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CAMPANHA DA FRATERNIDADE ECUMÊNICA - CFE

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Apresentação em tema: "CAMPANHA DA FRATERNIDADE ECUMÊNICA - CFE"— Transcrição da apresentação:

1 CAMPANHA DA FRATERNIDADE ECUMÊNICA - CFE
2016

2

3 Lema: “Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca” (Am 5,24).

4 Tema: Casa comum, nossa responsabilidade. Visando o cuidado com a criação e a luta pela justiça.

5 Objetivo Geral: “assegurar o direito ao saneamento básico para todas as pessoas e empenharmo-nos, à luz da fé, por políticas públicas e atitudes responsáveis que garantam a integridade e o futuro de nossa Casa Comum”. – Isso requer um esforço comum e união entre sociedade civil e poder público no planejamento e prestação de serviços e de cuidados.

6 Objetivos específicos
1-Unir as Igrejas e pessoas de boa vontade. 2-Estimular o conhecimento da realidade local. 3-Incentivar o consumo responsável. 4-Apoiar, incentivar e cobrar o Plano Municipal de saneamento. 5- Acompanhar a elaboração do plano. 6- Desenvolver a consciência que políticas publicas se torna realidade pelo trabalho e esforço em conjunto. 7- Denunciar a privatização dos serviços de saneamento. 8- Desenvolver a compreensão da relação entre ecumenismo, fidelidade a proposta cristã e envolvimento com as necessidades humanas básicas.

7 4ª ecumênica (2000, 2005 e 2010). O CONIC - assume João 17,21. O testemunho ecumênico na contramão de todo proselitismo cuidando da criação – centro: Jesus – casa comum. O atual modelo de desenvolvimento está ameaçando a vida. É preciso promover a justiça climática, cuidado e denunciar , é a missão que Deus nos confiou.

8 A CFE será internacional.
Alemanha – Misereor: organização dos bispos católicos para cooperação e desenvolvimento, integrou-se nesse mutirão.

9 Em 2015 intensivou a discutição sobre as mudanças climáticas.
Duas ações expressam o compromisso dos cristãos: 1- o Conselho Mundial de Igrejas (CMI) que denuncia a ação destrutiva do atual modelo de desenvolvimento, sendo urgente a superação; 2- a Encíclica “Laudato Si” – voz profética.

10 E por que discutir sobre saneamento básico no Brasil?
O abastecimento de água potável, o esgoto sanitário, a limpeza urbana, o manejo de resíduos sólidos, o controle de meios transmissores de doenças e a drenagem de águas pluviais são medidas necessárias - saúde e vida dignas - ligado à erradicação da pobreza e da fome - justiça ambiental é parte integrante da justiça social.

11 E por que discutir sobre saneamento básico no Brasil?
O relatório “Progresso no Saneamento e Água Potável – Atualização e Avaliação dos ODMs 2015” da UNICEF e da OMS, 2,4 Bilhões ficaram sem acesso ao saneamento melhorado No Brasil temos lei que estabelece as Diretrizes nacionais para o saneamento básico - exercer o controle social sobre ações de sua execução.

12 PRIMEIRA PARTE – VER.

13 1-Ver nossa Casa Comum Compromisso cristão: envolvido- necessidades básicas do ser humano. Momento crucial - vida no planeta terra - assumamos as responsabilidades das escolhas feitas - chamados a cuidar (Am 5,24).

14 2- Entendendo o saneamento básico
Serviços públicos de abastecimento de água, o manejo adequado dos esgotos sanitários, das águas pluviais, dos resíduos sólidos, o controle de reservatórios e dos agentes transmissores de doenças. Ainda a justiça social e Ambiental.

15 Saneamento básico é o conjunto de serviços, infra-estruturas e instalações físicas, educacionais, legais e institucionais: - Abastecimento de água potável; - esgotamento sanitário: coleta, transporte, tratamento e disposição final (esgotos sanitários); - limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos: coleta, transporte, transbordo, tratamento, tratamento e destino final: lixo domestico, hospitalar, industrial,.... - drenagem e manejo das águas pluviais urbanas – evitar enchentes (Lei n /07 – art 3);

16 Saneamento básico - Articulação entre saneamento básico e as políticas de desenvolvimento urbano (combate a pobreza, proteção ambiental, promoção da saúde) – Lei n /07, art. 2, &6º. - Essencial à vida humana e à proteção ambiental (construir a justiça - pobres).

