Diversidade dos Seres Vivos Animais Escola Superior de Educação de Lisboa Ciência da Natureza II 1º Ciclo 2º Ano Turma B 2003/2004 Docente: Mário Mendes.

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Transcrição da apresentação:

Diversidade dos Seres Vivos Animais Escola Superior de Educação de Lisboa Ciência da Natureza II 1º Ciclo 2º Ano Turma B 2003/2004 Docente: Mário Mendes Discentes: Inês Bento, nº 308 Mª Elisabete Coelho, nº 312 Tânia Pereira, nº 323

Os seres vivos O nosso planeta está repleto de variadas formas de vida. Desde os mais pequenos aos maiores, das plantas aos animais, dos seres simples aos mais complexos. Todos eles têm as seguintes características em comum: Nascem, crescem, reproduzem-se, alimentam-se, movimentam-se, excrementam, têm irritabilidade, lutam pela sobrevivência, morrem,... Por isso, se caracterizam como seres vivos. Todos os outros seres que não apresentam todas estas características dizem-se seres não vivos ou inanimados.

Os locais da vida Habitat: é o espaço que cada ser ocupa no seu meio e onde encontra todas as condições para a sua sobrevivência; Biosfera: conjunto interligado de todos os seres vivos, dos locais que ocupam e dos factores físicos de que necessitam para sobreviver.

A diversidade nos animais Variedade de formas e revestimento do corpo; Locomoção no solo, no ar e na água; Alimentação dos animais; Reprodução dos animais; Influência dos factores do meio nos animais.

Variedade de formas e revestimento do corpo A forma e o revestimento do corpo dos animais permite que cada espécie esteja adaptada a viver no seu habitat;

Diversidade das formas Cilíndrica: facilita o deslizamento ou reptação; Alongada ou aerodinâmica: facilita o corte do ar e a deslocação neste meio;

Achatada: facilita a procura de alimentos e permite um maior contacto com o solo. Cónica Fusiforme ou hidrodinâmica: facilita o corte da água e a deslocação neste meio.

Esférica

Segmentação Animais com o corpo dividido em anéis ou segmentos: –Iguais: –Diferentes: Animais em que o corpo não apresenta qualquer divisão, são os animais indivisos ou não segmentados.

Esqueleto Tem como funções: –Dar forma ; –Proteger; –Suportar o corpo. Pode ser interno ou externo (exosqueleto).

Simetria Bilateral: quando o corpo é divisível em duas partes simétricas; Radiada: quando o corpo é divisível em várias partes simétricas; Assimétrica: sem qualquer plano de simetria.

Diversidade dos revestimentos Vertebrados

A pele é o revestimento dos animais vertebrados. É formada por duas camadas: Epiderme: a camada mais exterior da pele; Derme: camada mais interior da pele que contém os vasos sanguíneos, as glândulas produtoras de suor, etc. A pele pode apresentar-se nua ou ser revestida por pêlos, penas ou escamas.

Pele nua: é típica dos anfíbios, esta não possui qualquer tipo de formação protectora. É fina, húmida e escorregadia  muco. Pele com pêlos: é característica dos mamíferos, formam-se na epiderme, podem constituir uma boa protecção contra as variações da temperatura do meio.

Pele com escamas: nos répteis as escamas têm origem na epiderme  escamas epidérmicas, renovam-se periodicamente; Nos peixes as escamas estão fixas na derme  escamas dérmicas, mantêm-se durante toda a vida do animal.

Pele com penas: as aves têm o corpo revestido de penas que estão fixas na zona profunda da pele; constituem uma boa protecção contra as variações da temperatura. Para as aves voadoras estas também intervêm no voo.

Diversidade dos revestimentos Invertebrados

Quitina: substância rígida e resistente, produzida pela epiderme, que forma o exosqueleto, protege o animal e evita a perda de água do corpo. Concha: revestimento essencialmente calcário do corpo de alguns animais com exosqueleto, cuja função é evitar a perda de água e proporcionar protecção de outros animais. Se a concha for formada por uma só peça diz-se univalve. Se for constituída por duas peças diz-se bivalve.

Crusta: revestimento duro formado por quitina e calcário.

As principais funções do revestimento são: Protecção contra choques, ataques inimigos, desidratação, perdas de calor e entradas de corpos estranhos; Camuflar (disfarce); Auxílio na locomoção.

