Trabalho realizado por : - André Valente, 7ºA, Nº1 - Rui Rodrigues, 7ºA, Nº18 - Samira Rosário, 7ºA, Nº20 ( O C U L T O D O S M O R T O S) Trabalho realizado.

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Transcrição da apresentação:

Trabalho realizado por : - André Valente, 7ºA, Nº1 - Rui Rodrigues, 7ºA, Nº18 - Samira Rosário, 7ºA, Nº20 ( O C U L T O D O S M O R T O S) Trabalho realizado para a disciplina de História Professora: Maria Rita Calejo Pires Ano Lectivo 2007/2008

Introdução……………..……………………………………………………………….3 As Pirâmides…………….……….…………………………….………………………4. Os seus segredos……………………………………………………………………..4 A Mumificação…………………………….…....……………………………………...5 Os processos da Mumificação:. Embalsamamento do cadáver…………………...…………………………………..6. Enrolamento do cadáver……………………………………………………………..8 Os deuses dos órgãos internos………………………..……………………………...12 O julgamento dos mortos…………………………………………………………….13 Glossário………………………………………………………………………………15 Conclusão....………………………………………..…………………………………16 Bibliografia……………………………………………………………………………17

Neste trabalho iremos falar sobre o Culto dos Mortos no Egipto. Falaremos também das pirâmides, pois elas serviam de túmulos para os faraós ou egípcios muito importantes, depois destes serem mumificados. Apresentaremos, também neste trabalho os deuses dos distintos órgãos do corpo e dos muitos processos da mumificação, desde o embalsamamento até ao enrolamento da múmia. Espero que possamos aprender muitas mais coisas acerca do Egipto, nomeadamente sobre este tema!

As pirâmides foram construídas à cerca de 2500 anos e resistem até hoje. Cercadas de mistérios, despertam interesse de historiadores, arqueólogos e estudiosos de civilizações antigas. As pirâmides tinham as funções de abrigar e proteger o corpo do faraó mumificado e seus pertences (jóias, objectos pessoais e outros bens-materias) dos assaltantes de túmulos. Para isso, estas construções tinham de ser bem resistentes, protegidas e de difícil acesso. Quanto maior fossem as pirâmides, maior era o seu poder e glória. As pirâmides, normalmente eram protegidas ou guardadas por uma escultura denominada de esfinge. Podemos dizer que as pirâmides eram os cemitérios da Antiguidade. Os seus segredos: Os engenheiros que planeavam as pirâmides por dentro e por fora, lembraram-se de pôr diversas armadilhas e caminhos falsos para que os bens-materiais do faraó não fossem roubados.

A mumificação é um processo muito complexo. Dentro deste existem muitos mais processos. Na mumificação retiram-se os principais órgãos, além do cérebro do cadáver*, dificultando a sua decomposição. Geralmente, os corpos são colocados em sarcófagos* (fig. 1) e envoltos* em algodão ou linho. Apenas depois de sofrerem estas transformações todas é que podem ser denominadas* de múmias. 1 - Múmias em sarcófagos.

“Embalsamamento do cadáver” Primeiro, o corpo era levado para um local conhecido como “ibu” ou o “lugar da purificação”. Lá os embalsamadores lavavam o corpo com essências aromáticas e com água do Nilo. O coração era mantido no lugar mas o cérebro era retirado através do nariz e era jogado fora e, a seguir, os órgãos internos eram armazenados em vasos canopos. Em seguida, o corpo era coberto com um tipo de sal, e largado para desidratar durante 40 dias. Após esse período era enrolado com linho ensopado de resina, natrão, essências aromáticas e as cavidades do corpo eram tapadas. Finalmente, ele era coberto de resina e enfaixado, com os sacerdotes colocando amuletos entre as camadas. Todo o processo - acompanhado de orações e encantamentos - levava cerca de 70 dias e preservava os corpos durante milhares de anos.

Parte 2 Após 40 dias o corpo era lavado com água do Nilo. Depois era coberto com óleos aromáticos para manter a pele elástica. Os órgãos internos desidratados eram enrolados em linho e recolocados na múmia. O corpo também era recoberto com serragem e folhas secas

“ O enrolamento do cadáver” Primeiro a cabeça e o pescoço eram enrolados juntamente com tiras de fino linho. Em seguida os dedos e o restante do corpo individualmente. Os braços e as pernas eram enrolados separadamente. Entre as ataduras do corpo embalsamado eram colocados amuletos (figs. 2 e 3) para proteger o corpo na sua jornada no outro mundo. 2 – “Laço de Ísis”, amuleto para proteger o corpo. 3 - “Prumo” ou “Nível”, amuleto que mantinha o equilíbrio na próxima vida

Uma sacerdotisa proferia encantamentos enquanto a múmia ia sendo enrolada. Esses encantamentos ajudavam o morto a livrar-se dos espíritos malignos* na outra vida. Os braços e as pernas eram amarrados juntos. Um rolo de papiro com encantamentos do Livro dos Mortos era colocado entre as mãos.