17 A resolução n. 64/292, de 28 de julho de 2010, da assembleia da ONU, reconhece o direito à água e à disposição do esgoto sanitário como algo essencial dos direitos humanos.

18 3- Saneamento básico e saúde
Consequências de condições precárias: diarréia (a 2ª causa de morte de crianças ate 5 anos – do mundo), cólera, hepatite e febre tifóide. Uma criança morre a cada 2,5 minutos.

19 4- Urgência do saneamento básico no Brasil
Muito lento existe muita desigualdade regional. Dados do SNIS – Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento básico – 2013: 82% água tratada; 100 milhões não possuem coleta de esgotos (39% tratado). É despejado o equivalente a 5000 piscinas olímpicas de esgoto sem tratamento.

20 PNAD – Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios de 2013, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE): 10,6% dos domicílios do Brasil não tem serviço público de coleta de resíduos sólidos domiciliares; 0,4 % não tem eletricidade.

21 Em 2013 – 340 mil internações por infecções gastrointestinais (2
Em 2013 – 340 mil internações por infecções gastrointestinais (2.135 mortes). 100 % da população com esgotos sanitários – redução de 74,6 mil internações. As tarifas pesam mais sobre os pobres (proporção). O governo quer universalizar até 2033 (80-90 foi perdida).

22 5- O saneamento básico e o direito à moradia saudável
No Brasil existem ate condomínios de luxo que não cumprem as regras, bairros com deficiências favelas e cortiços com esgoto a céu aberto.

23 A moradia adequada - DUDH de 1948
A moradia adequada - DUDH de O acesso a moradia inclui redes de água, saneamento básico, gás e energia elétrica, transporte público, limpeza e localização adequada. OBS. 1 milhão necessidades a céu aberto; 4000 crianças morrem falta de água potável e SB; na America Latina as pessoas têm mais acesso ao celular que ao banheiro.

24 6- Saneamento básico, cidades e resíduos
“Ranking do saneamento” do Instituto Trata Brasil de 2015 – 26 capitais e Brasília lançaram milhões de metros cúbicos de esgotos na natureza.

25 Os mais pobres: mais gastam com transporte, menos saúde e escolas de baixa qualidade, domicílios 76% têm problemas de qualidade da construção; no meio rural existem locais com péssimas condições de moradia – 16% analfabetos e 83% ensino fundamental.

26 RESÍDUOS – LIXO Toneladas diárias; geramos 1 Kg por dia; São Paulo 12 a 14 mil toneladas diária; as 13 maiores cidades do Brasil 31,9% do lixo.

27 DEFINIÇÕES Lixão ou vazadouro a céu aberto: deposito do lixo bruto; Aterro controlado: diariamente o lixo é coberto por uma camada de terra após o despejo; Aterro sanitário: Solo adequado e acompanhado por técnico e operacional permanentes;

28 LIXO - DADOS DO IBGE – 2010 - 50,8% foram levados para os lixões;
- 21,5% para aterros controlados; - 27,7% para aterros sanitários; 72,3% são depositados de forma inadequada.

29 Os aterros e lixões recebem todos os tipos de lixo –(São 2
Os aterros e lixões recebem todos os tipos de lixo –(São cidades); 15% dos domicílios não tem coleta de lixo e 20 mil toneladas de lixo no Brasil são jogados na rua e rios. Os orgânicos 69% do total,são 14 milhões de toneladas de sobras de alimentos. (19 milhões de pessoas poderiam se alimentar – Manaus - alimentar 100 mil pessoas).

30 Na África, como Gana, receberam resíduos eletrônicos gerados na America do Norte e Europa. Em , portos brasileiros receberam (hospitalares da Europa). Lixo atômico – deveria ser blindado e “colocado longe de seres vivos”. Falta de drenagem e manejo das águas pluviais e construções em áreas de risco (deslizamentos e enchentes).

31 7- Saneamento básico para além da cidade
Dados do IBGE – zona rural - 29,9 milhões de pessoas - 8,1 milhões de domicílios; - Água - 42% têm água canalizada. - Esgoto - 5,2% possuem coleta de esgoto; 28% fossa séptica; 49% têm banheiro ligado a fossas rudimentares; 17% os dejetos são jogados a céu aberto; 52,9% fossas rudimentares ou curso d’água; 13% não usam nenhuma solução. - Lixo – 23,4% contam com coleta; 7,2% coleta numa caixa estacionaria; 69,4% não contam com esse serviço.

