varia com a massa corporal magra, idade e o sexo. A taxa de eliminação em qualquer pessoa, na ausência de doença renal, é relativamente constante e correlaciona-se com a produção endógena. Variações interindividuais tendem a ficar abaixo de 15% de dia para dia.

14 # Utilidade Clínica Depuração é um indicador da taxa de filtração glomerular (TFG) produção endógena, liberada nos líquidos corporais numa taxa constante, níveis plasmáticos permanecem dentro de limites estreitos. Não detecta precocemente as nefropatias uma vez que se eleva na corrente sanguínea quando já houve perda de 50% da função renal.

15 Como demora a aumentar na circulação, a presença de altos níveis séricos sugere cronicidade.
É usada para determinar a extensão da lesão dos néfrons em doenças já conhecidas níveis proporcionais a severidade da doença. Avaliar a possibilidade da administração de medicamentos que podem atingir altos níveis se a filtração estiver reduzida.

16 # Determinação Medida da depuração de creatinina é executada pela obtenção de uma amostra de urina de 4, 12 ou 24 horas, e também uma amostra de sangue dentro do período da coleta da urina. O volume de urina é medido, a taxa de fluxo urinário calculada (mL/min) e a dosagem de creatinina é executada no plasma e na urina (mg/dL ou mg/mL).

17 Valores de Referência:
Soro: Mulheres: 0,5 - 1,1mg/dL; Homens: 0,6 - 1,2 mg/dL Urina: Mulheres mg/kg peso/24h; Homens mg/Kg peso/24h Depuração de Creatinina: Mulheres: mL/min/1,73m2 Homens: mL/min/1,73m2

18 Exemplo: Sexo = masculino Creatinina no soro (mg/dL)= 1,08 Creatinina na urina (mg/dL)= 109 Volume de 24 horas= 1500 mL Peso = 70 Kg Altura = 175 cm SC = 1,85 m2 SC (m2)= 0,0072 x (altura(cm)0,725) x (peso(Kg)0,425) Resposta: 98,5 mL/min/1,73 m2 superfície corporal.

19 ) Uréia Principal produto metabólico nitrogenado do catabolismo protéico nos seres humanos, responsável por mais de 75% do nitrogênio não-protéico excretado. Mais de 90% são excretadas pelos rins, sendo filtrada livremente pelos glomérulos.

20 # Utilidade Clínica Uma ampla variedade de doenças renais, com diferentes permutações de lesão glomerular, tubular ou vascular, pode causar um aumento na concentração de uréia no plasma (AZOTEMIA).

21 Tipos de Azotemia: Azotemia Pré-renal Ex.: redução da perfusão renal (Desidratação, choque). Azotemia Renal Ex.: glomerulonefrites, necrose tubular. Azotemia Pós-renal Ex.: cálculos renais, tumores compressivos da bexiga e obstruções de origem prostática. A taxa de uréia se encontra reduzida na insuficiência hepática aguda e na inanição. Valores de Referência Soro: 15 – 40 mg/dL; Urina: 26 – 43 g/ volume de 24h

22 ) Ácido Úrico Principal produto do catabolismo dos nucleosídeos purínicos, adenosina e guanosina. Maior parte das purinas excretadas como ácido úrico na urina surge da degradação endógena, apesar das purinas de origem alimentar serem transformadas diretamente em ácido úrico.

23 Nível renal: (1) filtração glomerular de teoricamente 100% do ácido úrico plasmático; (2) porção inicial do TCP reabsorção de 98 a 100% (3) porção final do TCP secreção (4) TCD reabsorção. Balanço final = excreção de 6 a 12% da quantidade filtrada.

24 # Utilidade Clínica Hiperuricemia: concentração plasmática acima de 7,0 mg/dL nos homens e de 6,0 mg/dL nas mulheres. Causas: defeitos enzimáticos específicos, renovação aumentada de ácidos nucléicos, retenção renal (insuficiência renal, terapias por fármacos, chumbo). Conseqüência  Gota: precipitação de cristais de urato nas articulações.

25 Valores de Referência: Soro:
Homens: 2,5 – 7 mg/dL Mulheres: 1,6 – 6 mg/dL Urina: 250 – 750 mg/urina 24 h

26 4.2) PROVAS DE FUNÇÃO TUBULAR
4.2.1) Densidade: Avaliar a capacidade tubular de concentração da urina, ou seja, reflete a capacidade tubular renal de adequar o volume de água corporal.

27 Isostenúria (d = 1,010 a 1,030): densidade urinária normal.
Hiperstenúria (d > 1,030): densidade anormalmente alta com concentração de solutos por perda ou privação de água. Hipostenúria (d < 1,010): densidade anormalmente baixa devido à incapacidade dos túbulos renais concentrarem a urina. Ex.: Nefrite crônica.

28 4.2.2) Osmolalidade: Medida do número de partículas ou íons osmoticamente ativos por unidade de solução.

29 4.2.3) Proteinúria Proteinúria (+) e albuminúria (-)  proteinúria tubular Proteinúria (+) e albuminúria (+)  proteinúria glomerular 4.2.4) Glicosúria e aminoacidúria não explicada Glicose (+) e aminoácidos (+)  lesão tubular

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