CNEC É COMPROMISSO COM O SUCESSO

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Transcrição da apresentação:

CNEC É COMPROMISSO COM O SUCESSO A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL Professora:Selma Hosni

ANTECEDENTES DA 2a GUERRA MUNDIAL A "política de apaziguamento" , efetivada pelas potências ocidentais acreditando que dessa maneira conseguiriam frear a expansão do nazismo, levou a um resultado inverso. O Pacto Germano-soviético foi absolutamente vital para os alemães assegurarem que poderiam se concentrar apenas na sua frente ocidental.

A INVASÃO DA POLÔNIA E O INÍCIO DA GUERRA A invasão nazista na Polônia em 1º de Setembro de 1939, seguiu-se à invasão soviética também na Polônia e na Finlândia ainda em 1939. No dia 2 de setembro, os Aliados França e Inglaterra, declaram guerra a Alemanha.

A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL A Segunda Guerra Mundial foi um conflito bélico ocorrido na primeira metade do século XX, envolvendo as forças armadas de mais de setenta países, opondo os Aliados às Potências do Eixo. Em estado de guerra total, mobilizou mais de 100 milhões de militares, e causou a morte de, aproximadamente, setenta milhões de pessoas (cerca de 2% da população mundial da época), a maioria das quais civis. Foi o maior e mais sangrento conflito de toda a história da Humanidade. As principais nações que lutaram pelo Eixo foram: Alemanha, Itália e Japão. As que lutaram pelos Aliados foram, principalmente: Grã-Bretanha, França, União Soviética, Estados Unidos e China.

1 de Setembro de 1939 cai a fronteira da Polônia. A DOMINAÇÃO DA POLÔNIA O exército alemão lançou uma forte ofensiva de surpresa contra a Polônia, com o principal objetivo de reconquistar seus territórios perdidos na Primeira Guerra Mundial e com o objetivo secundário de expandir o território alemão. As tropas alemãs conseguiram derrotar as tropas polacas em apenas um mês. França e Inglaterra nada fizeram para ir em socorro do país, limitando-se a formar uma linha defensiva para enfrentar um possível ataque alemão a oeste. 1 de Setembro de 1939 cai a fronteira da Polônia.

A GUERRA RELÂMPAGO A 10 de Maio de 1940, após um período de ausência de hostilidades - a "Falsa guerra" - o exército alemão lançou uma ofensiva contra os Países Baixos, dando início à Batalha da França. Os alemães visavam a contornar as poderosas fortificações francesas da Linha Maginot, construídas anos antes na fronteira da França com a Alemanha. Com os britânicos e franceses julgando que se repetiria a guerra de trincheiras da Primeira Guerra Mundial, e graças à combinação de ofensivas de pára-quedistas com rápidas manobras de blindados em combinação com rápidos deslocamentos de infantaria motorizada (a chamada "guerra-relâmpago" - Blitzkrieg, em alemão), os alemães derrotaram sem grande dificuldade as forças franco-britânica, destacadas para a defesa da França. Nesta fase, ocorre a famosa retirada das forças aliadas para o Reino Unido por Dunquerque.

Tropas alemãs em Paris após a queda da França. A CONQUISTA DA FRANÇA O Marechal Pétain assumiu então a chefia do governo na França, que ficou conhecido como o “Governo de Vichy”, assinou um armistício com Adolf Hitler e começou a colaborar com os alemães. Aproveitando-se da situação, a Itália fascista, de Benito Mussolini, declarou guerra aos franco-britânicos e ordenou a invasão do sul da França (Batalha dos Alpes) Tropas alemãs em Paris após a queda da França.

FRANÇA DE VICHY – O GOVERNO DA DESONRA DE UMA NAÇÃO Com a ocupação da França pelos nazistas, o país foi dividido em três partes: França de Vichy, formada pelo centro-sul do país, com o governo entregue ao marechal Pétain, administrado na cidade de Vichy. França central, sendo ali exercido um governo colaboracionista com os nazistas. França Ocupada, formada pelo norte e pela costa atlântica francesa, incluindo a capital, Paris; E os territórios da Alsácia-Lorena, foi anexada à Alemanha, tornando-se parte do território daquele país.