32 Essa realidade é fruto de uma história concentração de terra e escravidão. Conhecer a dinâmica atual é fundamental para definição de políticas pública rural sustentável e saudável, dispersão - escassez de recursos aplicados.

33 Dados do Plano Brasil em Miséria
16,2 milhões situação de extrema pobreza, 7,6 milhões da zona rural (25% da população rural). Acabam consumindo água contaminada, disposição final imprópria do lixo, atividades agropecuárias e industriais que contaminam a água – positivo é programa um milhão de cisternas (estiagem de 1300 municípios no Brasil). A Lei n /2007 não define os investimentos (meio rural).

34 8- Saneamento básico e água potável, uma relação vital
Água no planeta - 0,007% está disponível para o consumo humano; o Brasil tem 12% da água doce do mundo; 70% da água doce do Brasil está na região norte.

35 Dados do IBGE de 2009 – 60% da água tratada é desperdiçada.
É preciso pensar na reutilização da água do tratamento de esgoto e utilização da água de chuva; educação ambiental (readequação industrial de peças hídricas); fragilidade e limites da terra e da água, a dependência do ar, da água, da luz e calor.

36 9- Saneamento básico e produção industrial
A geração e o controle de resíduos são diretamente relacionados à conservação, à proteção do meio ambiente e aos serviços de saneamento - ainda despejados na natureza – impacto: a chuva acida, destruição da camada de ozônio, resíduos gasosos - asma, enfisema, ...

37 10- Saneamento básico e produção de lixo doméstico
É urgente diminuir o volume de lixo, para tanto: planejar compras, usar sacolas retornáveis, evitar embalagens descartáveis, comprar produtos não descartáveis e cozinhar somente o que vai consumir – coleta seletiva.

38 A resolução n. 275, de 25/04/2001, do conselho nacional do meio ambiente indica as cores: Azul-papelão; vermelho-plástico; amarelo-metal; cinza-não reciclável, misturados ou contaminados; branco-saúde; roxo-radioativo; marrom-orgânico; laranja-perigosos; preto-madeira.

39 11- Saneamento básico e esgoto sanitário
Em 2014 o estudo “Benefícios da Universalização do Saneamento Básico Brasileiro”, feito pelo instituto Trata Brasil e o Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), cerca de 300 mil pessoas se afastaram do trabalho por diarréias e perderam 900 mil dias de trabalho. Dados: 37% do Sudoeste e 27,1% do nordeste. No ano 2012 foram gastos R$ 1,112 bilhão em horas pagas.

40 As crianças são as mais atingidas - universalização do acesso à coleta de esgoto e água tratada traria uma redução de 6,8% no atraso escolar.

41 12- Saneamento básico e regionalização
Enorme diferença: São Paulo, Minas Gerais e Paraná têm mais municípios bem atendidos; privar grupos de pessoas de serviços básicos pelo fato de não serem proprietários legais constitui crime e agressão a humanidade.

42 13- Saneamento básico na legislação brasileira
A constituição de 1988, Art. 21, inciso XX, estabelece como competência da União instituir diretrizes para saneamento básico e, no Art. 200, inciso IV estabelece competência do SUS participar da formulação da política e da execução das ações de saneamento básico.

43 A Lei Nacional de Saneamento Básico (LNSB) – Lei n. 11
A Lei Nacional de Saneamento Básico (LNSB) – Lei n , de 5 de janeiro de Propõe o controle social em quatro funções de gestão: Planejamento, regulação, prestação e fiscalização. Ainda prevê que cada município deve elaborar o seu plano municipal de saneamento básico (PMSB) de forma participativa, conforme decreto n /2014, em consonância com o Nacional.

44 A lei exige que seja regulado por uma Agência Reguladora, independente econômica, jurídica e politicamente. (tarifas possíveis a população). O PMSB deve ser revisado a cada quatro anos. A vigência do PLANSAB é de 20 anos, orçamento é de R$ 508, 45 Bilhões.

45 A Lei n , de 02 de agosto de 2010, institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos - os princípios, objetivos, instrumentos e diretrizes.

