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O anarquismo epistemológico   HC - Todas as regras metodológicas foram violadas em algum momento   Único princípio capaz de não inibir o progresso.

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1 O anarquismo epistemológico   HC - Todas as regras metodológicas foram violadas em algum momento   Único princípio capaz de não inibir o progresso científico: tudo vale   Metodologia pluralista Paul Feyerabend (1924-1994)

2 Anarquismo metodológico   Inviável interpretar o desenvolvimento científico à luz de um método fundamentado em princípios firmes e obrigatórios Contra o método (1975) Adeus à razão (1987)

3 “É claro, portanto, que a idéia de um método estático ou de uma teoria estática de racionalidade funda-se em uma concepção demasiado ingênua do homem e de sua circunstância social. Os que tomam do rico material da história, sem a preocupação de empobrecê-lo para agradar a seus baixos instintos, a seu anseio de segurança intelectual (que se manifesta como desejo de clareza, precisão, ‘objetividade’, ‘verdade’), esses vêem claro que só há um princípio que pode ser defendido em todas as circunstâncias e em todos os estágios do desenvolvimento humano. É o princípio: tudo vale.” (Feyerabend) Anarquismo metodológico

4 “Sem ‘caos’, não há conhecimento. Sem freqüente renúncia à razão, não há progresso. Idéias que hoje constituem a base da ciência só existem porque houve coisas como o preconceito, a vaidade, a paixão; porque essas coisas se opõem à razão; e porque foi permitido que tivessem trânsito. [...] Não há uma só regra que seja válida em todas as circunstâncias, nem uma instância a que se possa apelar em todas as situações. [...] E, assim, o anarquismo não é apenas possível, porém necessário [...]” (Feyerabend). Anarquismo metodológico

5 Dogmatismo/ Conservadorismo –prejudicial: Teoria  ideologia, mito Abandonar, sem motivo, alternativas teóricas Adotar teorias sem levar em dificuldades “Unanimidade de opinião pode ser adequada para uma igreja, para as vítimas temerosas ou ambiciosas de algum mito (antigo ou moderno) ou para os fracos e conformados seguidores de algum tirano. A variedade de opiniões é necessária para o conhecimento [...]” (Feyerabend).

6 Feyrabend X falsificacionismo O confronto com a experiência não possibilita falsear uma teoria: Evidências são contaminadas pela própria teoria Não há fatos puros, observações neutras “Fenômeno” = aparência + enunciado Olhar direcionado por modelos   Exemplo de Galileu “Os fenômenos são o que os enunciados associados dizem que eles são”

7 Segundo Feyerabend, Não podemos descartar, por qualquer padrão, novas teorias que surgem Novas teorias não devem ser consistentes com velhas teorias Proliferação de teorias é benéfica à ciência

8 Influente, mas radical... A Filosofia da Ciência não consegue prover uma descrição geral da ciência... não possibilita descobrir um método de diferenciação entre produtos da ciência e entidades não científicas

9 Atividade 1 “Os eventos, os procedimentos e os resultados que constituem as ciências não têm uma estrutura comum. Não há elementos que ocorram em toda investigação científica e estejam ausentes em outros lugares” (Feyerabend) 1) a- A partir da citação anterior explique a expressão “anarquismo metodológico”. b- De que modo as visões empirista, kuhniana e popperiana podem ser confrontadas com essa proposta? 2) a- As visões empirista, kuhniana e popperiana se relacionam a critérios de demarcação entre ciência e não ciência. Explique de que modo isso ocorre nessas propostas. b- A partir da citação anterior, comente sobre a demarcação entre ciência e não ciência segundo Feyerabend.

10 Enfatiza o papel da “propaganda” na ciência  Exemplo de Galileu, teoria copernicana Aspectos “não racionais” no desenvolvimento da ciência “[...] a adesão às novas idéias terá de ser conseguida por meios outros que não argumentos. Terá de ser conseguida por meios irracionais, como a propaganda, a emoção, as hipóteses ad hoc e os preconceitos de toda espécie. Tornam-se necessários esses ‘meios irracionais’ para dar apoio àquilo que não passa de fé cega, até que disponhamos das ciências auxiliares, de fatos, de argumentos que transformem a fé em ‘conhecimento’ bem fundado” (Feyerabend).