EXPANSÃO ALEMÃ: A Blitzkrieg Os alemães ocupam a Dinamarca, Bélgica, Holanda e Luxemburgo em abril e maio de 1940 atacando em duas frentes pelo norte e pelo sul; e em seguida, no mês de junho do mesmo ano ocupam a França. Neste momento os ataques alemães se voltam a Inglaterra, única nação então a resistir, pois em Portugal e Espanha, houve vitória dos movimentos Facistas.

A RESISTÊNCIA INGLESA Refugiado em Londres, o general Charles de Gaulle, em transmissão radiofônica para a França, pedia aos franceses que não aceitassem a ocupação alemã e que resistissem. Nessa momento, somente a Inglaterra resistiu às potências do Eixo. Hitler deu ordens para um desembarque na Inglaterra que deveria ser precedido de um pesado bombardeio aéreo sobre o país em 16 de julho de 1940. Nesta época, tem início a utilização dos primeiros radares, o que ajudou muito os ingleses a localizarem previamente as esquadrilhas alemãs (Luftwaffe) e lhes impor pesadas perdas com a artilharia antiaérea. A resistência inglesa através da RAF foi tal que Hitler decidiu adiar o desembarque que estava preparando, isso se deu em 17 de setembro de 1940. Winston Churchill, em discurso na Câmara dos Comuns no dia 20 de agosto de 1940, declarou a frase que se tornou célebre: "Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos“.

A GUERRA CIVIL ESPANHOLA A constituição de 1931 havia feito da Espanha uma “República Democrática dos trabalhadores de todas as classes", com separação entre igreja e estado, Parlamento unicameral, regime parlamentarista, sufrágio universal, extensivo às mulheres e aos soldados, e autonomia regional para o País Basco e a Catalunha. Os títulos de nobreza foram abolidos e implantou-se o divórcio. Um lei agrária, de 15 de setembro de 1932, autorizou a expropriação dos latifúndios. Tão drásticas reformas, porém, não chegaram a se efetivar pois perderam-se na violência generalizada, em greves e rebeliões de toda sorte, a direita se organizou e depôs o gabinete de Manuel Azaña , líder do Governo Popular. Finalmente, em fevereiro de 1936, a Frente Popular, de esquerda, formada por Liberais e setores de esquerda, venceu as eleições e reconduziu Azaña ao poder. As reformas sociais postas em vigor se chocavam com os interesses dos setores mais conservadores entre eles, setores do Exército, monarquistas, industriais, da Igreja e Latifundiários, que também foram atingidos por ocupação de terras pelos camponeses. Liderados pelo General Francisco Franco tentou um golpe de Estado dando início ao conflito que terminará com cerca de 1 milhão de mortos.

O APOIO DE HITLER A FRANCO A Alemanha Nazista e a Itália Facista ofereceram ajuda a Franco, enquanto que a URSS auxiliou a República Espanhola, que contou também com o apoio da “brigadas internacionais” de caráter socialista. A França e Inglaterra, na sua Política Apaziguadora decidem não intervir no conflito. Utilizando centenas de aviões alemães, Franco sai vencedor do conflito e transforma a Espanha em um país aliado do Eixo. O fato mais assombroso foi a ataque a Guernica, onde morreram 1.600 pessoas; o objetivo do massacre foi semear o pânico entre a polulação civil. Francisco Franco e Hitler durante o conflito.

A PRODUÇÃO ARTÍSTICA MAIS SIGNIFICATIVA DO SÉCULO XX. “Guernica” de Pablo Picasso: Picasso usou somente o preto, branco e tonalidades de cinza, para externar o horror da destruição e a angustia da população da cidade de Guernica.

INVASÃO DA ÁFRICA A Setembro de 1940, após a tomada da França pelas forças alemãs, as tropas italianas destacadas na Líbia sob o comando do Marechal Graziani, uma vez livres da ameaça das forças francesas estacionadas na Tunísia iniciaram uma série de ofensivas contra o Egito, então colônia da Grã-Bretanha, com vista a dominar o canal de Suez e depois atingir as reservas petrolíferas do Iraque, também sob domínio britânico. Os efetivos ingleses destacados no norte da África e que compunham o então designado XIII Corpo de Exército, comandado pelo General Wavell, após alguns reveses iniciais realizaram uma espetacular contra-ofensiva contra as forças italianas que, apesar de sua superioridade numérica foram empurradas por 1200 km de volta à Líbia, perdendo todos os territórios anteriormente conquistados. Esta derrota custou aos italianos a destruição de 10 divisões, a perda de 130.000 homens feitos prisioneiros, além de 390 tanques e 845 canhões.

