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A Teoria Contingencial

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Apresentação em tema: "A Teoria Contingencial"— Transcrição da apresentação:

1 A Teoria Contingencial
“ Na segunda metade da década de 70 mais um enfoque de ciências administrativas chega à América Latina, o enfoque contingencial ou situacional. Esse enfoque representa, em última análise, a constatação de que continua não existindo uma teoria administrativa aplicável a todos os casos e a todas as circunstâncias. Cada um dos enfoques ou combinação de enfoques se presta melhor à análise de certa e determinada situação do que outro enfoque ou cominação de enfoques.” WARLICH,Beatriz, 1986. Contingência  algo incerto ou eventual, algo que pode ou não ocorrer. Contingência vem a ser sinônimo de incerteza, eventualidade, possibilidade de que uma coisa ocorra ou não ocorra.

2 “A abordagem contingencial salienta que não se atinge a eficácia organizacional seguindo um único e exclusivo modelo organizacional, ou seja, não existe uma forma única que seja a melhor para organizar no sentido de se alcançar objetivos altamente variados das organizações dentro de um ambiente de trabalho também variado” CHIAVENATO, 1983.  Enfatiza que não há nada de absoluto nas organizações ou na teoria administrativa. Tudo é relativo. Tudo depende.

3 Origem da Teoria Contingencial
 Pesquisas feitas para verificar quais os modelos de estruturas organizacionais mais eficazes em determinados tipos de indústrias. Ao verificar que métodos eficientes em certas situações não surtiam os mesmos resultados em outros, os pesquisadores tentaram encontrar justificativas para esses resultados divergentes. Após várias pesquisas, chegaram a conclusão geral de que os resultados eram diferentes porque as situações eram diferentes. Daí o nome contingencial, ou seja, baseado no conceito da incerteza de que algo pode ou não pode ocorrer. A questão passava então a ser qual método aplicar e em quais situações, para obter os melhores resultados possíveis. (Ferreira, 1997: 101)

4 Para cada situação são utilizados critérios diferenciados pois depende da situação do ambiente.
As atitudes administrativas deverão ser tomadas de acordo com o momento, já que a situação é que mostrará qual o procedimento correto a ser adotado para solucionar os problemas.

5 Origem da Teoria Contingencial
 Resultado: a estrutura de uma organização e o seu funcionamento são dependentes da sua relação com o ambiente externo. As técnicas administrativas eram variáveis de acordo com a situação.

6 Com a Teoria da Contingência muda o foco da gestão de dentro para fora da organização  ênfase no ambiente e nas necessidades do ambiente sobre a dinâmica das organizações; Não há “a melhor maneira” (“the best way”) de se organizar, tudo depende (it depends, ça depend ) das características ambientais significativas p/ a organização; Não há nada de absoluto nas organizações ou na teoria administrativa. Tudo é relativo, tudo depende. ( relação funcional  se-então )  O grande problema com que as organizações de hoje se deparam é a INCERTEZA.

7 A Teoria da Contingência apresenta os seguintes aspectos básicos:
 Natureza sistêmica, isto é, ela é um sistema aberto;  Interação entre si e com o ambiente;  Características ambientais são variáveis independentes, enquanto as características organizacionais são variáveis dependentes daquelas.

8 O principal pilar da Teoria da Contingência é o de não haver nada absoluto nas empresas: tudo é relativo e depende de vários fatores. Visão relativista e contingencial. A relação funcional existente não é aquela conhecida de “causa e efeito”, mas sim aquela de “se-então” .

9 Na abordagem contingencial, as diferentes formas estruturais e processuais são derivadas de variáveis contextuais que são formadas pela tecnologia, tamanho da empresa, origem e história da organização, sua cultura, suas crenças, seus valores, objetivos, controle, localização e recursos utilizados.  A teoria Contingencial salienta que as caracterísiticas das organizações são variáveis dependentes do ambiente e da tecnologia.