Mais tiras de fino linho são enroladas no corpo. As tiras de linho eram embebidas* num tipo de cola para mantê-las unidas. Uma espécie de túnica envolve a múmia; sobre a túnica é pintada uma figura do deus Osíris. Finalmente, uma outra túnica envolve inteiramente a múmia, que é enlaçada com tiras de linho dos pés até à cabeça e cruzada sobre o tórax. Uma capa de madeira pintada protege a múmia antes de ela ser posta no sarcófago e este 1º sarcófago é colocado dentro de um segundo.

O funeral é presidido* pelos familiares do morto. É realizado um ritual chamado “Abertura da boca”; enquanto os familiares do morto comem e bebem, Anúbis segura a múmia por trás. Finalmente, a múmia é colocada dentro de um amplo sarcófago de pedra. Mobílias, roupas, objectos de valor, alimento e bebida são postos na tumba para o falecido.

Qebehsenuef, o Deus com cabeça de falcão, vigiava os intestinos. Duamutef, o Deus com cabeça de chacal tomava conta do estômago. Hapy, o Deus com cabeça de babuíno guardava os pulmões. Imsety, o Deus com cabeça de humano velava* pelo fígado.

Anúbis, guardião das necrópoles e Deus da mumificação, levava-o perante Osíris, soberano do reino dos mortos, o qual, juntamente com outros deuses, realizava a chamada psicostasia, em que o coração do defunto era pesado. Se as más acções fossem mais pesadas que uma pena, o morto iria para o Inferno Egípcio. Se passasse satisfatoriamente por essa prova, podia percorrer o mundo subterrâneo, cheio de perigos, até o paraíso (Campos de Iaru). A cerimónia da psicostasia (julgamento) realizava-se na Sala das Duas Verdades. Em uma das extremidades dessa sala, encontrava-se Osíris, sentado no trono e acompanhado por outros Deuses e 42 juízes. No centro da sala, colocava-se a balança em que se pesava o coração. O deus Anúbis (Anupu em egípcio, "o que conta os corações") era um dos responsáveis pelo julgamento dos mortos no além-túmulo. Enquanto o morto fazia sua declaração, Anúbis ajoelhava-se junto a uma grande balança colocada no meio do salão e ajustava o fiel com uma das mãos, ao mesmo tempo em que segurava o prato direito com a outra. O coração do finado era colocado num dos pratos e, no outro, uma pena, símbolo de Maat, a deusa da verdade (a verdade era o contrapeso com o qual se pesava o coração do morto durante o julgamento). O coração humano era considerado pelos egípcios a sede da consciência.

Assim, ao ser pesado contra a verdade, verificava-se a exactidão dos protestos de inocência do defunto. Diante dessas divindades e juízes, o morto devia realizar a confissão negativa, a sua declaração de inocência. Antes de fazê-la, o morto dirigia-se ao seu coração e pedindo-lhe que não o contradissesse. Frequentemente, esta fórmula aparecia escrita no "escaravelho do coração", um amuleto que se colocava entre as ataduras da múmia, perto do coração. Depois de recitar essa fórmula, o morto colocava-se diante de cada um dos juízes e recitava outra fórmula, na qual se declara inocente de todos os pecados: "Não pratiquei pecados contra os homens. Não maltratei os meus parentes. Não obriguei ninguém a trabalhar para lá do que era legítimo. Não pratiquei enganos com o peso da minha balança. Não causei a fome de ninguém. Não pratiquei fraudes na medição dos campos. Não subtrai o leite da boca das crianças." Curiosamente, essa declaração era à respeito de actos cometidos contra os homens e não contra os deuses. Se o morto tivesse pecado, o prato da balança pesava mais, não era absolvido no julgamento e tornava-se demónio, que ameaçava o equilíbrio cósmico, e Amut, um monstro com cabeça de crocodilo e patas de leão e de hipopótamo, devorava-o. Se não fosse devorado, deuses como Chesmu arrancavam-lhe a cabeça e infligiam-lhe uma série interminável de castigos (Inferno Egípcio).

Cadáver – Defunto, morto. Denominada - Nomeada, chamada de. Embebidas - Ensopadas. Envoltos – Cobertos de, misturados. Malignos – Nocivos, que fazem mal, prejudiciais. Presidido – Assistir. Sarcófagos – Túmulos. Velava – Vigiava, guardava.

Aprendemos muitas mais coisas sobre o Egipto durante o decorrer deste trabalho. Não podemos dizer que foi fácil arranjar informação mas reunimos alguma e fizemos o trabalho. Foi um trabalho que custou, pois inclui muita pesquisa. O trabalho correu muito melhor do que aquilo do que estávamos à espera.

Retirámos a informação dos sites: