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A produção do eu e do outro: Alteridade e diferença

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Apresentação em tema: "A produção do eu e do outro: Alteridade e diferença"— Transcrição da apresentação:

1 A produção do eu e do outro: Alteridade e diferença
PSICOLOGIA SOCIAL I Aula 07 de Outubro de 2009

2 O eu Quando surge (Lewis et al., 1979). As dimensões do Eu:
- W. James( 1890) Eu conhecido ou mim mesmo (auto-conceito)… diacrônico, Eu conhecedor - ou eu (processador de informações) …sincrônico. - George H. Mead (1930) Eu Mim - J. Piaget (1934) Eu epistêmico Eu psicológico Id Ego Superego - S. Freud

3 O eu Na cognição social: autoconceito:
introspecção percepção de nosso próprio comportamento a influência do outro próximo a influência da cultura Na psicologia social: representações sociais (Paulo Freire (1968) e Vigotsky (1934): a palavra constitui o veículo através do qual o homem se torna plenamente sujeito Duveen (2002) Vigotsky afirma que é a presença do outro como reflector e instrutor que molda o crescimento da criança no mundo social; e Jean Piaget, que afirma que a construção do outro é uma realização considerável no desenvolvimento do sentido do eu na criança.

4 O outro: da diferença à Alteridade
Processos de produção da alteridade são uma construção simbólica e material pela qual se opera o deslocamento da diferença para a exterioridade (Jodelet, 1998). Da Diferença à Alteridade: diferenciação, essencialismo e preconceito e racismo. Quem é o diferente – face a quem/ou o quê? Quem é o igual? Cultura, Raça, Gênero, Classe... Quando a diferença faz diferença? Alteridade e identidade: campo de relações

5 As comparações sociais
“A distância no interior da relação significa que o próximo é afastado , mas o próprio fato da alteridade significa que o afastado é o próximo” (Simmel, 1994, p. 54). Universo Simbólico compartilhado ALÍENS ELES OUTRO identidade RETÓRICAS E RELAÇÕES: Normal/desviante Amigo/inimigo Semelhante/diferente/ indiferentes NÓS EU

6 O campo Outro (Tu) Outrem (eles) Diferenciação Próximo Distante
Diferença Alteridade Diferenciação “Não é o caráter judeu que provoca o anti-semitismo, mas ao invés, é anti-semita que engendra o judeu” “(...) se o Judeu não existisse, o anti-semita inventa-lo-ia” (Sartre, 1944, p. 82)

7 No início era o substantivo...
Héritier (1996) Tajfel (1981) A categorização CATEGORIZAÇÃO SOCIAL A categorização social é o processo através do qual se reúnem os objetos ou acontecimentos sociais em grupos, que são equivalentes no que diz respeito às ações, intenções e sistemas de crenças do indivíduo (Tajfel, 1981, pp ).

8 Funções da categorização
Economia Psíquica - A categorização serve para que possamos lidar eficientemente com as informações do mundo físico e social e agir em relação a elas. Simplificação do Mundo – a categorização nos permite trabalhar conjuntos amplos de estímulos pro blocos de maneira organizada e rápida. Inclusão no Mundo Social – a categorização social nos permite dividir o mundo em “nós” e “eles” e nos sentirmos incluídos num grupo. Conseqüências Cognitivas da Categorização O potencial indutivo A inalterabilidade. Mutua excludência Homogeneidade Vs. Heterogeneidade Essencialismo Conseqüências Psicossociais da Categorização Identidade Social (diferenciação social –acentuação) Estereótipos, preconceitos, discriminação, racismo, desumanização

9 Essências e naturezas...naturalizações
Em 1955 Orson Welles, pintado de Negro, representou Otelo num filme dirigido por ele mesmo. No Brasil, em 1969, foi exibida a novela “A cabana do Pai Tomáz”, na qual um ator branco, Sérgio Cardoso, se pinta de negro para representar o personagem principal. E o contrário é permitido?

10 DIFERENÇAS PROFUNDAS (culturais)
Essencialismo DIFERENÇAS PROFUNDAS (culturais) DIFERENÇAS VISÍVEIS POTENCIAL INDUTIVO INALTERABILIDADE EXCLUSIVIDADE DISTINTIVIDADE DIFERENÇAS PROFUNDAS (raciais) Modelo de Etnicização das Minorias (Extraído de Vala, et al., 1999, p.166.)

11 O caso dos estrangeiros em Simmel (1950)
Um estrangeiro não é uma pessoa em particular, mas sempre um estrangeiro

12 Da categorização para a diferenciação
Prototipicalidade ou explicações ou teorias que agem em função do contexto. A diferenciação social resulta da categorização do mundo social em grupos, da pertença e identificação dos indivíduos com esses grupos e da conseqüente necessidade de distintividade social, ou seja, de se perceber como membro de um grupo que positivamente se distingue de outros grupos (Tajfel, 1981).

13 Dimensões da diferenciação
No estudo de Tajfel (1972) Cognitiva (e.g., estereótipos, crenças) Afetiva (e.g, emoções e sentimentos) Avaliativa (e.g., valores) No estudo de Norbert Elias (2002): “O grupo estabelecido tende a atribuir ao conjunto do grupo outsider as características “ruins” de sua porção “pior” – de sua minoria anômica. Em contraste, a auto-imagem do grupo estabelecido tende a se modelar em seu setor exemplar mais “nômico” ou normativo – na minoria de seus “melhores” membros.” (pp )

14 Dimensões da diferenciação em Jodelet
No estudo de Jodelet (1989): - Sinais exteriores (como o vestuário e uso obrigatório de uma estrela de pano amarelo) - Sinais comportamentais (o estabelecimento de espaços reservados nos lugares públicos) - Sinais verbais (a designação civis para os normais e não civis para os doentes mentais). 1) Concepção da doença mental que empurra o doente para um estado de natureza diferente daquele do normal. 2) Concepções relativas ao dano aos nervos, associado à desordem moral e sexual. (Desvio, ameaça..) 3) A ideia de transmissão da loucura. “força substancial e transitiva, se inscreve no corpo e pode passar a outro corpo através de secreções corporais (suor, saliva, mucos)”

15 Funções das imagens na diferenciação
1) Função Seletiva – os traços ou características que compõem as imagens dos grupos são aqueles que se mostram relevantes no contexto das relações intergrupais; 2) Função Justificativa – as imagens do exogrupo (outro grupo) devem justificar e legitimar, ao mesmo tempo, a sua posição social e o tratamento hostil que se possa dar a ele; 3) Função Antecipatória – as imagens do exogrupo devem orientar as relações que serão estabelecidas com ele.

16 Formas de Alteridade - Alteridade de dentro - Alteridade de fora
- Alteridade radical

17 “um indivíduo que consente em existir num mundo que somente pode ser definido pela relação entre o eu e o próximo”. (M. Mauss, 1950, xx),

18 Geometria das relações sociais em Georg Simmel (1950)
As unidades da proximidade e da distância (nearness and remoteness), da indiferença e do envolvimento organizam-se na percepção do estrangeiro. - O estrangeiro próximo e o estrangeiro distante: Os habitantes da Estrela Sirius são estrangeiros?

19 ATIVIDADE Escrever um reflexão sobre a formação do eu e do outro e sua relação com a atividade do psicólogo. Entrega até 28 de outubro (peso 2)


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