10 A estrutura de uma organização e o seu funcionamento são dependentes da interface como as variáveis independentes, que são: > Ambiente Externo – é tudo aquilo que envolve externamente uma organização. É o contexto dentro do qual a organização está inserida. A alteração ambiental influencia poderosamente na escolha da estrutura adequada e no funcionamento das organizações. Diferentes ambientes levam as empresas a adotar novas estratégias e as novas estratégias exigem diferentes estruturas organizacionais para poderem ser implementadas com eficiência e eficácia.

11 > Tecnologia – são as técnicas que uma organização utiliza diretamente em suas atividades de produção de bens ou serviços. Complexo de técnicas usadas na transformação dos insumos recebidos pela empresa em resultados – produtos ou serviços. Tecnologia incorporada e não incorporada – então encontra-se tecnologia também nas pessoas sob forma de conhecimento intelectual. Para defrontar-se como o ambiente as organizações utilizam tecnologias que irão condicionar a sua estrutura e o seu comportamento.

12 Aspecto proativo – o reconhecimento, diagnóstico e adaptação à situação são fundamentais para a Abordagem contingencial

13 Não existe uma única maneira de organizar as empresas
Para cada situação ou conjunto de circunstâncias existe uma maneira mais adequada. O administrador deve desenvolver então a sua habilidade de diagnóstico. Porque se a organização é vista como uma unidade em interação com o ambiente da qual faz parte, então ela deve necessariamente se tornar uma boa leitora do ambiente, ser capaz de compreender o contexto, os ambientes culturais, políticos e legais. Deve o gestor fazer esta análise e encontrar o seu próprio caminho e estilo de administração, na tentativa de diferenciação dos demais e de sucesso no mercado competitivo sem, contudo esquecer-se que deve constantemente promover adaptações face às incertezas do mundo moderno.

14 PESQUISA DE CHANDLER sobre Estratégia e Estrutura
As diferentes espécies de estruturas organizacionais foram necessárias para tocar diferentes estratégias e enfrentar diferentes ambientes. que são o fator principal da alteração da estrutura. Diferentes ambientes levam as empresas a adotar novas estratégias e novas estratégias exigem diferentes estruturas organizacionais. Uma coisa conduz a outra. Ambientes diferente Novas estratégias Diferentes estruturas organizacionais

15 PESQUISA DE BURNS E STALKER sobre Organizações
Para Burns e Stalker o ambiente é que determina a estrutura e o funcionamento das organizações Resultado: classificaram as indústrias em dois tipos: Mecanísticas Orgânicas

16 Mecanísticas  Mais apropriadas sob condições ambientais estáveis, com ênfase nos princípios da Teoria Clássica. CARACTERÍSTICAS DAS ORGANIZAÇÕES MECANÍSTICAS: Estrutura burocrática assentada em minuciosa divisão do trabalho; Cargos ocupados por especialistas com atribuições perfeitamente definidas; Altamente centralizadas , as decisões são geralmente tomadas nos níveis superiores da empresa; Hierarquia rígida Sistema simples de controle : a informação ascendente sobe através de uma sucessão de filtros e as decisões descem através de uma sucessão de amplificadores; Predomínio da interação vertical entre superior – subordinado; Amplitude de controle do supervisor mais estreita; Maior confiança nas regras e procedimentos formais;

17 Orgânicas  Mais apropriadas para condições ambientais de mudança e inovação, com ênfase nos princípios da Teoria das Relações Humanas CARACTERÍSTICAS DAS ORGANIZAÇÕES ORGÂNICAS: estruturas flexíveis que nem sempre podem sofrer divisão do trabalho e fragmentação bem definida; cargos continuamente redefinidos por interação com outros indivíduos participantes da tarefa; relativamente descentralizadas , com decisões delegadas aos níveis inferiores; tarefas são executadas à luz do conhecimento que os indivíduos têm das tarefas da empresa como um todo; predomínio da interação lateral sobre a vertical; amplitude de controle do supervisor mais ampla; maior confiança nas comunicações ; ênfase nos princípios da Teoria das Relações Humanas

18 O ambiente é extremamente vasto e complexo, e as organizações não podem conhecê-lo e compreende-lo em sua totalidade e complexidade. Então segundo Hall pode-se analisá-lo em dois segmentos: Ambiente Geral  Ambiente de Tarefa

19 Ambiente Geral: É o macroambiente, ou seja, o ambiente genérico a todas as organizações, e com condições semelhantes. Tudo que acontece no ambiente geral afeta direta ou indiretamente todas as organizações. Exemplo: · Condições tecnológicas; · Condições legais; · Condições políticas; · Condições econômicas; · Condições demográficas; · Condições ecológicas; · Condições culturais.

20 Ambiente de Tarefa: É o ambiente mais próximo e imediato de cada organização, é o ambiente de operações de cada organização, e de onde este extrai as suas entrada e onde deposita suas saídas. É constituído por: · Fornecedores de entradas; · Clientes ou usuários; · Concorrentes; · Entidades reguladoras. Quando a organização escolhe o seu produto ou serviço, quando escolhe o mercado onde pretende colocá-los, ela está definindo o seu ambiente de tarefa.

21 Tipologia de Ambientes de Tarefas
Os ambientes de tarefa podem ser classificados quanto a sua estrutura e a sua dinâmica. Classificação quanto a Estrutura: Ambientes homogêneos – mais homogêneo, menor diferenciação dos mercados; Ambientes heterogêneos – mais heterogêneo, maior diferenciação entre fornecedores, clientes e concorrentes; Classificação quanto a sua dinâmica: Ambientes estáveis – mais estável, menos contingencial, propiciando uma estrutura mais burocrática e conservadora. É previsível e tranquilo. Ambientes dinâmicos – mais dinâmico, mais contingencial, propiciando uma estrutura mutável e inovadora. Instável e gera incerteza para aa organização.

22 PESQUISA DE JOAN WOODWARD sobreTecnologia
Procurou estabelecer uma relação entre sistemas de produção, tecnologia e gerenciamento. Classificou as firmas da pesquisa em três grupos de tecnologia de produção: Produção unitária – é feita peça por peça Produção em massa – Operários trabalham em linha de montagem. Produção em processo automatizado – a participação humana é mínima. Conclusões: Imperativo Tecnológico – a tecnologia adotada pela empresa determina a sua estrutura e o seu comportamento organizacional, As empresas de sucesso adotavam uma estrutura que variava de acordo com a sua tecnologia de produção. O desenho organizacional é afetado pela tecnologia

23 A Tecnologia e suas consequências
Produção unitária ou oficina – previsibilidade baixa dos resultados, pouca padronização e automação. Produção em massa – média previsibilidade dos resultados, média padronização e automação. Produção Contínua – elevada previsibilidade dos resultados, muita padronização e autamação.  As organizaçoes com operações mais estáveis requerem estruturas mais burocráticas / macanísticas, enquanto as organizações com tecnologias mais mutáveis necessitam de sistemas organicos e adaptativos.

24 PESQUISA DE LAWRENCE & LORSCH  Sobre ambiente
Pesquisaram sobre os defrontamentos entre organização e ambiente. Estudaram as características que devem ter as empresas para enfrentar com eficiência as diferentes condições externas, tecnológicas e de mercado. Concluíram que os problemas organizacionais básicos são a diferenciação e integração.

25 Diferenciação: é a divisão da organização em subsistemas ou departamentos, cada qual desempenhando uma tarefa especializada em um contexto ambiental também especializado. Se os ambientes específicos diferirem quanto as demandas que impõem, aparecerá diferenciação na estrutura e abordagens dos departamentos. Integração: união dos subsistemas devido à pressão exercida pelo ambiente global da organização. A integração refere-se ao processo gerado por pressões vindas do ambiente global da organização no sentido de alcançar unidade de esforços e coordenação entre os vários departamentos (ou subsistemas).

