29/VI/2008 – 29/VI/2009 GUIÃO: Antonio Rodríguez Carmona MONTAJGEM: Antonio García Polo.

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Transcrição da apresentação:

29/VI/2008 – 29/VI/2009 GUIÃO: Antonio Rodríguez Carmona MONTAJGEM: Antonio García Polo

SÉRIE I “VIDA DE SÃO PAULO” 14 – Resumo - autobiografia

Tarso era capital da província romana de Cilicia, centro comercial e intelectual importante. “Sou judeu, cidadão da ilustre cidade de Tarso na Cilícia.” (Act 21,39)

Nasceu entre os anos 6 a 10 depois de Cristo. “Que fui circuncidado no oitavo dia; que sou da raça de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu filho de hebreus; que fui, segundo a Lei, fariseu; quanto ao zelo pela Lei, perseguidor da Igreja; quanto à justiça da Lei, irrepreensível no meu proceder.”. (Flp 3,5). “Vivi fariseu, segundo a seita mais rigorosa da nossa religião.” (Act 26,5).

Cidadão romano por nascimento, como declara perante um tribuno romano: Vindo o tribuno, disse-lhe : - « Diz-me se és cidadão romano? » - Ele respondeu: «Sim». - O tribuno replicou: «A mim custou-me uma grande soma de dinheiro alcançar este direito de cidadania». - Paulo disse: «Pois eu sou-o de nascimento». (Act 22,27).

Na sinagoga da sua cidade natal recebeu a primeira instrução. Em Jerusalém a formação superior como rabino. Fui educado nesta cidade de Jerusalém, aos pés de Gamaliel, instruído a fundo na Lei de nossos pais, cheio de zelo de Deus, como todos vós também o sois hoje. (Act 21,34).

“ Persegui de morte este “Caminho”, prendendo e metendo na prisão homens e mulheres, como o podem testemunhar o Sumo Sacerdote e todos os anciãos. (Act 22,4). Avantajava no judaísmo a muitos coetâneos da minha nação, sendo em extremo zeloso das minhas tradições.” (Gal 1,14) Estava cheio de zelo por Deus, e acreditando que era uma idolatria o nascente cristianismo, persegui-o.

E enquanto se derramava o sangue de Estêvão, Tua testemunha, eu estava presente, aprovava e guardava as vestes dos que o matavam”. (Act 22,20)

Do Sumo Sacerdote e todos os anciãos recebi cartas para os irmãos de Damasco e caminhava com o fim de os trazer dali presos a Jerusalém, para que fossem castigados (Act 22,5).

Mas aconteceu que, indo eu no caminho, encontrando-me perto de Damasco, ao meio-dia, de repente, resplandeceu em volta de mim uma grande luz do céu. Caindo por terra, ouvi uma voz que dizia: -“Saulo, Saulo, porque me persegues?”. - Respondi: “Quem és tu, Senhor?”. Disse-me: “Sou Jesus Nazareno, a Quem tu persegues”. - Os que estavam comigo viram a luz, mas não ouviram a voz d'Aquele que me falava. - Eu disse: “Senhor, que devo fazer?”. E o Senhor disse-me: “Levanta-te, vai a Damasco e lá te dirão tudo o que deves fazer”. (Act 22,5-10)

Não vendo eu nada pelo intenso clarão daquela luz, levado pela mão dos companheiros cheguei a Damasco. (Act 22,11)

Um certo Ananias, homem piedoso segundo a Lei, muito respeitado por todos os judeus que ali viviam, vindo ter comigo e pondo-se diante, disse-me: -“Saulo, irmão, recupera a vista!”. E eu, no mesmo instante, vi-o a ele. - Ele disse: “O Deus de nossos pais te predestinou para que conhecesses a Sua vontade, visses o Justo e ouvisses a voz da Sua boca, porque tu serás Sua testemunha diante de todos os homens, das coisas que viste e ouviste. Agora que esperas tu? Levanta-te, recebe o baptismo e lava os teus pecados, invocando o Seu nome”. (Act 22, 12-16).

Não fui rebelde à visão celeste, (Act 26,19) a ponto de, sem pedir conselho nem à carne nem ao sangue, sem subir a Jerusalém como os apóstolos anteriores a mim, fui à Arábia, de onde novamente voltei a Damasco.

Depois, passados três anos, fui a Jerusalém, para conhecer Cefas, e estive com ele quinze dias. (Gal 1,16-18).

