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PublicouAurélia Santana di Azevedo Alterado mais de 8 anos atrás
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Mancha da folha da uva ou Mancha de Isariopsis
Pollyana Hammerschmidt Almeida Letícia Reis Gabriela Guimarães de Nardin
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Introdução Doença de ocorrência comum, principalmente em videiras mal cuidadas; Importante nas cultivares híbridas e americanas, como a Niágara; O seu aparecimento é mais comum no final do ciclo vegetativo da planta.
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Introdução A queda prematura das folhas causadas por esta doença provoca enfraquecimento da planta e redução na produção do ano seguinte; As variedades européias apresentam resistência ao patógeno.
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Etiologia Agente causal: Pseudocercospora vitis (sin. Isariopsis clavispora) Fase perfeita: Mycosphaerella personata Ascomiceto Ordem Dothideales. OBS.: A forma perfeita é formada em folhas mortas
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Etiologia Seus conídios apresentam de 5 a 10 septos, 25 a 90 por 5 a 8 µm, formados sobre sinemas verde oliva; Ascostromas, esféricos, 60 a 90 µm e negros; Ascas clavadas, com 30 a 40 por 6 a 10 µm.
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Ciclo da doença e epidemiologia
A doença se desenvolve melhor em condições de alta temperatura e umidade; Os primeiros sintomas aparecem nas folhas mais velhas, geralmente no início de maturação da uva, em parreiras que não foram suficientemente tratadas contra míldio.
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Sintomas Os sintomas se manifestam principalmente nas folhas, onde são bastante característicos; No limbo foliar aparecem manchas bem definidas de contorno irregular e coloração inicialmente castanho-avermelhada, que mais tarde escurecem; As manchas podem atingir até 2 cm de diâmetro e apresentam um halo amarelado ou verde claro bem visível.
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Mancha avermelhadas no limbo foliar
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Folha com manchas escuras, não delimitadas pela nervura
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Manchas pardo-escuras na face adaxial da folha
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Folha em final de ciclo, clorótica, com várias manchas
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Sintomas Na face oposta da folha a coloração é pardacenta;
A frutificação do fungo ocorre nas lesões, em ambas as faces da folha; Não há perfurações nem deformações das folhas; No pecíolo e nas nervuras as lesões são alongadas, sendo nas nervuras, mais notáveis na parte inferior da folha.
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Sintomas Nas bagas, a doença manifesta-se como manchas circulares, necróticas e isoladas, podendo apresentar cerca de 5 a 8 mm de diâmetro, com centro acinzentado e bordos pardo-avermelhados, conhecidos comumente pelo nome de “olho de passarinho”. Em ataques severos ocorrem quedas das folhas, impedindo a recomposição das reservas de carboidratos para o ciclo seguinte e prejudicando a maturação dos ramos.
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Cercosporiose Denominação antiga da Mancha da folha em Videira.
Diferentemente da Mancha da Folha em Videira, a Cercosporiose apresenta lesões circulares nas folhas com esporulação no centro; Possui inúmeros conídios longos, finos e hialinos. Os conidióforos são curtos. Com o progresso, o tecido morto no centro da lesão cai, ficando um orifício. Centro da lesão castanho claro, halo arroxeado.
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Cercosporiose na Beterraba, causado por Cercospora beticola
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Medidas de controle Normalmente os tratamentos recomendados para antracnose e míldio são suficientes para controlar a Mancha de Isariopsis (AMORIM & KUNIYUKI, 1997). Recomenda-se iniciar os tratamentos quando aparecer os primeiros sintomas; Os tratamentos químicos pós-colheita com ditiocarbamatos oferecem uma melhor proteção à folhagem, mantendo as folhas por mais tempo na planta.
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Práticas de Manejo Evitar o plantio nas baixadas úmidas e em locais expostos aos ventos frios; Eliminar os ramos da poda; Formação de quebra-vento durante a implantação do vinhedo; Os produtos cúpricos não controlam a doença.
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