Fisiologia Vegetal Carlos Henrique.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
TECIDOS ADULTOS De revestimento e proteção De preechimento
Advertisements

TECIDOS ADULTOS De revestimento e proteção De preechimento De sustentação De condução De secreção.
Tecidos vegetais.
TECIDOS VEGETAIS.
TECIDOS VEGETAIS.
Profª Marcia Conceição
ANATOFISIOLOGIA VEGETAL
Histologia Vegetal Tecidos Meristemáticos: ainda não sofreram diferenciação (não tem especificidade funcional). Pode ser primário ou secundário. Tecidos.
Histologia Vegetal.
Prof. Dagoberto N. de Avila
HISTOLOGIA VEGETAL Tecidos adultos Prof.QUEIROZ.
HISTOLOGIA VEGETAL Tecidos adultos Prof.QUEIROZ.
TECIDOS VEGETAIS módulos 3, 4, 5 e 6
ORGANOGÊNESE VEGETAL anabeatriz3.
Morfofisiologia Vegetal:
HISTOLOGIA VEGETAL (Estudo dos Tecidos Vegetais)
ANATOFISIOLOGIA VEGETAL
ANATOFISIOLOGIA VEGETAL
Morfologia Vegetal Análise das principais estruturas do corpo do vegetal (tecidos e os órgãos vegetativos e reprodutivos), tendo como modelo uma angiosperma.
BOTÂNICA.
E. F. Imaculada Conceição Melin
Aula Fisiologia Vegetal - 2º. Ano Ensino Médio - Biologia
HISTOLOGIA VEGETAL.
HISTOLOGIA VEGETAL I - Meristemas
Histologia Vegetal.
Sob que abordagem podemos estudar esta planta?
ORGANIZAÇÃO INTERNA DO CORPO DA PLANTA Tecidos fundamentais:
ORGANIZAÇÃO TÚNICA CORPO
Profª Fabiana Apª Cáceres.
FISIOLOGIA VEGETAL PROF. MAGRÃO.
HISTOLOGIA VEGETAL Prof. Paulo Rogério
Histologia Vegetal.
Histologia Vegetal.
FISIOLOGIA VEGETAL PROF. MAGRÃO.
TECIDOS ADULTOS De revestimento e proteção De preechimento
Biologia Profº André Maia Histologia vegetal.
Meristemas.
Escola Estadual Adventor Divino de Almeida.
RAIZ ESTRUTURA E ANATOMIA.
TECIDOS DE PROTEÇÃO EPIDERME E SÚBER.
Histologia Vegetal - Meristemas e tecidos permanentes
Histologia Vegetal – Tecidos Meristemáticos e Permanentes
Prof. Giseli Trento Andrade e Silva Biologia Ensino Médio
Tecidos de proteção: epiderme e súber
Histologia Vegetal.
HISTOLOGIA VEGETAL CEFET PETROLINA VITICULTURA E ENOLOGIA
AULA 03 Tecidos vegetais.
Caule e transporte no xilema Estrutura primária
Classificação dos Tecidos Vegetais
Morfologia Vegetal Análise das principais estruturas do corpo do vegetal (tecidos e os órgãos vegetativos e reprodutivos), tendo como modelo uma angiosperma.
Biologia Apostila 7– Parte B Prof. Rafa Botânica.
Histologia Vegetal.
PARÊNQUIMAS – CLOROFILIANOS, PREENCHIMENTO E RESERVA
Tutoria: Anatomia Vegetal
Histologia Vegetal.
HISTOLOGIA VEGETAL Professor: Silvio.
REINO VEGETAL = PLANTAE
Histologia Vegetal.
HISTOLOGIA VEGETAL.
Tecidos Vegetais.
Ana, Sónia e Rui apresentam Tecidos Vegetais Escola Secundária Sebastião da gama Técnicas Laboratoriais de Biologia 6/03/01.
HISTOLOGIA VEGETAL.
Histologia Vegetal.
Transpiração Vegetal.
HISTOLOGIA E MORFOLOGIA DAS ANGIOSPERMAS
CÉLULA E TECIDOS VEGETAIS
Tecidos vegetais Tecidos Meristemas Permanentes.
ORGANIZAÇÃO DO CORPO VEGETAL
A VIDA DAS PLANTAS Caderno 8 » Capítulo 2.
REINO PLANTAE Professoras: Márcia e Aldeiza Itacoatiara/2015.
Transcrição da apresentação:

