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PublicouAurélio Lameira Viveiros Alterado mais de 8 anos atrás
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Recomendações para vacinação em pessoas infectadas pelo HIV
Ministério da Saúde - Brasil Prof. Ms. Maria dos Remédios F. C. Branco UFMA
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Adolescentes e adultos HIV positivos, sem alterações imunológicas e sem sinais ou sintomas clínicos indicativos de imunodeficiência podem receber todas as vacinas do calendário nacional, o mais precoce possível. À medida que aumenta a imunodepressão, aumenta o risco da aplicação de vacinas de agentes vivos, bem como a possibilidade de resposta imunológica insuficiente ou inadequada.
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Recomendações gerais para imunização com agentes biológicos ou atenuados
Evitar o uso de vacinas com agentes biológicos ou atenuados, particularmente em pacientes com imunodeficiência clínica e/ou laboratorial grave. Nesses casos, avaliar o uso de vacinas inativadas, imunização passiva e/ou outras medidas profiláticas.
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Recomendações gerais para imunização com agentes biológicos ou atenuados
Se houver forte indicação para imunização, deve-se postergar, sempre que possível, a administração da vacina em pacientes sintomáticos ou com imunodeficiência laboratorial grave, até que um grau satisfatório de reconstrução imune seja obtido com o uso de HAART, no intuito de melhorar o nível de resposta e reduzir o risco de complicações pós-vacinais.
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Contagem de linfócitos T-CD4+ em células/mm3
Parâmetros imunológicos para tomada de decisão em imunizações com vacinas de bactérias ou vírus vivos em pacientes HIV+ com 13 anos ou mais de idade Contagem de linfócitos T-CD4+ em células/mm3 Recomendação para o uso de vacinas com agentes vivos > 350 (≥ 20%) Indicar uso 200–350 (15 a 19%) Avaliar parâmetros clínicos e risco epidemiológico para tomada de decisão < 200 (< 15%) Não vacinar
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Esquema de imunização de rotina de crianças HIV positivas sem evidência clínica e laboratorial de imunodeficiência
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Categoria imunológica da classificação da infecção pelo HIV em menores de 13 anos de idade
Alteração imunológica Contagem de linfócitos CD4+ Idade < 12 meses 1 a 5 anos 6 a 12 anos Ausente (1) ≥ 1.500 (≥ 25%) ≥ 1.000 ≥ 500 Moderada (2) ( %) ( %) ( %) Grave (3) < 750 (< 15%) < 500 < 200
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Classificação da infecção pelo HIV em menores de 13 anos de idade
Alteração imunológica N = ausência de sinais e/ou sintomas clínicos A = sinais e/ou sintomas clínicos leves B = sinais e/ou sintomas clínicos moderados C = sinais e/ou sintomas clínicos graves Ausente (1) N1 A1 B1 C1 Moderada (2) N2 A2 B2 C2 Grave (3) N3 A3 B3 C3
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Ao nascer BCG Hepatite B - 1ª dose
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1 mês de idade Hepatite B - 2ª dose
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2 meses de idade – 1ª dose de
Difteria – Tétano – Pertussis (DTP) Haemophilus influenzae tipo b Poliomielite Pneumocócica conjugada 10-valente Rotavírus oral
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3 meses de idade – 1ª dose de
Vacina conjugada contra Neisseria meningitidis sorogrupo C
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4 meses de idade – 2ª dose de
Difteria – Tétano – Pertussis (DTP) Haemophilus influenzae tipo b Poliomielite Pneumocócica conjugada 10-valente Rotavírus oral
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5 meses de idade – 1ª dose de
Vacina conjugada contra Neisseria meningitidis sorogrupo C
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6 meses de idade 3ª dose de Difteria – Tétano – Pertussis (DTP)
Haemophilus influenzae tipo b Poliomielite Pneumocócica conjugada 10-valente Hepatite B 1ª dose de Influenza
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7 meses de idade 2ª dose de Influenza
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12 meses de idade 1ª dose de Varicela
Tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) 4ª dose de Hepatite B
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15 meses de idade Difteria – Tétano – Pertussis (DTP)
Haemophilus influenzae tipo b Poliomielite Pneumocócica conjugada 10-valente Vacina conjugada contra Neisseria meningitidis sorogrupo C Varicela
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24 meses de idade Pneumocócica polissacáride (PPSV) – 1ª dose
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48 meses de idade Tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) – 2ª dose
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60 meses de idade Pneumocócica polissacáride (PPSV) – 2ª dose
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BCG Só deve ser aplicada em crianças assintomáticas e sem imunodepressão Não se indica revacinação de rotina
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Hepatite B Esquema: 0, 1, 6, 12-18 meses de idade
Crianças com evidência clínica ou laboratorial de imunodeficiência: Esquema: 0, 1, 2, 6-12 meses de idade Dobro da dose recomendada na rotina
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Rotavírus oral 1ª dose: 2 ou 3 meses de idade (1 mês e 15 dias a 3 meses e 7 dias) 2ª dose: 4 ou 5 meses de idade (3 meses e 7 dias a 5 meses e 15 dias) Intervalo recomendado entre as doses: 8 semanas Intervalo mínimo entre as doses: 4 semanas
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Rotavírus oral Idade máxima para 2ª dose: 5 meses e 15 dias (24 semanas). Não vacinar após esta idade. Não aplicar a 2ª dose em crianças que não apresentem comprovante da 1ª dose. Toda dose administrada será considerada dose válida para criança. Nenhuma dose aplicada fora dos prazos recomendados deve ser repetida.
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Rotavírus oral Crianças filhas de mãe soropositiva para HIV podem ser vacinadas desde que não haja sinais clínicos ou laboratoriais de imunodeficiência. Está contra-indicada para crianças com imunodeficiência primária ou secundária.
