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Comunidade (Direitos humanos e alteridade) l Psicologia e Comunidade 1 Luciana Souza Borges.

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Apresentação em tema: "Comunidade (Direitos humanos e alteridade) l Psicologia e Comunidade 1 Luciana Souza Borges."— Transcrição da apresentação:

1 Comunidade (Direitos humanos e alteridade) l Psicologia e Comunidade 1 Luciana Souza Borges

2 Direitos humanos: Declaração Universal dos Direitos Humanos (Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas, 10 de dezembro de 1948). Preâmbulo: considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humana e de seus direitos iguais e inalienáveis é o fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo. Contempla 30 artigos. EX: Artigo 1º: Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão e consciência, por isso devem agir fraternalmente uns com os outros. 2 Luciana Souza Borges

3 Como considerar os direitos humanos (que são meus e também do outro) sem compreender a alteridade? - Os direitos humanos supõem a compreensão de mim mesmo e de outrem. 3 Luciana Souza Borges

4 O que é alteridade? (Houaiss) - Natureza ou condição do que é outro, do que é distinto. - Situação, estado ou qualidade que se constitui através das relações de contraste, distinção, diferença. 4 Luciana Souza Borges

5 Por que a alteridade é uma questão? Aspectos da problemática resumidos pelo antropólogo Carlos Rodrigues Brandão: - A consciência da alteridade é o reconhecimento da diferença (diferente é o outro). - O outro é um diferente e por isso atrai e atemoriza. - Por isso o outro deve ser compreendido. - O outro deve ser decifrado para que lados mais difíceis de meu eu, do meu mundo, da minha cultura sejam traduzidos através dele, de seu mundo e de sua cultura. - Por meio do que há de meu nele é que às vezes melhor me vejo. - Através do que ele afirma, nessa diferença que há entre ele e eu. 5 Luciana Souza Borges

6 Psicologia social = a questão do outro é nuclear Outro = tudo aquilo que não é o eu. Porque é uma questão central: porque somente pela possibilidade de existência do outro e de seu reconhecimento pelo “Eu” é que a Psicologia é possível. Em outras palavras: não há experiência de subjetividade (campo psicológico) anterior à experiência da intersubjetividade/ e essa depende da relação com o Outro. Questão filosófica, antes de ser psicológica ou antropológica. 6 Luciana Souza Borges

7 Psicologia social = a questão do outro é nuclear Na filosofia contemporânea = Merleau-Ponty tem relevância com relação a esta temática. Objetivismo científico e subjetivismo filosófico = não existe o “nós”/ o mundo social é uma impossibilidade/ consequentemente, a Psicologia social ou as ciências humanas se tornariam impossíveis. Por essa razão, ambas as posições não responderiam satisfatoriamente à complexidade imposta pela temática do “outro”. Então, quando o “Outro” passa a ser questão? 7 Luciana Souza Borges

8 Quando o “Outro” vem a ser questão? A alteridade torna-se um problema = quando percebo em minha experiência cotidiana (em que o contato com o outro ocorre) que outrem é ao mesmo tempo idêntico e diferente de mim (um ser habitado por uma interioridade). Uma subjetividade constituinte (“eu penso”): não é possível reduzir o outro a um objeto, pois cria um impasse para o aparecimento da intersubjetividade/ necessário superar, portanto, a dicotomia sujeito/objeto. 8 Luciana Souza Borges

9 Quando o “Outro” vem a ser questão? Para Merleau-Ponty: a experiência do corpo consigo mesmo se propagaria na relação entre ele e as coisas e também entre ele e um outro corpo. Página 13: Por que a generalidade que faz a unidade de meu corpo não se abriria para outros corpos? A sinergia (operação associada/ cooperação/ ação conjunta) possível no interior de cada um seria possível entre os diferentes organismos. Possibilidade de “intercorporeidade”/ a imagem que vejo cruza-se com a de outro e torna-se nossa e não minha. 9 Luciana Souza Borges

10 Quando o “Outro” vem a ser questão? Essa possibilidade de “intercorporeidade” (p. 13). Eu e o outro partilhamos de um mesmo panorama que vemos por dois pontos de vista diferentes. Uma vez que não há visão acabada, cada visão está sujeita a ser descentrada por outras visões = quando isso ocorre, os limites de nossa visão são acusados. A referência ao outro pressupõe a presença de um mundo intersubjetivo (aberto a novas experiências). 10 Luciana Souza Borges

11 Quando o “Outro” vem a ser questão? A certeza perceptiva nunca será autêntica certeza se não remeter a essa dimensão de coexistência na qual a minha perspectiva e a do outro se envolvem mutuamente. Por isso “eu” e “outro” podemos figurar como órgãos de uma única intercorporeidade. Portanto: minha perspectiva e a do outro são simultaneamente possíveis. 11 Luciana Souza Borges

12 Quando o “Outro” vem a ser questão? O mundo é intercorporal: a possibilidade de existência do outro ocorre abaixo da ordem do pensamento: ou seja, antes de ser espiritual, a intersubjetividade é corpórea. Em outras palavras: na medida em que vemos outros videntes, pela primeira vez somos muito visíveis para nós mesmos. Não confundir o visível com a camada superficial do ser = o visível estende-se em profundidade. 12 Luciana Souza Borges

13 Quando o “Outro” vem a ser questão? Não confundir o visível com a camada superficial do ser. O que o outro vê de seu lugar não é apenas a película superficial de minha pele, mas uma interioridade inesgotável que se expressa e se exterioriza. Ou seja: cada vidente não existe sem ser ao mesmo tempo visível, sendo cada um uma presa de outros videntes, sendo por meio desses sendo conduzido de seu exterior para seu interior. Descentrando-me de mim mesmo e de meu pequeno mundo, os outros me abrem para novas dimensões do “Ser’. 13 Luciana Souza Borges

14 Quando o “Outro” vem a ser questão? Fundada a relação com o “Outro”, fica aberto o modo particular como esse relacionamento irá se dar: a experiência com o outro amplia nossos horizontes, proporcionando-nos incessantes revelações. Nessa perspectiva, concebemos a simpatia = reconhecer a dor e o prazer do outro. O que torna possível ao homem compreender a mulher; ao leitor, a obra; ao jovem, o idoso; etc./ Dessa perspectiva surge a possibilidade de conviver com as diferenças. 14 Luciana Souza Borges


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