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Teoria Clássica da Administração

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Apresentação em tema: "Teoria Clássica da Administração"— Transcrição da apresentação:

1 Teoria Clássica da Administração
No campo específico da administração das empresas, coube a dois engenheiros o lançamento dos fundamentos de uma Teoria Geral da Administração, dando origem à chamada Escola Clássica da Administração. Frederick Taylor ( ), Henri Fayol (1841/1925) Do ponto de vista didático, costuma-se dividir a Escola Clássica ou Teoria Clássica da Administração em dois grupos: o primeiro grupo encabeçado por F. Taylor chamado “Administração Científica”; e o segundo liderado por H. Fayol, denominado “Teoria Clássica da Administração”.

2 Assim, a abordagem clássica da Administração cobre duas áreas distintas: a operacional, de Taylor, com ênfase nas tarefas; e a administrativa, de Fayol, com ênfase na estrutura organizacional. ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA A abordagem típica dessa Escola é a ênfase nas tarefas e seu nome deriva da aplicação de métodos científicos (observação, experiência, registro, análise) aos problemas da administração, com vistas a alcançar maior eficiência industrial, produzir mais, a custos mais baixos.

3 O objetivo inicial de F. Taylor estava voltado para eliminar os desperdícios nas indústrias americanas, comprovadamente um dos elementos importantes na formação dos preços dos produtos. Dessa forma, visava-se alcançar maior produtividade e, como menores custos e melhores margens de lucro, enfrentar a crescente concorrência em todos os mercados. Para Taylor, a organização e a administração das empresas devem ser estudadas e tratadas cientificamente e não empiricamente. A improvisação deve ceder lugar ao planejamento e o empirismo à ciência. Assim, a obra de Taylor se reveste de especial importância pela aplicação de uma metodologia sistemática na análise e na solução dos problemas da organização, no sentido de baixo para cima.

4 TEORIA CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO Enquanto na Administração Científica a ênfase está colocada na tarefa que realiza cada operário, na Teoria Clássica de Fayol e seus seguidores a ênfase é posta na estrutura da organização. No fundo, o objetivo das duas correntes é o mesmo: maior produtividade do trabalho, maior eficiência do trabalhador e da empresa. A Teoria Clássica da Administração partiu de uma abordagem sintética, global e universal da empresa, com uma visão anatômica e estrutural, enquanto na Administração Científica a abordagem era, fundamentalmente operacional (homem/máquina).

5 Sua teoria da Administração está exposta em seu famoso livro “Administração Industrial e Geral”, publicado em 1916 e, basicamente, está contida na proposição de que toda empresa pode ser dividida em seis grupos de funções, a saber: 1) Funções técnicas, relacionadas com a produção de bens e serviços da empresa. 2) Funções comerciais, relacionadas com a compra e venda. 3) Funções financeiras, relacionadas com a procura e gerência de capitais. 4) Funções de segurança, relacionadas com a proteção e preservação dos bens e das pessoas. 5) Funções contábeis, relacionadas com os inventários, registros, balanços e estatísticas. 6) Funções administrativas, relacionadas com a integração de cúpula das outras cinco funções. As funções administrativas coordenam e sincronizam as demais funções da empresa, pairando sempre acima delas.

6 Nenhuma das cinco funções essenciais tem o encargo de formular o programa geral da empresa. Essa atribuição compete à 6ª função, a função administrativa que constitui, propriamente, a Administração. Para deixar claro essa função coordenadora, Fayol assim define o ato de administrar: 1) Prever: visualizar o futuro e traçar o programa de ação. 2) Organizar: constituir o duplo organismo da empresa, material e social. 3) Comandar: dirigir e orientar o pessoal 4) Coordenar: ligar, unir, harmonizar todos os atos e todos os esforços coletivos. 5) Controlar: verificar que tudo ocorra de acordo com as regras estabelecidas e as ordens dadas.

7 Segundo Fayol, a Administração não se refere apenas ao topo da organização: existe uma proporcionalidade da função administrativa, que não é privativa da alta cúpula, mas, ao contrário, se distribui por todos os níveis hierárquicos. Segundo ele, tudo em Administração é questão de medida, de ponderação e de bom senso. Os princípios que regulam a empresa devem ser flexíveis e maleáveis, e não rígidos.

8 São princípios fundamentais de Fayol: 1) divisão de trabalho; 2) autoridade e responsabilidade; 3) disciplina; 4) unidade de comando; 5) unidade de direção; 6) subordinação dos interesses individuais ao interesse geral; 7) remuneração justa ao pessoal; 8) centralização; 9) linha de autoridade; 10) ordem; 11) equidade; 12) estabilidade do pessoal; 13) iniciativa e; 14) espírito de equipe.

9 A Teoria Clássica de Fayol concebe a organização em termos de estrutura, forma e disposição das partes que a constituem. Assim, a estrutura e a forma de organização marca a essência da Teoria Clássica, como concebida por Fayol. .

10 Vários seguidores de Fayol realizaram estudos relevantes sobre a Teoria da Administração, destacando-se entre eles: • Luther Gulick: Foi o teórico de posições menos dogmáticas, considerando como elementos fundamentais na caracterização de uma organização a divisão do trabalho e a coordenação. Quanto às funções administrativas, propôs a seguinte divisão: 1) planejamento; 2) organização; 3) administração de pessoal; 4) coordenação; 5) informação e orçamento.

11 Lyndal F.Urwick: Foi muito mais um compilador e divulgador de Fayol do que propriamente um colaborador, até porque era 50 anos mais novo que aquele. Ampliou os atos da função administrativa para: investigação, previsão, planejamento, organização, coordenação, comando e controle. Para Urwick a divisão do trabalho se processa em duas direções: uma vertical, indicando os tipos de atividades; e outra horizontal indicando os níveis de autoridade. Também defendeu o princípio da departamentalização, através da qual se obtém a homogeneidade, ou seja, a integração da função, do processo, da clientela e da localização. Vê-se, pois, que divisão do trabalho é o elemento comum mais importante entre Taylor e Fayol, mas enquanto na Administração Científica a divisão do trabalho se processa ao nível do operário, fragmentando as tarefas, na Administração Clássica a preocupação com a divisão se opera ao nível dos órgãos que compõem a organização, isto é, os departamentos, divisões, seções, unidades.

12 A maior crítica relativa à influência negativa que os conceitos Taylor e Fayol tiveram na gestão de empresas - mais especificamente nas indústrias – pode ser claramente observado no filme de Carlitos: "Tempo Modernos". Dessa forma, tanto as teorias desenvolvidas por Taylor, como as de Fayol, sofreram críticas por serem eminentemente mecanicistas e, até mesmo, motivadas no sentido da exploração do trabalhador, como se fora uma máquina. Principalmente a partir da contribuição de psicólogos e sociólogos, iniciada com Elton Mayo e Mary Parker Follet, surgem outras escolas de Administração, a começar pela Escola de Relações Humanas.

13 A partir daí, as teorias de Taylor são vistas como distorcidas, do ponto de vista do trabalhador, considerado uma simples peça no processo de produção e submetido a uma supervisão policialesca. Por outro lado, não corresponde à verdade o conceito genérico de que o trabalhador não tem outros interesses e motivações senão os representados pela recompensa financeira. Da mesma forma se estendem as críticas às teorias de Fayol, às quais se nega a comprovação da validade dos princípios estabelecidos, pela ausência de trabalhos experimentais.

14 TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS
Surgiu basicamente da necessidade de corrigir a forte tendência à desumanização do trabalho : métodos rigorosos, científicos e precisos. A escola foi basicamente um movimento de oposição à desumanização do trabalho decorrentes dos rígidos métodos científicos da Teoria Clássica. O indivíduo deixa de ser visto como uma peça da máquina e passa a ser considerado como um todo, como ser humano. A escola começou a enfatizar a importância da satisfação humana para a produtividade. Transferência da ênfase na tarefa e na estrutura para a ênfase nas pessoas. Visão da organização informal.

15 Experiência de Hawthorne
Objetivo: detectar de que modo fatores ambientais influenciavam a produtividade dos trabalhadores Quatro fases ( realizadas de 1924 a 1932 ): 1ª) Os estudos da iluminação: objetivo  conhecer o efeito da iluminação sobre o rendimento; 2ª) Sala de montagem de relés: objetivo  verificar, sob condições monitoradas, quais os efeitos das pausas para descanso e da fadiga sobre a produtividade; 3ª) O programa de entrevistas: objetivo  entrevistar os empregados para saber as suas opiniões com respeito do trabalho, às condições de trabalho e à supervisão. 4ª) Sala de montagem de terminais: objetivo  estudar com maior intensidade o mecanismo de processos de pequenos grupos, analisando a organização informal.

16 Conclusão geral da Experiência de Hawthorne:
O nível de produção é determinado pela integração social e não pela capacidade física dos operários; O operário não reage como indivíduo isolado, mas como membro de um grupo social; A empresa passou a ser vista como um conjunto de grupos informais cuja estrutura nem sempre coincide com a organização formal; Os elementos emocionais e mesmo irracionais passam a merecer uma maior atenção; As pessoas são motivadas principalmente pela necessidade de reconhecimento, de aprovação social e de participação nas atividades dos grupos sociais (Conceito de Homem Social ).

17 Conclusões apresentadas por Elton Mayo (no livro: The human problems of an industrial civilization, publicado em 1933): “ Em essência Mayo diz que o desempenho das pessoas depende muito menos dos métodos de trabalho, segundo a visão da administração científica, dos que dos fatores emocionais ou comportamentais. Destes, os mais poderosos são aqueles decorrentes da participação do trabalhador em grupos sociais. A fábrica deveria ser vista como um sistema social, não apenas econômico ou industrial, para a melhor compreensão de seu funcionamento e de sua eficácia.” (MAXIMIANO, 2002, p.238)

18 Com a experiência de Hawthorne, a organização industrial passou a considerar suas duas funções básicas: a função econômica e a função social. A Administração passou a utilizar novas palavras e a dar importância aos seus significados: motivação, liderança, comunicações, organização informal e dinâmica de grupo.

19 Funções básicas da organização segundo Roethlisberger & Dickson ( Fonte : CHIAVENATO, 2000, p. 82 )
INDUSTRIAL Função econômica: produção de bens e serviços Função social: distribuição de satisfações entre os participantes Equilíbrio interno Equilíbrio externo

20 Decorrências da Teoria das Relações Humanas
A organização passa a ser considerada como um conjunto de seres humanos que carecem de motivação, incentivos e estímulos para produzirem. Surgimento de novas terminologias na linguagem da administração, fatores intangíveis e subjetivos: Motivação Liderança Comunicação Organização Formal e Organização Informal Dinâmica de Grupo

21 Comparação entre Teoria Clássica e Teoria das Relações Humanas

22 Teoria Neoclássica da Administração
Principais Características Ênfase nos aspectos práticos da Administração. Pragmatismo (influência do espírito pragmático americano). Busca de resultados concretos e palpáveis. Reafirmação relativa dos postulados clássicos: Retomada do material desenvolvido pela Teoria Clássica, redimensionando-o e reestruturando-o de acordo com as contingências da época atual, dando-lhe uma configuração mais ampla e flexível. Os Princípios de Administração que os clássicos utilizavam como "leis" científicas são retomados como critérios mais ou menos elásticos para busca de soluções administrativas práticas.

23 Cont. Características Os princípios não devem ser abordados de uma forma rígida e absoluta, mas relativa e flexível (com base no bom senso do Administrador). Toda organização existe para alcançar objetivos e produzir resultados. É em função dos objetivos e resultados que a organização deve ser dimensionada, estruturada e orientada. Enquanto a Administração Científica punha ênfase nos métodos e na racionalização do trabalho e a Teoria Clássica punha ênfase nos princípios gerais da Administração, a Teoria Neoclássica considera os meios na busca da eficiência, mas enfatiza os fins e os resultados na busca de eficácia.

24 Administração como Técnica Social
Para os neoclássicos, a Administração consiste em orientar, dirigir e controlar os esforços de um grupo de indivíduos para um objetivo comum. Nesse sentido, o bom Administrador é aquele que possibilita ao grupo alcançar seus objetivos com o mínimo dispêndio de recursos e de esforço e com menos atritos com outras atividades.

25 Aspectos Administrativos Comuns às Organizações (segundo Drucker)
Quanto aos Objetivos As organizações não vivem para si próprias, mas são meios, são órgãos sociais que visam à realização de uma tarefa social. Objetivo da organização está fora dela (contribuição específica para o indivíduo e para a sociedade). Se a organização não definir claramente seus objetivos, não haverá possibilidade de avaliar os resultados ou sua eficiência. Não há um processo científico para estabelecer os objetivos de uma organização. Tratam-se de julgamentos de valor.

26 Quanto à Administração:
Todas as grandes organizações são diferentes em seus objetivos, em seus propósitos, mas são essencialmente semelhantes na área administrativa. Todas organizações têm o mesmo problema de equilibrar os objetivos da instituição com as necessidades e desejos do indivíduo. Quanto ao Desempenho Individual: É o campo onde há menor diferença entre as organizações. São os indivíduos que fazem, decidem e planejam. As organizações, por si só, nada fazem, nada decidem, nada planejam.

27 Conceito de Eficiência
Se preocupa em fazer as coisas corretas para atender às necessidades da empresa. Eficiência = alcance dos objetivos através dos recursos disponíveis. Conceito de Eficácia Está voltada para a melhor maneira pela qual as coisas devem ser feitas ou executadas (métodos) a fim de que os recursos (pessoas, máquinas etc) sejam aplicados da forma mais racional possível. Eficácia = melhor utilização dos recursos disponíveis.

28 Algumas diferenças entre eficiência e eficácia

29 Algumas diferenças entre eficiência e eficácia

30 Centralização X Descentralização
Centralização: maior concentração do poder decisório na alta direção de uma empresa. Teoria Clássica (Fayol) defendia a organização linear com ênfase na centralização da autoridade. Descentralização: menor concentração do poder decisório na alta administração da empresa, sendo, portanto, mais distribuído pelos seus diversos níveis hierárquicos. Administração Científica (Taylor) defendia a organização funcional caracterizada pela descentralização de autoridade (supervisão funcional).

31 Características da Descentralização
O grau de descentralização administrativa depende dos seguintes fatores: tamanho da organização ramo de atividade tendências econômicas e políticas filosofia da alta administração competência dos subordinados e confiança dos superiores nessa competência facilidade de informações que permitam a tomada de decisões

32 Vantagens da Descentralização
Tomadas de decisão mais próximas da ocorrência dos fatos. Aumenta a eficiência aproveitando melhor o tempo e aptidão dos funcionários. Melhora a qualidade das decisões à medida que seu volume e complexidade se reduzem. Redução de gastos com papelório e coordenação. Possibilidade de maior motivação e participação. Melhor desenvolvimento da capacitação gerencial e profissional.

33 Desvantagens da Descentralização
Falta de uniformidade nas decisões. Insuficiente aproveitamento dos especialistas. Falta de equipe apropriada ou de funcionários no campo de atividades. Risco de duplicar esforços para executar determinadas atividades. Maior dificuldade coordenação de atividades que envolvem alta interdependência.

34 DECORRÊNCIAS DA ABORDAGEM NEOCLÁSSICA:
Tipos de Organização Características Básicas da Organização Formal Divisão do trabalho. Especialização. Hierarquia. Distribuição da autoridade e da responsabilidade. Racionalismo.

35 Funções do Administrador na Teoria Neoclássica
Para a Teoria Neoclássica, as funções do administrador correspondem aos elementos da Administração definidos por Fayol (prever, organizar, comandar, coordenar e controlar) com uma nova roupagem. Esses elementos são chamados de processo administrativo. Cada autor neoclássico adota funções administrativas ligeiramente diferentes, porém todos se baseiam no Processo administrativo da Teoria Clássica. Na realidade, as funções do administrador, ou seja, o processo administrativo, é um processo de funções intimamente relacionadas em uma interação dinâmica. As funções administrativas quando consideradas como um todo formam o processo administrativo. Quando consideradas isoladamente, são funções administrativas.


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