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UNIP FEP Profa. Msc Carolina Brum Outubro/2011
AUGRAS, M. O Ser da Compreensão: Fenomenologia da Situação de Psicodiagnóstico. 12ª ed. Petrópolis: Ed. Vozes, Cap. 3 “O Tempo”. UNIP FEP Profa. Msc Carolina Brum Outubro/2011
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Tempo Psicologia trabalha muito com a noção de tempo. Questiona-se a existência do tempo, a cs. do tempo, duração das coisas, memória, historicidade... Como se o homem fosse dono do tempo... Mas não é... Mais cedo ou mais tarde, o tempo se firmará como seu Senhor... O tempo é apenas um ponto de vista, uma perspectiva biológica. É uma direção irreversível para o homem e para a espécie.
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Tempo como construção. Tensão entre vida e morte, permanência e transitoriedade, entre poder e impotência. História de uma família, comunidade, nação = firmar sua permanência, reforçar sua coesão e negar a possibilidade da morte. Tempo do indivíduo = tempo biológico = ritos de passagem, datas importantes. Seta do passado em direção ao futuro. O futuro nunca chega, jamais é dado. É sonhado, temido, mas nuca conquistado.
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Livros e filmes tratam da viagem dentro do tempo ou além do tempo, ou na volta ao tempo: volta ao passado, ida ao futuro... Para civilizações antigas, o tempo era igual à morte... Para civilizações novas: tempo é dinheiro. Será a velhice, decadência ou sabedoria? Além da velhice e da adolescência, há diversos momentos de reavaliação temporal. Exemplo: dar a vida à uma pessoa. Gestação, parto... Dimensão temporal do ato sexual (perder-se, ganhar-se....)
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Tempo e Psicopatologia
Fobias: “Não posso ver nada à minha frente, penso que vou morrer no minuto seguinte, só consigo me ver morto.” A vivência do horizonte temporal desaparece na psicose: “Nada mais acontece, nem eu mais vivo. Meu coração não bate, ele parou como meus braços que são de vidro... Não sei se hoje é ontem.” Melancólico/depressivo: o tempo afigura-se parado, imóvel, sem perspectiva. Preso ao passado. Saudosista...
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