Fisiologia Vegetal Carlos Henrique

CÉLULAS EMBRIONÁRIAS São células meristemáticas  indiferenciadas e capazes de originar qualquer tipo de célula vegetal: grande capacidade de divisão mitótica. Constituem os meristemas. Características: parede celular fina e flexível (parede celulósica primária), citoplasma denso com pequenos vacúolos, núcleo volumoso, forma poliédrica.

CÉLULAS EMBRIONÁRIAS

MERISTEMAS: Origem de todo o crescimento da planta: Plantas continuam a crescer ao longo de toda a vida.

MERISTEMAS APICAIS Meristemas primários: localizados nas extremidades de raízes e caules: protoderme, procâmbio, meristema fundamental.

MERISTEMAS APICAIS Formados por tecidos perpetuamente jovens e capazes de acrescentar novas células indefinidamente ao corpo da planta.

MERISTEMAS APICAIS Responsáveis pelo crescimento primário da planta  em comprimento.

MERISTEMAS LATERAIS Meristemas secundários: originados a partir do procâmbio ou da desdiferenciação de células parenquimáticas (que retornam ao estado de células meristemáticas): câmbio vascular: câmbio fascicular  origina-se do procâmbio; câmbio interfasccicular  origina-se da desdiferenciação de células parenquimáticas. felogênio ou câmbio da casca  origina-se da desdiferenciação de células parenquimáticas.

MERISTEMAS LATERAIS

MERISTEMAS LATERAIS Responsáveis pelo crescimento secundário da planta  em espessura.

ORGANIZAÇÃO DO CORPO DA PLANTA células  tecidos  sistemas de tecidos  órgãos  raízes, caules e folhas. Sistema radicular  constituído pelo conjunto de raízes: raízes laterais (ramificações)  surgem de um tecido interno da raiz (periciclo).

ORGANIZAÇÃO DO CORPO DA PLANTA Sistema caulinar  constituído pelo caule e pelas folhas. Caules  constituídos por: nós  parte do caule na qual uma ou mais folhas se inserem; internós ou entrenós  parte do caule entre dois nós sucessivos; gema apical  origina outros meristemas e forma os primórdios de folhas; gemas laterais ou axilares  tecidos embrionários do caule: geralmente formam-se nas axilas (ângulo superior entre a folha e o caule)  originam os ramos.

ORGANIZAÇÃO DO CORPO DA PLANTA Sistema caulinar: Folhas  apresentam mesófilo, tecido especializado na realização da fotossíntese.

ORGANIZAÇÃO DO CORPO DA PLANTA

ORGANIZAÇÃO DO CORPO DA PLANTA Sistemas de tecidos: ocorrem em todos os órgãos da planta e são contínuos de órgão para órgão: sistema dérmico; sistema vascular; sistema fundamental. Principais diferenças nas estruturas de raízes, caules e folhas: residem na distribuição relativa dos tecidos dos sistemas vascular e fundamental.

SISTEMA DÉRMICO Forma a cobertura mais externa de proteção da planta. Epiderme  tecido primário originado da protoderme: reveste e protege todo o corpo primário da planta.

SISTEMA DÉRMICO Periderme  tecido secundário originado do felogênio: formada por 3 camadas: súber ou felema  casca (camada mais externa); felogênio (camada intermediária); feloderme  tipo de parênquima originado a partir da atividade do felogênio (camada mais interna). substitui a epiderme durante o crescimento secundário da planta.

SSITEMA VASCULAR Está imerso no sistema fundamental. Primário  originado do procâmbio e constituído de: xilema ou lenho primário  conduz água e sais minerais das raízes até as folhas; floema ou líber primário  conduz os produtos da fotossíntese das folhas e de outras partes fotossintetizantes para as demais partes da planta.