46 Seria bom se todos pudessem dizer: “Na minha casa tem tudo
Seria bom se todos pudessem dizer: “Na minha casa tem tudo. O terreno da minha casa é legalizado, ninguém virá despejar-me. Não há esgoto a céu aberto na rua onde moro e a coleta de lixo é feita todos os dias. Minha casa é limpa. A qualidade do material usado no teto, no piso e banheiro não é de luxo, mas é bom. A água encanada de boa qualidade chega ate a torneira da pequena cozinha. Temos energia elétrica, canais de televisão. É fácil ter transporte bom, barato e de qualidade, correio e telefone. Assim, me sinto uma pessoa respeitada, a quem são garantidos os direitos fundamentais para viver com dignidade”.

47 SEGUNDA PARTE – JULGAR

48 1-“Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca”. (Am 5,24)
No ano 2005 o CONIC reuniu-se na cidade de Berna, na Suíça, onde assumiu um manifesto conjunto em favor da água como direito humano e bem público - humanidade grande família.

49 Os textos bíblicos tratam da relação das pessoas entre si, com o próximo e com o próprio Deus e a natureza, percebida como dom de Deus, a ser cuidado com gratidão e respeito.

50 O reinado de Jeroboão II (782-753 a. C. ) prosperidade
O reinado de Jeroboão II ( a.C.) prosperidade. Favorecia este sistema de concentração de riqueza e terra, surgindo a desigualdade e a degradação ambiental. O profeta Amos denuncia (Am 5, 21-25; Is 1,11; 32,18; Os 6,6; Mq 6,8). Garantir direitos essenciais para a vida humana e do planeta, são parte fundamental dessa justiça (Os 4,1-3).

51 Isaias 58,6-8 proclama que a justiça e a fidelidade a Deus se revelam em “desatar os laços provenientes da maldade, desamarrar as correias...”, implica o cuidado uns com os outros e com os dons da natureza.

52 2- Saber cuidar do ambiente e das pessoas
A harmonia do ser humano com o meio ambiente símbolo de vida (Gn 2,6). Sermos jardineiros (Gn 2,15). A natureza como fonte de vida (Ap 22,1-2). Água limpa símbolo da vida digna, presente e presença de Deus (Ex 17,6; Jo 4,14).

53 Vejamos algumas atitudes do povo da Bíblia
- Organizar a comunidade para que resolvam seus problemas (Ex 18, 13-27); - Manter a limpeza do acampamento (Dt 23, 13-14); nas cidades era comum o lixo nas ruas (Is 5, 25), A imagem do inferno, lembrava o deposito de lixo da cidade de Jerusalém (Mc 8, 48); - manter limpa e pura as cisternas (Lv 11, 36); Moises torna as águas amargas potáveis (Ex 15, 23-25).

54 - Saber comer alimentos bons (Gn 1, 11-12); evitar o desperdício (Jo 6,12); o profeta purifica a comida (2Rs 4, 38-41); - Repartir com os pobres (Dt 24, 19-22; 23, 25); - Cuidar das árvores dos bosques (Lv 19, 25; Ap 22,2; Dt 20,19; Jz 4, 4-5); - Respeitar e remunerar bem o trabalho alheio (Dt 24, 14-15; Tg 5, 1-6; Lv 16); - Saber descansar (Ex 20, 8-11; Lv 25, 2-7; Mq 4,4).

55 3- Saneamento básico e prática da justiça
Lema Amós 5,24, o profeta compara a prática da justiça com uma fonte que jorra água limpa, a justiça aponta para nossa relação com Deus, o próximo, meio ambiente e conosco mesmos.

56 Água é um bem limitado edeve ser usada com muita responsabilidade - gerações posteriores (garantir o acesso). O profeta denuncia que os ricos construíram suas ricas mansões à custa do meio ambiente (Am 4, 1-3; 6, 1-7). O profeta Amos condena um luxo irresponsável, o papel da religião é cuidar do bem estar das pessoas (Am 5, 21-27) e devem educar para o bem comum;

57 e Oséias lembra que os religiosos devem instruir corretamente o povo de Deus (Os 4, 1-3; 4, 4-10); Deus não se agrada com pomposas cerimônias quando elas desviam a atenção do povo (Os 6,6; Mt 5, 6-7);

58 Jesus: aponta para solidariedade Mt 25, 35-36; a todos vida digna Mt 5,20;Vivemos em uma sociedade que privilegia o individualismo e consumismo, e somos chamados a refazer nossas relações sociais e ambientais seguindo Jesus (Gl 3,28) e cuidar do próximo por inteiro (Mt 25,40). E pelo batismo somos chamados a viver como família (Cl 3,11).