O AFRIKA KORP Como a situação que surgia na África era crítica para as forças do Eixo, Adolf Hitler decidiu enviar tropas alemãs a fim de não permitir a completa desagregação das forças italianas. Cria-se dessa forma em Janeiro de 1941 o Afrika Korps (Corpo Expedicionário Alemão na África), grupo preparado para enfrentar uma guerra nas condições especiais da Africa. Entretanto, neste momento, Hitler passa a enfrentar a guerra em mais de uma frente, fato que tentara impedir em um primeiro momento.

A INVASÃO ALEMÃ NA URSS Em uma tentativa de se reabastecer em petróleo e cereais, em 22 de junho de 1941, os exércitos do Eixo lançam-se à conquista do território soviético com a chamada Operação Barbarossa. Contavam com 180 divisões, entre tropas alemãs, italianas, húngaras, romenas e finlandesas, num total de mais de três milhões e meio de soldados.

A RESISTÊNCIA SOVIÉTICA Apesar da destruição de meses e milhões de mortos a URSS conseguiu conter as forças alemãs. A URSS foi a única nação européia que foi invadida pelo exército alemão e conseguiu resistir, combater e rechaçar as forças alemãs para fora de seu território sem tropas externas atuando em seu território. Dos trezentos mil soldados alemães encurralados no cerco em Stalingrado, noventa mil morrem de frio e fome e mais de cem mil são mortos nas três semanas anteriores à rendição alemã. Esta foi a 1ª derrota do Exército Alemão. Dezenas de cidades soviéticas foram completamente destruídas e estima-se que houve mais de 27 milhões de mortes durante todo o conflito.

O ATAQUE A PEARL HARBOR: EUA NA GUERRA Por volta de 1940, o Japão já havia ocupado vários territórios no Pacífico, e tentava agora aumentar a sua influência no Sudoeste Asiático, invadindo, em Junho de 1941, a Indochina. O governo dos Estados Unidos da América, indignado, impõe sanções econômicas ao Japão. Como represália, a 7 de Dezembro de 1941, a aviação japonesa ataca Pearl Harbor, a maior base norte-americana do Pacífico. Em apenas duas horas, os pilotos japoneses conseguiram inutilizar todos os navios ancorados no porto, cinco navios de guerra e destruir ou afundar outras quinze embarcações. O encouraçado USS Arizona adernando e em chamas após ser atingido por uma bomba japonesa durante o Ataque a Pearl Harbor

O BRASIL ENTRA NO CONFLITO No dia seguinte os Estados Unidos declaram guerra ao Japão, dando início à Guerra do Pacífico. Apenas duas horas após o ataque a Pearl Harbor, os japoneses iniciaram a invasão de vários territórios da Ásia e do Pacífico. Em maio de 1942, o Japão, tinha já conquistado esses vastos territórios; controlando Hong Kong, a Malásia, Singapura — a qual a Grã-Bretanha abandonou a 15 de Fevereiro de 1942, a Indonésia, as Filipinas, a Birmânia e outras ilhas no Pacífico. Ao perder suas áreas produtoras de borracha na Ásia, os Aliados pressionam e o Brasil entra na Guerra para fornecer este produto aos Aliados. Nordestinos que vieram para a Amazônia como “Soldados da Borracha” durante a 2a Guerra Mundial.

A RECONQUISTA DA EUROPA A partir de meados 1943, os exércitos Aliados foram recuperando território passo a passo. Enquanto na frente principal os soviéticos obtinham a rendição dos alemães em Stalingrado em fevereiro, e em agosto tomavam a iniciativa dos combates após terem derrotado no mês anterior a última grande ofensiva alemã realizada à Leste, em Kursk, anglo-americanos e franceses livres, após a vitória no norte da África em maio de 1943, tomaram a partir de julho, Sicília, Córsega, Sardenha e o sul Itália, causando tanto a queda do gabinete de Benito Mussolini, e a prisão deste, que foi resgatado por comandos alemães, quanto a rendição e a adesão formal da Itália à causa aliada em setembro. Mussolini foi morto em 28 de abril de 1945 e teve seu corpo pendurado de cabeça para baixo para exibição pública.