26 Ambos os estados – diferenciação e integração – são opostos e antagônicos – quanto mais diferenciada uma organização, mais difícil a colaboração efetiva de todos os departamentos. “A medida que os sistemas crescem de tamanho, diferenciam-se em partes e o funcionamento dessas partes separadas tem que ser integrados para o sistema inteiro ser viável”.

27 Conclusões: as indústrias com elevado desempenho apresentam as seguintes características:
Melhor ajustamento às necessidades do ambiente através de alta diferenciação principalmente nos departamentos relacionados diretamente com o problema ambiental; Integração interdepartamental através de uma necessidade de trabalho conjunto e integrado.

28 Conclusões: as indústrias com elevado desempenho apresentam as seguintes características:
Melhor ajustamento às necessidades do ambiente através de alta diferenciação principalmente nos departamentos relacionados diretamente com o problema ambiental; Integração interdepartamental através de uma necessidade de trabalho conjunto e integrado.

29 As quatro pesquisas revelam a estreita dependência da organização em relação ao seu ambiente e à tecnologia adotada. As características da organização não dependem dela própria, mas das circunstâncias ambientais e da tecnologia utilizada. A teoria da contingência mostra que as caracterísiticas organizacionais são variáveis dependentes e contingentes em relação ao ambiente e a tecnologia. Isto explica a importância do estudo do ambiente e da tecnologia.

30 Novas Abordagens ao Desenho Organizacional
A Teoria Contingencial focaliza o desenho das organizações. Desenho organizacional é a configuração estrutural da organização – implica no arranjo dos órgãos dentro da estrutura. Em um ambiente de mudanças, a estrutura deve caracterizar-se pela flexibilidade e adaptabilidade ao ambiente e à tecnologia. Maior incerteza no ambiente Maior necessidade de flexibilidade da estrutura organizacional

31 O Homem Complexo O homem como um sistema complexo de valores, percepções, caracterísitcas pessoais e necessidades. Opera como um sistema de maneira a manter seu equilíbrio interno diante das demandas que lhe são feitas pelas forças externas do ambiente.

32 O Homem Complexo São características do Homem Complexo:
O homem é um ser transacional – recebe insumos do ambiente, reage aos mesmos e adota uma postura proativa, antecipando-se e provocando mudanças no ambiente. O homem tem um comportamento dirigido para objetivos. Cada indivíduo desenvolve o seu padrão de percepções, valores e motivos que são inter-relacionados. “O que o indivíduo percebe numa situação é influenciado pelos seus valores e motivos; e o desenvolvimento de valores e motivos é influenciado pelo processo de percepção”. Os sistemas individuais não são estáticos – estão em desenvolvimento contínuo, mas mantendo a sua identidade e individualidade ao longo do tempo. “A motivaçao do indivíduo a se comportar em uma situação é função tanto de sua história, quanto da natureza do contexto ambiental que se encontra”.

33 O homem complexo é sujeito ativo e não objeto de ação.
Teoria Contingencial - Aceitação da variabilidade humana nas organizações. Passou a realçar as diferenças individuais e personalidade das pessoas, aproveitando e canalizando as suas diferentes habilidades e capacidades.

34 Teoria Contingencial pode ser definida como um conjunto de conhecimentos que procura delimitar a validade dos princípios de administração a situações específicas, adaptando a empresa e seu contexto, suas peculiaridades e seu ambiente. Portanto, não existe uma única maneira de organizar as empresas. Para cada situação ou conjunto de circunstâncias existe uma maneira mais adequada. Tudo depente. O administrador deve desenvolver então a sua habilidade de diagnóstico.

35 A abordagem Contingencial permitiu proporcionar meios para mesclar a teoria e a prática dentro de uma integração sistêmica.


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