59 4- Ouvindo as diversas tradições
Amós anuncia a justiça. Jesus também anuncia a justiça. Que envolve relações entre humanos e meio ambiente, e os cristãos tem uma grande contribuição a dar em parcerias com todos.

60 Papa Francisco: a “O amor cheio de pequenos gestos e de cuidado mutuo, civil e político, manifestando-se em todas as ações que procuram construir um mundo melhor. O amor social é a chave para o desenvolvimento autêntico: para tornar a sociedade mais humana, mais digna da pessoa, é necessário revalorizar o amor a vida social – nos planos políticos, econômico, cultural – fazendo dele a norma constante e suprema do agir” (LS n ).

61 Na EG n. 215 é o lamento dos bispos das Filipinas: insetos que desapareceram, os pássaros, Deus nos queria criaturas especiais, rios com cor de sangue após a chuva, como pode os peixes nadar em esgotos.

62 O pastor Frank Tiss, que trabalhou com o povo Kulina (Brasil), nosso coração fica perto daquilo que tem mais valor - coração “está grudado” no outro. O Pastor Dietrich Bonhoeffer ( ) afirmava: o desafio para o cristão é o empenho na oração e na prática da justiça. No Tibete, o 14º Dalai Lama: “A compaixão e o amor não são meros luxos. São fundamentais para a sobrevivência da espécie”.

63 No século VI a. C., Lao Tse, (Taoísmo): “Aqueles que tem maior poder e riqueza tratam o planeta como algo a ser possuído , a ser usado e abusado, mas o planeta é um organismo vivo e cada um de nós é uma parte desse organismo”. As religiões de matriz africana - tudo tem vida e que tudo esta ligado a tudo. O ar e a água ligam todas as coisas. Sem folhas não tem orixás e sem água não tem Axé.

64 Como estamos desenvolvendo a tarefa de “cultivar e guardar” o mundo que é a nossa grande casa comum? Fica claro que a fidelidade a Deus precisa se manifestar na preservação de tudo é preciso lembrar que não basta bom discurso, o importante é entrar em ação.

65 TERCEIRA PARTE – AGIR

66 1-Viver a Campanha da Fraternidade Ecumênica
Fortalece os espaços de convivência entre diferentes Igrejas (Jo 4; Mc 8,1-9). O primeiro passo é em direção aos nossos irmãos e irmãs – conhecer.

67 “Casa comum: nossa responsabilidade” é um tema que nos orienta a atuarmos coletivamente (PMSB). Não depende apenas do poder público, responsabilidades - diferenciadas: o poder público deve realizar obras de infraestrutura; implementar PMSB, garantir a limpeza pública com coleta seletiva do lixo; e nós como cidadãos cuidarmos do espaço onde moramos (Am 5,24).

68 2- Vamos conhecer algumas atitudes que podemos assumir?
2.1 Conhecer a realidade – iniciativas NA SUA CASA - Uso da água – economia – qual vício mudar? - Você sabe se esgoto coletado é tratado? - Você denuncia quando vê desperdício (vazamento) de água? - Ao sair de um cômodo iluminado, apaga a luz? - Você desperdiça alimentos? - Qual destino você dá ao óleo de cozinha? - Qual cuidado com lixo produzido em sua casa? Você faz reciclagem do lixo orgânico? - Tem cuidado em usar produtos de limpeza biodegradáveis?

69 NO BAIRRO - Há rede de água tratada. - Há coleta regular de lixo
NO BAIRRO - Há rede de água tratada? - Há coleta regular de lixo? - Há vazamentos constantes de água nas ruas? - Os vizinhos conversam sobre água e esgoto? - Vocês cobram providência das autoridades? - Na área onde você mora existe rede de esgoto e todas as casas estão ligadas? - A prefeitura faz coleta seletiva?