A FORMAÇÃO DA “CORTINA DE FERRO” A URSS, após derrotar os alemães em seus territórios, seguiu um curso de vitórias por todo o Leste europeu, libertando e dominando todos os países que estavam sob o controle dos alemães e continuou até a capital da Alemanha - terminando, na prática, a guerra, poucos dias depois do suicídio de Hitler na Berlim já completamente ocupada pelo Exército Vermelho. As forças alemãs então assinaram sua rendição incondicional. A expressão foi celebrizada pelo então primeiro-ministro britânico Sir Winston Churchill, que a usou em 1946, para designar a política de isolamento adotada pela URSS e seus Estados-Satélites após a Segunda Guerra Mundial.

O DESEMBARQUE DA NORMANDIA: O DIA “D” A 6 de junho de 1944, no chamado Dia D, os Aliados efetuaram um desembarque nas praias da Normandia (Operação Overlord), em que participaram o Exército Britânico, o Americano e o Canadense. Apesar da inferioridade aérea, e submetida a constantes bombardeios aéro-navais, os alemães resistiram durante mais de 1 mês em meados de julho, o que somado à outro desembarque aliado no sul da França no final de agosto, forçou o recuo das forças alemãs para a Bélgica. Após a libertação de Paris, seguiu-se em Setembro de 1944 a libertação de parte da Bélgica, empurrando os alemães de volta a Alemanha. Navios de desembarque descarregam numa das praias na Normandia durante o Dia D. É possível ver os balões barragem que protegem os navios de ataques aéreos.

Recorte de jornal, com a notícia da morte de Hitler. O SUICÍDIO DE HITLER A partir de 1943 a queda alemã tornou-se inexorável e o atentado de Julho de 1944 contra Hitler revelou a força da oposição interna. Nessa época a saúde de Hitler estava muito debilitada, possuía problemas cardíacos, era hipocondríaco, sofria de insônia e estava envelhecendo precocemente. Após uma última derrota (ofensiva das Ardenas, em Dezembro de 1944), Hitler refugiou-se em um bunker (esconderijo) na cidade de Berlim, onde mais tarde cometeria suicídio em 30 de abril de 1945. Recorte de jornal, com a notícia da morte de Hitler.

A DERROTA DO JAPÃO Em meados de Julho o Imperador Hirohito, verificando as elevadas perdas e a deterioração da situação nos últimos meses, autorizou que o embaixador japonês na União Soviética contactasse Stalin para apresentar uma rendição do Japão. Stalin recebeu a mensagem algumas horas antes da conferência dos Aliados na Alemanha, apresentando assim a proposta de rendição japonesa a Harry Truman. Os Aliados ocidentais pediam ao Japão uma rendição incondicional, contudo o Japão decidiu não responder devido aos termos de rendição dos Aliados não especificarem o futuro do Imperador — visto como um deus para o povo japonês — tal como o sistema imperial. Harry Truman, após a sua chegada à conferência, recebeu uma mensagem que indicava que o teste da bomba atómica "Trinity" tinha sido bem sucedido; decidido a ganhar a guerra utilizando o projeto Manhattan e demonstrar o poder de força da nova arma ao aliado russo, deu indicações a Stalin que ignorava a mensagem japonesa.

A BOMBA ATÔMICA A 6 de agosto, a bomba atômica, "Little Boy" é lançada sobre Hiroshima do B-29 "Enola Gay", matando, instantaneamente, 200 mil pessoas. Destaque-se que não havia quartéis, nem aeroportos militares, nem indústrias bélicas na cidade, cuja população era exclusivamente civil, composta por crianças, mulheres e idosos, uma vez que os homens jovens haviam sido recrutados para as forças armadas japonesas. Era também essa a condição de Nagasaki, a cidade sobre a qual, três dias depois, 9 de agosto, foi lançada a segunda bomba, a "Fat Man", pelo B-29 "Bock's Car". Nuvem em formato de cogumelo resultado da explosão nuclear sobre Nagasaki em 9 de agosto de 1945, que chegou a 18 km de altura.