Locomoção Solo

Marcha: os animais que assentam no solo toda a planta das patas – plantígrados;

Corrida: os animais apoiam só os dedos – digitígrados - ou apenas a última falange dos dedos protegida por um casco – ungulígrados; Quanto menor é a superfície de apoio no solo maior é a velocidade;

Salto: membros posteriores maiores que os membros anteriores. Os membros posteriores têm a forma de Z quando o animal está em repouso ou prestes a saltar; Reptação: os animais têm os membros curtos e dispostos lateralmente. As contracções do corpo permitem a deslocação do animal.

Locomoção Ar

Voo: é possível através dos órgãos especializados que a maioria das aves, dos insectos e que certos mamíferos possuem.

Aves: têm membros anteriores transformados em asas, que quando abertas têm forma aerodinâmica, o esqueleto é leve devido aos ossos ocos, músculos peitorais muito desenvolvidos e os pulmões estão ligados a bolsas de ar, tornando o seu corpo mais leve.

Insectos: têm asas presas ao tórax, finas e têm veios de quitina que lhes dão rigidez.

Morcegos: possuem uma membrana alar – prega da pele que é membranosa e rígida – une os lados do corpo aos membros e à cauda, esta serve de leme.

Locomoção Água

Natação: os peixes, mamíferos, anfíbios, répteis e aves que se deslocam no meio aquático têm órgãos adaptados à locomoção na água.

Peixes: possuem barbatanas que permitem o equilíbrio, a orientação e a propulsão na água, e escamas viradas para trás, cobertas por um líquido viscoso produzido pela pele. Corpo fusiforme.

Mamíferos aquáticos: forma hidrodinâmica, membros e cauda transformados em barbatanas.

Anfíbios, aves aquáticas e mamíferos semi-aquáticos: têm entre os dedos uma membrana - membrana interdigital – que ao aumentar a superfície das patas, facilita a natação.

Alimentação dos animais Todos os animais têm de se alimentar para obter a energia e os materiais necessários à sua sobrevivência. Assim, cada animal procura e obtém no meio em que vive um certo conjunto de alimentos que constituem o seu regime alimentar. Existem três grandes regimes alimentares: Herbívoros: alimentam-se de plantas; Carnívoros: alimentam-se de animais; Omnívoros: alimentam-se de plantas e animais.

Tipos de dentição HerbívorosCarnívorosOmnívoros Incompleta; Incisivos em forma de lâmina; Sem caninos; Molares com pregas; Completa; Incisivos pequenos; Caninos muito fortes e aguçados; Molares pontiagudos; Completa; Incisivos cortantes; Caninos fortes; Molares largos;

Reprodução dos animais

Tipos de reprodução Sexuada: o macho e a fêmea produzem células sexuais que se juntam (fecundação) e originam um descendente. Assexuada: um único ser através de uma parte do seu organismo produz descendentes iguais a si próprio.

Comportamentos reprodutores Emissão de sons, cantar; Exibir cores vistosas;

Parada nupcial; Combate pela posse das fêmeas.

Desenvolvimento até ao nascimento Vivíparos: quando o novo ser se desenvolve dentro do corpo materno e à custa dos materiais que a mãe fornece;

Ovíparos: quando o novo ser se desenvolve dentro de um ovo que está fora do corpo materno;

Ovovivíparos: o novo ser desenvolve-se dentro de um ovo com casca muito fina que fica dentro do corpo da mãe;

Desenvolvimento após o nascimento Desenvolvimento directo: não sofrem grandes modificações nas suas características mantendo um aspecto semelhante durante o crescimento e até à idade adulta;

Desenvolvimento por metamorfose: até atingirem a forma adulta passam por grandes transformações, em diferentes etapas, nas quais o organismo apresenta formas muito diferentes.

Influência dos factores do meio Alguns animais adaptam-se à variação das condições do meio (temperatura, luz e humidade) e sobrevivem. Modificações do comportamento dos animais: –Hibernação: estado de inactividade invernal que permite aos animais sobreviver quando as condições ambientais não são favoráveis.

Estivação: estado de inactividade de alguns animais durante os períodos de grande seca, que lhes permite conservar a água indispensável à vida;

Migrações: viagens periódicas realizadas por certas espécies de animais em busca de condições que permitam a existência de alimentos. Rota migratória da andorinha-das-chaminés

FIM