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Texto, intertextualidade, níveis de leitura

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Apresentação em tema: "Texto, intertextualidade, níveis de leitura"— Transcrição da apresentação:

1 Texto, intertextualidade, níveis de leitura
Aula sobre Texto, intertextualidade, níveis de leitura DISCIPLINA: Redação Científica Profa. Lílian Moreira

2 Duas considerações fundamentais sobre texto: 1- Texto não é um aglomerado de frases.

3 (Exemplo: A porta está aberta.)
Ao citar a passagem bíblica, o acusado se esqueceu de que ela faz parte de um texto e que seu significado não é autônomo. Não se pode isolar uma frase do texto e querer dar-lhe o significado que se deseja. Uma mesma frase pode ter significados distintos dependendo do contexto em que está inserida. (Exemplo: A porta está aberta.)

4 A nossa cozinheira está sem paladar.
Conclusão: para entender qualquer frase do texto é preciso confrontá-la com as demais, caso contrário o sentido encontrado pode ser o oposto do esperado. Atribua diferentes sentidos para a frase isolada a seguir: A nossa cozinheira está sem paladar.

5 2- Todo texto contém um pronunciamento dentro de um debate maior.
Nenhum texto é uma peça isolada, nem a manifestação da individualidade de quem a produziu. A construção de um texto marca a posição ou participação em um debate mais amplo que está sendo travado na sociedade (veja o exemplo a seguir).

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7 Observe e interprete o parágrafo seguinte:

8 Agora veja o restante do texto e perceba se sua interpretação anterior é conveniente ao conjunto do texto.

9 Conclusão: o que define as relações interpessoais são os interesses, o narrador estava preocupado em recuperar o serviço de engraxate, não a pessoa que lhe prestava o serviço. Por trás desta história inventada, há um pronunciamento sobre a hipocrisia humana, sobre o egoísmo que se esconde nos sentimentos que unem as pessoas.

10 AS RELAÇÕES ENTRE TEXTOS

11 Os dois primeiros trechos citam o terceiro.
Com muita frequência, um texto retoma o outro. Quando ocorre em textos científicos, isso é feito de maneira explícita. O texto citado vem entre aspas e indica-se o autor e o livro donde se extraiu a citação. Num texto literário, a citação de outros textos é implícita. O autor pressupõe que o leitor compartilhe com ele um mesmo conjunto de informações a respeito das obras que compõem um universo cultural.

12 A citação de um texto por outro, esse diálogo entre textos se chama INTERTEXTUALIDADE.
Um texto cita o outro basicamente com duas finalidades: A) reafirmar o que foi citado; B) contradizer, contestar o que foi citado. No caso A), ocorre o que se chama PARÁFRASE. No caso B), ocorre a PARÓDIA A percepção por parte do leitor das intertextualidades depende de seu repertório cultural.

13 OUTROS EXEMPLOS DE INTERTEXTUALIDADE
Na pintura:

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20 Na música:

21 TEXTO 1 I carta de São Paulo aos Coríntios  “Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse Amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine. E ainda que tivesse o dom da profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse Amor, nada seria. E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, se não tivesse Amor, nada disso me aproveitaria. O Amor é paciente, é benigno; o Amor não é invejoso, não trata com leviandade, não se ensoberbece, não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal, não folga com a injustiça, mas folga com a verdade. Tudo tolera, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O Amor nunca falha.

22 Havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá; porque, em parte conhecemos, e em parte profetizamos; mas quando vier o que é perfeito, então o que o é em parte será aniquilado. Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino. Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido. Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; mas o maior destes é o Amor.”

23 TEXTO 2 Amor é fogo que arde sem se ver (Luis Vaz de Camões) Amor é fogo que arde sem se ver, é ferida que dói, e não se sente; é um contentamento descontente, é dor que desatina sem doer. É um não querer mais que bem querer; é um andar solitário entre a gente; é nunca contentar-se de contente; é um cuidar que ganha em se perder.

24 É querer estar preso por vontade; é servir a quem vence, o vencedor; é ter com quem nos mata, lealdade. Mas como causar pode seu favor nos corações humanos amizade, se tão contrário a si é o mesmo Amor?

25 MONTE CASTELO (Renato Russo)
Ainda que eu falasse a língua dos homens. E falasse a língua dos anjos, sem amor eu nada seria. É só o amor, é só o amor. Que conhece o que é verdade. O amor é bom, não quer o mal. Não sente inveja ou se envaidece. O amor é o fogo que arde sem se ver. É ferida que dói e não se sente. É um contentamento descontente. É dor que desanima sem doer.

26 Ainda que eu falasse a língua dos homens
Ainda que eu falasse a língua dos homens. E falasse a língua dos anjos, Sem amor eu nada seria. É um não querer mais que bem querer. É solitário andar por entre a gente. É um não contentar-se de contente. É cuidar que se ganha em se perder. É um estar-se preso por vontade. É servir quem vence o vencedor; É um ter com quem nos mata lealdade. Tão contrário a si é o mesmo amor.

27 Estou acordado e todos dormem, Todos dormem, todos dormem
Estou acordado e todos dormem, Todos dormem, todos dormem. Agora vejo em parte. Mas então veremos face a face. É só o amor, é só o amor. Que conhece o que é verdade. Ainda que eu falasse a língua dos homens. E falasse a língua dos anjos, Sem amor eu nada seria.

28 O TEXTO E SUAS RELAÇÕES COM A HISTÓRIA
Ao produzir um texto, o escritor trabalha com as ideias de seu tempo e da sociedade em que vive. As concepções, as ideias, os valores não são tirados do nada, mas surgem das condições de existência. Todo texto assimila as ideias da sociedade e da época em que foi produzido (não, necessariamente, narra fatos históricos).

29 Como a sociedade é dividida por interesses antagônicos dos diferentes grupos sociais, ela produz ideias contrárias entre si. Por isso há textos que transmitem as ideias antagônicas. Para entender com maior eficácia o sentido de um texto, é preciso verificar as concepções correntes na época em que ele foi produzido.

30 NÍVEIS DE LEITURA DE UM TEXTO

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36 Slides preparados tendo como texto base: FIORIN, José Luiz; SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o texto: leitura e redação. São Paulo: Ática, 2003.


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