70 NA SUA CIDADE - Como está a distribuição de água? É de qualidade? - Há estações de tratamento do esgoto ou ele é jogado in natura nos rios? - Existem cooperativas populares de reciclagem? Você conhece essas cooperativas? - O tratamento de água e esgoto é público, privatizado ou terceirizado? Quando há aprovação de projeto de construção de imóvel, o esgoto sanitário é levado em consideração?

71 2.2 Participar Saneamento básico não é um problema apenas de técnico, não se pode delegar. É urgente que nos engajemos em conselhos - desenvolver a dimensão ética de nossa prática com relação a saúde.

72 2.3 Educar para a sustentabilidade
Implica adotar práticas simples: - Ao tomar banho ou escovar os dentes não deixar água correndo; - Apagar luzes; - Separar o lixo; - Manter o quintal limpo; - Descartar adequadamente: pilhas, remédios vencidos, embalagens de agrotóxicos e produto eletrônico; - Acumule roupas para usar melhor a máquina e reutilize a água para lavar calçada;

73 - Guardar água da chuva (reservatórios); - Não usar água potável para lavar carro e calçada,... - Conecte sua casa à rede de esgotos; - Estimule conversa sobre o tema; - Preparar nossas liturgias levando em consideração o meio ambiente – cuidado da criação; - Precisamos ainda, de programas educacionais nas escolas públicas e particulares.

74 3- Conhecer as estruturas legais existentes
Há uma década foi criado o Ministério das Cidades, e nele, a Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental. A Lei n /2007 é o marco legal que orienta essa política. Temos todas as condições legais para universalização do saneamento.

75 Para universalização é necessário:
Concluir o ciclo de implementação da nova política pública - PMSB seguindo o PLANSEB (para isso é fundamental a participação social); Exigir uma efetiva coordenação institucional da política de SB; Garantir que a política de SB seja plenamente contemplatada (água, esgoto, lixo e drenagem); Compreender que SB tema ver com justiça, por isso, garantir recursos (prevenção de doenças); SB só poderá ocorrer se houver uma profunda e ampla participação da população.

76 4- Saneamento básico e privatização
O governo federal disponibilizou recursos significativos - universalização desse serviço, isso, desperta o interesse de grandes corporações do setor financeiro (lucro). O repasse dos serviços a grupos financeiros podem gerar situações sociais injustas - seguem a lógica do retorno do capital.

77 Parcerias público-privadas (PPP) - a empresa é remunerada pelo governo ou combinada uma tarifa e cobrada do usuário (isso precisa ser bem avaliado: se atendem a demanda? Preços coerentes com o serviço? Há espaço para participação cidadã? Para avaliar o serviço: acesso universal, integralidade, equidade, preço da tarifa, qualidade do serviço e participação.

78 5-Ir além do urbano Zona rural, indígenas, quilombolas e ribeirinhos; o que exige além do processo de educação projetos adequados. O desafio é aumentar o nível de participação (envolve novos modelos de gestão).

79 6-Assumir responsabilidades com o espaço onde se habita
Lavar o carro e calçada, queimar folhas e mato, reciclar o lixo e uso da energia elétrica.

80 7-Agir nos espaços urbanos condominiais
Os condomínios geram uma quantidade grande de detritos, para tanto é necessário: o manejo local dos resíduos; organizar pequena estação de coleta e tratamento de esgoto; garantir a separação dos resíduos recicláveis.

81 8- Reuso: uma palavra mágica!
Principalmente da água. - A água usada em processos industriais reutilizando no mesmo processo de produção; - Água do banho capturada e usada no sanitário; - Água do esgoto tratada pode ser utilizada para regar jardins públicos.

82 9- Uso da água de chuva Pode ser utilizada, menos para ingerir.

83 10- Canalizar as águas da chuva
Criar grandes cisternas nos bairros (e outros), para utilizar água para reutilizá-la.

84 11- Construir uma nova lógica
A vida no planeta depende das novas práticas que sejam sustentáveis: não gerar lixo; reutilizar; reciclar; tratar resíduos; aterros sanitários. Aos cristãos cabe observar: a execução dos projetos públicos de SB: água, lixo, esgoto, drenagem (universalizados); e se os pobres estão tendo acesso a água de qualidade. Cuidar do meio ambiente é também um jeito de louvar e agradecer a Deus.

85 12- O papel dos meios de comunicação
Podem ser parceiros importantes na mobilização e na mudança de vícios e comportamentos. Campanhas educativas e propagação de princípios básicos.

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