AS CONFERÊNCIAS DO PÓS-GUERRA Antes mesmo de terminar a Guerra, as grandes Potências se reuniram em Conferências para definir o futuro do Planeta: CONFERÊNCIA DO CAIRO: Foi uma reunião ocorrida no período de 14 a 24 de janeiro de 1943 entre Roosevelt (EUA), Churchill (INGLATERRA) e Chiang Kai-Chek (CHINA) onde decidiram o destino do império japonês. Foi decidido que todos os territórios tomados da China pelo Japão, com exceção da Coréia, seriam devolvidos à China.O Japão, ainda, perderia todas as ilhas do pacífico e territórios ocupados desde 1914.

A CONFERÊNCIA DO TEERÃ Realizada entre 28 de Novembro e 1 de Dezembro de 1943, foi o primeiro dos acordos firmados entre as superpotências durante a Segunda Guerra Mundial que reuniu pela primeira vez os três grandes estadistas do Mundo da época. Deliberou-se desembarque dos Aliados na Normandia. E ainda sobre a divisão da Alemanha e as fronteiras da Polônia ao terminar a guerra. Estados Unidos e Inglaterra reconheceram, ainda, a fronteira soviética no Ocidente, com a anexação da Estônia, da Letônia, da Lituânia e do Leste da Polônia. Josef Stálin, da União Soviética; Franklin Delano Roosevelt, dos Estados Unidos e Winston Churchill, do Reino Unido;

A CONFERÊNCIA DE IALTA Também chamada de Conferência da Crimeia, é composta por um conjunto de reuniões ocorridas entre 4 e 11 de fevereiro de 1945 no Palácio Livadia, na estação balneária de Ialta, nas margens do Mar Negro, na Crimeia. Foi a segunda das três conferências em tempo de guerra entre os líderes das principais nações aliadas. Os chefes de Estado dos EUA(Roosevelt) e da União Soviética (Josef Stalin), e o primeiro-ministro do Reino Unido (Winston Churchill) reuniram-se em segredo em Ialta para decidir o fim da Segunda Guerra Mundial e a repartição das zonas de influência entre o Oeste e o Leste. Em 11 de fevereiro de 1945, eles assinam os acordos cujos objetivos são de assegurar um fim rápido à guerra e a estabilidade do mundo após a vitória final.

A CONFERÊNCIA DE POTSDAM Esta Conferência ocorreu em Potsdam, Alemanha (perto de Berlim), entre 17 de Julho e 2 de Agosto de 1945. Os participantes foram os vitoriosos aliados da II Guerra Mundial, que se juntaram para decidir como administrar a Alemanha, que se tinha rendido incondicionalmente nove semanas antes, no dia 8 de Maio. Houve a reversão de todas as anexações Alemãs na Europa após 1937 e a separação da Áustria da Alemanha. Estabelecimento dos objetivos da ocupação da Alemanha pelos Aliados: desmilitarização, desnazificação, democratização e descartelização. Julgamento dos criminosos de guerra Nazistas. Confirmou-se a divisão da Alemanha em quatro zonas de ocupação (anteriormente decidido na Conferência de Ialta), e a similar divisão de Berlim em quatro zonas (americana, britânica, francesa e soviética). Posteriormente, em 1961, a zona soviética seria isolada das demais pelo Muro de Berlim.

HERANÇA HUMANA A herança de destruição deixada pela Segunda Guerra Mundial foi assombrosa. Além das mortes causadas, direta ou indiretamente (fome e doenças), pelo conflito, dezenas de cidades foram arrasadas, inúmeras florestas desapareceram, e milhares de hectares de terras cultiváveis foram transformados em desertos, em proporções nunca vistas desde a Guerra dos Trinta Anos. Mas o pior foi a devastação causada ao comportamento humano. Violência bárbara e desrespeito generalizado aos mais elementares direitos humanos - sobretudo o direito à vida -, disseminaram-se numa escala bem maior do que se viu durante e depois da Primeira Guerra Mundial, e cujos exemplos mais gritantes foram os Holocaustos nazistas, o Estupro de Nanquim e as bombas atômicas sobre Hiroshima e Nagasaki. Recursos materiais volumosos, capazes de alimentar, vestir e educar milhões de seres humanos, que vivem na linha da pobreza (ou abaixo dela), foram desperdiçados para fins puramente destrutivos.