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PUERPÉRIO Giovanna Fonseca
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DEFINIÇÃO Intervalo entre o parto e a volta do corpo da mulher ao estado anterior à gestação Chamado também de sobreparto ou pós-parto Popularmente, o puerpério é também chamado de quarentena ou resguardo 3 Períodos: Pós-parto imediato: 1º ao 10º dia Pós-parto tardio: 10º ao 45º dia Pós-parto remoto: após 45º dia
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DEFINIÇÃO Ajustes fisiológicos e psicológicos começam logo após o parto, e permanecem aproximadamente até a sexta semana
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INVOLUÇÃO UTERINA A altura diminui 1 cm (1dedo) por dia no parto normal, e 0,5 cm nas cesarianas Rápida redução de tamanho e peso após a dequitação, tornando-se endurecido e globoso: globo de segurança de Pinard Relação do fundo uterino com a cicatriz umbilical
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INVOLUÇÃO UTERINA Colaboram: trombotamponagem e miotamponagem e reflexo úteromamário Avaliada pelo menos duas vezes ao dia ou mais se houver história de hemorragia, fluxo intenso de lóquios ou presença de coágulos Por exemplo: útero tônico, involuindo a 4 cm (ou 4 dedos) abaixo da cicatriz umbilical
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INVOLUÇÃO UTERINA
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INVOLUÇÃO UTERINA
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ALTURA DO FUNDO UTERINO
TEMPO ALTURA 1- 2 horas Na linha média entre a cicatriz umbilical e a sínfise pubiana 12 horas Na altura da cicatriz umbilical ou 1 cm acima 3 dias Aproximadamente 3 cm abaixo da cicatriz umbilical 10 dias Fundo de útero não palpável (sob a sínfise púbica)
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COLO UTERINO Permeável Exibição do orifício externo
12 h pós parto: aberto 3 dias pós parto: parcialmente fechado 10 dias pós parto: fechado
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COLO UTERINO MULTÍPARA NULÍPARA
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LÓQUIOS Perda vaginal constituída de secreções resultantes da produção de exsudatos e transudatos, misturados com elementos celulares escamados e sangue, que procedem da ferida placentária, do colo uterino e da vagina Média de 250ml no primeiro dia
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LÓQUIOS Tipos: Lochia rubra: cor vermelha de volume variável até o 4º dia Lochia fusca: cor acastanhada ou rósea de menor volume do 5º ao 10º dia Lochia flava: menor volume de cor sero-sanguinolenta por volta do 10º dia Lochia alva ou alba: fluxo seroso do 10º dia a 3 sem
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LÓQUIOS Odor semelhante a menstruação Odor fétido: infecção
Lóquios abundante: restos placentários retidos ou lacerações genitais Importante avaliar: cor, volume, consistência e odor das eliminações vaginais
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VULVA, VAGINA E PERÍNEO Pós parto: Terceira semana após o parto:
tecidos moles do períneo edemaciados e cianosados lábios entreabertos Terceira semana após o parto: vagina reassume sua aparência anterior Pode apresentar relaxamento do tecido, pélvico Avaliação da episiorrafia e hemorróida
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MAMAS Aumentadas e doloridas
Processo de lactação, colostro, apojadura, temperatura, mamilo, integridade, consistência
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SINAIS VITAIS Temperatura: Frequência cardíaca:
Até 24 horas: até 38 °C Após 24 horas: normotérmica Acima de 38 °C: infecção Frequência cardíaca: Até 8 dias: bradicardia Taquicardia: sangramento, infecção, dor,....