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Poliomielite Pólio oral (VOP) – esquema: 2, 4, 6, 15 meses de idade
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Vacina inativada contra poliomielite (VIP)
Pode substituir a VOP Indicada para crianças maiores HIV+ ou com sinais de imunodeficiência Indicada para crianças que convivem com pessoa imunodeficiente
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Vacina inativada contra poliomielite (VIP)
Esquema: 2, 4, 15 meses, 4-5 anos de idade
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Haemophilus influenzae tipo b
Esquema: 2, 4, 6 e 15 meses de idade Maiores de 12 meses e com menos de 19 anos de idade, nunca vacinados Esquema: 0, 2 meses
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Pneumocócica conjugada 10-valente
Esquema: 2, 4, 6, 15 meses de idade Crianças de 12 a 23 meses de idade não vacinadas ou com esquema vacinal incompleto no 1º ano de vida – esquema: 0, 2 meses
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Vacina conjugada contra Neisseria meningitidis sorogrupo C
Todas as crianças menores de 12 meses de idade: 2 doses - intervalo de 2 meses Reforço – entre 12 e 18 meses de idade Maiores de 12 meses de idade, adolescentes e adultos Brasil - em 2010 – Crianças de 12 a 24 meses não vacinados Dose única Via intramuscular.
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Influenza A partir dos 6 meses de idade
Crianças menores de 9 anos de idade, ao receberem a vacina pela primeira vez, 2 doses com intervalo de 4 a 6 semanas Revacinar anualmente
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Varicela Esquema: 12 e 15 meses de idade
Intervalo recomendado: 3 meses Intervalo mínimo: 4 semanas Crianças N1 e A1 Segundo CDC: Recomendação atual: crianças N, A ou B com CD4+≥15% Recomendação anterior: crianças N e A com CD4+≥25%
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Pneumocócica polissacáride (PPSV)
Crianças de 2 a 10 anos de idade – esquema: 2 doses com intervalo de 3 anos, mesmo que tenham feito PV7
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Pneumocócica polissacáride (PPSV)
Crianças com mais de 10 anos de idade – esquema: 2 doses com intervalo de 5 anos ou mais Não se deve aplicar mais de duas doses de vacina PPSV
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Tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola)
Não deve ser aplicada em crianças com imunodepressão grave
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Hepatite A Indicada para pacientes com hepatopatia crônica e que sejam suscetíveis à hepatite A A partir de 2 anos de idade Esquema: 0, 6 meses
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Febre amarela Eficácia e segurança para os pacientes portadores do HIV não estabelecidas Avaliar risco x benefício (situação epidemiológica local x condição imunológica do paciente)
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Alteração imunológica
Recomendações para vacinação contra febre amarela em crianças HIV+ com menos de 13 anos de idade Alteração imunológica Risco da região Alto Médio Baixo Ausente Indicar vacina Oferecer vacina Não vacinar Moderada Grave
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Vacinação em adolescentes e adultos HIV positivos
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Vacinas Conduta Difteria e tétano (dupla tipo adulto) Revacinar de 10 em 10 anos H. influenzae tipo b Vacinar os menores de 19 anos: 0, 2 meses Hepatite A Hepatopatas crônicos, suscetíveis: 0, 6 meses Hepatite B Esquema: 0, 1, 2, 6-12 meses, dobro da dose Influenza (inativada, trivalente) Vacinar anualmente Pneumocócica (PPSV) Esquema: 0, 5 anos
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Contagem de linfócitos CD4+ em células/mm3 Recomendação
Parâmetros imunológicos para tomada de decisão em imunizações com vacinas vivas em pessoas HIV+ com mais de 13 anos de idade e adultos Contagem de linfócitos CD4+ em células/mm3 Recomendação > 350 (≥ 20%) Indicar uso ( %) Avaliar parâmetros clínicos e risco epidemiológico < 200 (< 15%) Não vacinar
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Febre amarela Eficácia e segurança para os pacientes portadores do HIV não estabelecidas Avaliar risco x benefício (situação epidemiológica local x condição imunológica do paciente)
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Contagem de linfócitos CD4+ em células/mm3
Recomendações para vacinação contra febre amarela em adultos e crianças HIV+ com 13 anos ou mais de idade Contagem de linfócitos CD4+ em células/mm3 Risco da região Alto Médio Baixo ≥ 350 ou ≥ 20% Indicar vacina Oferecer vacina Não vacinar ou % < 200 ou < 15%
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Tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola)
Não deve ser aplicada em pacientes com imunodepressão grave
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Varicela Não há dados que respaldem o seu uso de rotina em adolescentes ou adultos HIV positivos e suscetíveis à varicela Avaliar risco x benefício
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BCG Pacientes sintomáticos ou assintomáticos com contagem de linfócitos CD4+ < 200/mm3 não devem ser vacinados Adolescentes e adultos HIV+ assintomáticos com indicação de BCG fora do calendário vacinal devem ser avaliados do ponto de vista imunológico para a tomada de decisão
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Vacina contra raiva Se indicada, fazer profilaxia pré-exposição ou pós-exposição com a vacina de cultivo celular.
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Imunização dos contatos domiciliares
Calendário básico e Influenza Varicela Vacina inativada contra poliomielite (substituir vacina oral) Tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), se não vacinados anteriormente.
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Referências Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Informe técnico. Doença diarreica por rotavírus: vigilância epidemiológica e prevenção pela vacina oral de rotavírus humano – VORH. Brasília, p. ________. Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Recomendações para vacinação em pessoas infectadas pelo HIV. Brasília: 2002, 18p. ________. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Programa Nacional de DST e AIDS. Recomendações para terapia anti-retroviral em adultos infectados pelo HIV: Brasília, p.
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