11 Kuhn, Feyerabend,... visões críticas do desenvolvimento da ciência Ainda é possível pensar a ciência como empreendimento racional? Existem métodos ou critérios que a definem?

12 Um resgate da racionalidade...

13  Ciência como atividade racional  Perspectiva continuista de desenvolvimento da ciência Imre Lakatos (1922-1974)

14 Imre Lakatos Influenciado por Popper

15 Tentativa de melhorar o falsificacionismo popperiano e superar objeções a ele Popper  Teorias Lakatos  Programas de Pesquisa (várias teorias) Lakatos: não pensar em teorias isoladas, mas sim em unidades mais abrangentes

16 Imre Lakatos Desenvolvimento da ciência Desenvolvimento da ciência “Metodologia dos programas de pesquisa” HC – História dos programas de pesquisa

17 Lakatos: programa de pesquisa   Núcleo firme ou núcleo duro (hard core) – aceito, “irrefutável” Se refutado, cai o programa Exemplos de núcleos firmes (análise de Chalmers): 1 - No programa ptolomaico: Terra como sistema de referência para os movimentos celestes. 2 - No programa copernicano: esfera das estrelas como sistema de referência para os movimentos celestes 3 - No programa cartesiano: Lei da Persistência do Movimento, Lei da Interação por Contato, plenismo, Lei das Colisões. 4 - No programa newtoniano: 3 leis de Newton e lei da Gravitação Universal. 5 - Cosmologia aristotélica: hipóteses da finitude e esfericidade do Universo, impossibilidade do vazio, movimentos naturais. 6 - Teoria especial da relatividade: princípio da relatividade e constância da velocidade da luz.

18 Lakatos: programa de pesquisa  Cinturão protetor: - hipóteses/metodologias auxiliares que podem ser reformuladas em função de anomalias - protege o núcleo duro

19 Exemplos de cinturões protetores (análise de Silveira) 1 - Programa ptolomaico: corpos celestes tem movimentos obtidos da composição de movimentos circunferenciais. Anomalias resolvidas pela modificação dos parâmetros dos movimentos circunferenciais componentes ou pela introdução de uma nova componente. 2 - Programa newtoniano: modelos sobre o sistema solar, hipóteses sobre a forma e distribuição de massa dos planetas e satélites, teorias sobre os métodos de observação astronômica. 3 - Astronomia copernicana: necessidade de um desenvolvimento de uma mecânica adequada à hipótese da Terra móvel e novos instrumentos de observação astronômica, capazes de detectar as previstas variações no tamanho aparente dos planetas e as fases de Vênus

20 Lakatos: programa de pesquisa Teorias científicas fazem parte de programas de pesquisa

21 Lakatos: heurística “Conjunto de regras e métodos que conduzem à descoberta, à invenção e à resolução de problemas” Heurística positiva – transformar possíveis anomalias em algo corroborado pela teoria vigente. Heurística negativa – exigência de que, durante o desenvolvimento do programa, o núcleo deve permanecer intacto.

22 Mudanças dentro dos programas de pesquisa  Progressiva  Regressiva “teoricamente progressivo” – novas previsões “empiricamente progressivo” – corroboração de previsões Exemplo: mecânica newtoniana nos séculos XVIII e XIX Regressivo – desenvolvimento teórico atrasado em relação ao crescimento empírico Uso de hipóteses ad hoc para explicar resultados Exemplo: mecânica newtoniana na virada do século XIX para o XX

23 Programa em degeneração “[...] num programa de investigação progressivo, a teoria conduz à descoberta de fatos novos (até então desconhecidos). Nos programas degenerativos, contudo, as teorias são fabricadas meramente para enquadrar fatos conhecidos” (Lakatos)

24 Progresso do conhecimento  Embate entre programas progressivos e regressivos Processo de superação marcado pela racionalidade: Não é adesão às cegas Processo lento, gradativo, contínuo (nega ruptura, incomensurabilidade)

25 Atividade 2 “Ora, como é que acontecem as revoluções científicas? Se tivermos dois programas de investigação rivais, um deles progressivo e outro degenerativo, os cientistas tendem a aderir ao programa progressivo. Esta é a base racional das revoluções científicas” (Lakatos). A partir da citação acima, confronte as propostas de Lakatos e Kuhn no que diz respeito à ocorrência de Revoluções Científicas.


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