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SINAIS VITAIS Pressão arterial: Frequência respiratória:
Pós parto: estável Hipotensão: sangramento Hipertensão: hipertensão gravídica Frequência respiratória: Pós parto: costoabdominal e profunda, tende a normalizar, devido a descida do diafragma e esvaziamento uterino
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PESO Pós parto:diminui de 4,5 a 5,5 kg. eto, da placenta e do líquido amniótico Perda de peso até 6º mês varia em cada mulher Mulher que amamenta perda mais fácil e rápido
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MMII Avaliar: edemas, calor e aumneto de sensibilidade
Sinal de Homan: flexão do pé para cima predisposição a fenômenos trombóticos Se dor: positivo Sinal de Bandeira: panturrilha Positivo: empastamento
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SINAL DE BANDEIRA
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SISTEMA GASTROINTESTINAL
Peristalse regulariza entre 3 a 4 dias pós parto
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SISTEMA URINÁRIO Até 24 horas: normaliza
Até 5º dia: elimina de 2 a 3 litros acumulados durante a gestação Atentar para bexigoma
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SISTEMA CARDIOVASCULAR
Qualquer alteração depende da perda de sangue no parto e do edema fisiológico Os valores retornam aos valores não gravídicos em 6 meses após o parto
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SISTEMA HEMATOLÓGICO Até 24 h: diminuição do hematócrito
Retorna ao normal na primeira semana. Elevação de plaquetas por 3 dias Diminui hemoglobina após o nascimento, com retorno em 6 semanas Até 48 h: Leucocitose (25.000) e regulariza no 5º ou 6º dia
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SISTEMA ENDÓCRINO Não amamenta: menstrua 6 a 12 sem após parto
Amamenta: varia com médio de 3 a 6 meses Produção de prolactina: amamentação
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ALTERAÇÕES DE PELE Melhora da hiperpigmentação da face, mamas e abdome
Estrias passam de avermelhadas a brancas Pele seca Queda de cabelo Unhas quebradiças
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ASPECTOS GERAIS Mucosas hipocoradas Sede e calafrio Sonolência
Calafrio e febre = infecção
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ATIVIDADE SEXUAL Cessação de lóquio Disposição feminina
Se lóquio: camisinha evita infecção Disposição feminina Cicatrização da episiorrafia: 3 a 6 sem Primeira relação: lubrificante à base de água para evitar atrito e dor
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CUIDADOS Compressa fria em edema de períneo
Anestésicos e compressa quente, caso hemorróida Higiene da cicatriz cesariana com água e sabão Higiene correta do períneo Avaliação dos sinais vitais Incentivar deambulação Elevar MMII
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CUIDADOS Avaliar sinais de bexigoma Ingesta hídrica
Alimentação a base de fibras Incentivar amamentação
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COMPLICAÇÕES PUERPERAIS
Sinais de alerta: sangramento vaginal de cor vermelho-vivo, persistente, recorrente ou aumentado, com ou sem coágulos odor fétido dos lóquios temperatura acima de 38 °C em duas leituras consecutivas (com intervalo mínimo de seis horas) dor ou aumento abdominal ou pélvico mamas doloridas, sensíveis ou área vermelha localizada micção dolorosa
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PRINCIPAIS PATOLOGIAS
1 - ATONIA UTERINA 2 - RETENÇÃO PLACENTÁRIA 3 - INVERSÃO UTERINA 4 - HEMATOMAS DA VAGINA, VULVA E PERÍNEO 5 - INFECÇÃO PUERPERAL
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ATONIA UTERINA É a principal causa de sangramento e choque puerperal
Dá-se pela deficiência da contratilidade uterina após a dequitação placentária Etiologia: Macrossomia fetal (> 4000g) Multiparidade Gestação gemelar Anestesia geral Parto prolongado Descolamento prematuro da placenta
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ATONIA UTERINA Tratamento: Medidas extremas:
Correção da volêmia (s/n sangue) Massagem mecânica do corpo uterino, leve e continuamente. Ocitócitos. Evitar a distensão da bexiga (altera as contrações uterinas). Compressão permanente (enfaixamento abdominal ou saco de areia. Compressão bimanual do corpo uterino (manobra de Hamilton). Compressão da aorta abdominal. Medidas extremas: Laparotomia para Histerectomia puerperal (somente em casos extremos que tragam risco materno)
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MASSAGEM MECÂNICA DO CORPO UTERINO
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MANOBRA DE HAMILTON
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