SISTEMA VASCULAR Secundário: câmbio fascicular  porção do câmbio que se origina dentro dos feixes vasculares: origina xilema e floema secundários. câmbio interfascicular  porção do câmbio que se origina nas regiões dos raios medulares, entre os feixes vasculares:

SISTEMA FUNDAMENTAL Compreende os seguintes tecidos: parênquimas  diversas funções: preenchimento, reserva (armazenamento), assimilação (fotossíntese). colênquima e esclerênquima: sustentação.

ORIGEM DOS TECIDOS VEGETAIS

SISTEMA DÉRMICO Tecidos de revestimento e proteção Epiderme Periderme: Anexos epidérmicos Periderme: súber, felogênio e feloderme: lenticelas e ritidoma.

SISTEMA DE REVESTIMENTO E PROTEÇÃO Abrange a epiderme e todas as suas estruturas anexas. Epiderme  reveste toda a estrutura primária da planta: geralmente incolor (desprovida de cloroplastos) e uniestratificada (formada por uma camada de células justapostas e achatadas); com grande vacúolo.

TECIDOS DE REVESTIMENTO E PROTEÇÃO Epiderme: nas orquídeas e em algumas outras plantas epífitas constitui o velame ou velâmen  epiderme multiestratificada (com várias camadas de células): fornece proteção mecânica para o córtex e reduz a perda de água; também pode funcionar como estrutura de absorção de água.

Epiderme: sua superfície externa é recoberta geralmente por uma cutícula, formada pela deposição de cutina, substância de natureza lipídica (cera): impermeabilização  reduz a perda de água.

Anexos epidérmicos: Anexos epidérmicos: estômatos; hidatódios; papilas; tricomas ou pêlos; escamas; acúleos

ESTÔMATOS Estruturas epidérmicas presentes nas folhas, que garantem as trocas gasosas e a transpiração (eliminação de água na forma de vapor). Estrutura: células-guarda ou estomáticas  duas células clorofiladas alongadas e recurvadas, com paredes celulares desigualmente espessadas (reforço na parte côncava); ostíolo ou poro estomático  pequena abertura entre as células-guarda.

ESTÔMATOS Abertura e fechamento do ostíolo  controle da perda de água por transpiração. Tamanho da abertura estomática  determina também a taxa de trocas gasosas.

HIDATÓDIOS Estruturas semelhantes aos estômatos e situadas ponta e nas margens de certas folhas. São responsáveis pelo fenômeno da gutação  eliminação de água na forma líquida: sob condições especiais de temperatura e umidade relativa do ar.

PAPILAS Pequenas saliências das células epidérmicas que dão um aspecto aveludado às pétalas de algumas flores.

Pecíolo e limbo de Violeta TRICOMAS Também chamados pêlos. Formações epidérmicas largamente distribuídas nas folhas, caules, frutos, sementes e raízes Nas folhas a sua principal função é proteger contra o excesso de transpiração: abundantes nas plantas de climas quentes. Caule Pecíolo e limbo de Violeta

ESCAMAS São modificações de tricomas geralmente discóides, unidas à epiderme por um pedúnculo. Sua função principal é a de proteger contra a perda de água. Nas plantas epífitas (bromeliáceas) funcionam como elementos de absorção de água e nutrientes minerais  escamas absorventes.

ACÚLEOS São formações epidérmicas rígidas e pontiagudas. Ocorrem geralmente no caule.

TECIDOS DE PROTEÇÃO E REVESTIMENTO Periderme Sistema de revestimento de plantas com crescimento secundário. Formada pelo conjunto súber-felogênio-feloderme.

SÚBER Células acumulam o lipídeo suberina em suas paredes  substância impermeável que impede as trocas gasosas: morrem e conteúdo protoplasmático é substituído por ar  cortiça. Súber maduro é um tecido morto que tem como funções: isolamento térmico; proteção contra a perda de água por evaporação; proteção contra choques mecânicos. Epiderme (externa ao súber) morre e é eliminada  deixa de receber água e nutrientes.

LENTICELAS Em tecidos suberificados de certos caule e de raízes aéreas podem ocorrer pequenas fendas denominadas lenticelas: trocas gasosas entre o interior da planta e o meio externo.

PERIDERME= FELOGÊNIO E FELODERME Meristema secundário que dá origem ao súber e à feloderme. Feloderme Tipo de parênquima com células semelhantes ao parênquima cortical.