Em Jerusalém pregou aos seus antigos companheiros judeus que Jesus é o Messias e foi perseguido por eles. “Voltando eu a Jerusalém e orando no templo, fui arrebatado fora de mim e vi o Senhor que me dizia: “Apressa-te e sai o mais depressa possível de Jerusalém, porque não receberão o testemunho que darás de Mim”. Eu disse: “Senhor, eles sabem que era eu quem metia na prisão e açoitava pelas sinagogas os que criam em Ti. Mas Ele disse-me: “Vai, porque te enviarei a nações remotas “. (Act 22,17-21).

A visita foi breve e “Por isso as Igrejas da Judeia, que criam em Cristo, não me conheciam pessoalmente, mas somente tinham ouvido dizer: “Aquele que outrora nos perseguia agora anuncia a fé que noutro tempo combatia”, e por minha causa glorificavam a Deus.” (Gal 1,22-24). “Depois, fui para as regiões da Síria e da Cilícia” (Gal 1,21) e aí pregou Jesus.

Entretanto tinha nascido em Antioquia da Síria uma florescente comunidade cristã composta por gentios e judeus. Barnabé foi enviado de Jerusalém para comprovar a sua autenticidade. Viu que ali estava a mão de Deus e foi procurar Paulo para que o ajudasse na evangelização da cidade.

A comunidade de Antioquia enviou Barnabé e Paulo a pregar a Chipre e Anatólia (1ª viagem). Como resultado apareceram comunidades cristãs em Chipre, Antioquia de Pisídia, Icónio, Listra, Derbe e Perge. Aos gentios baptizaram-nos directamente, sem lhes exigir que se fizessem previamente judeus mediante a circuncisão.

Catorze anos depois, subi novamente a Jerusalém com Barnabé, levando também comigo a Tito. Subi, em consequência de uma revelação; conferi com eles o Evangelho que prego entre os gentios, particularmente com aqueles que eram de maior consideração, a fim de não correr ou não ter corrido inutilmente. Ora nem mesmo Tito, que estava comigo, sendo grego, foi obrigado a circuncidar-se. E isto, apesar dos falsos irmãos que se intrometeram a espiar a liberdade que temos em Jesus Cristo, para nos reduzirem à escravidão. A estes, não cedemos, nem um só instante, para que a verdade do Evangelho permaneça entre vós. Um grupo de cristãos de Jerusalém (“judaizantes”) não estava de acordo e exigem que se circuncidem os gentios convertidos para que se possam salvar. Paulo opõe-se.

… Quanto, porém, àqueles que pareciam ser alguma coisa, - o que tenham sido noutro tempo, não me importa, pois Deus não faz acepção de pessoas -, aqueles, digo, que tinham grande autoridade, nenhuma correcção me fizeram. Antes pelo contrário, tendo visto que me tinha sido confiado o Evangelho para os incircuncisos, como a Pedro para os circuncisos, - porque Quem fez de Pedro o apóstolo dos circuncisos, também fez de mim o apóstolo dos gentios - e tendo reconhecido a graça que me foi dada, Tiago, Cefas, e João, que eram considerados as colunas, deram as mãos, a mim e a Barnabé, em sinal de comunhão, para que fôssemos aos gentios, e eles aos circuncisos. Recomendaram-nos somente que nos lembrássemos dos pobres, o que eu procurei ser solícito em cumprir. (Gal 2,1-10) E realizou-o no fim da sua terceira viagem apostólica.

Mas, tendo vindo Cefas a Antioquia, eu resisti-lhe frente a frente, porque merecia repreensão. Pois antes que chegassem alguns de Tiago, ele comia com os gentios, mas, depois que chegaram, retirava-se e separava-se com receio dos circuncisos. Os outros judeus imitaram-no na sua dissimulação, de modo que até Barnabé foi induzido por eles àquela simulação. Mas eu, tendo visto que eles não andavam rectamente, segundo a verdade do Evangelho, disse a Cefas, diante de todos: «Se tu, sendo judeu, vives como gentio e não como judeu, por que obrigas os gentios a viver como judeus»? (Gal 2,11-14) Regressado a Antioquia manteve firmemente a sua postura, chegando inclusivamente a corrigir fraternalmente Pedro por manter posturas ambíguas:

A comunidade de Antioquia envia Paulo numa segunda viagem em que evangeliza a Galácia, Filipos, Tessalónica, Bereia, Atenas e Corinto. Neste contexto escreveu a sua primeira carta, 1ª aos Tessalonicenses, com a qual se começa o Novo Testamento. É o ano 51.

Agora, porém, irei a Jerusalém em serviço dos santos, porque a Macedónia e a Acaia tiveram por bem fazer uma colecta para os pobres que existem entre os santos de Jerusalém. Tiveram-no por bem e são- - lhes devedores. Com efeito, se os gentios se tornaram participantes dos seus bens espirituais, devem também assistir-lhes com os temporais. Quando eu, pois, tiver cumprido isto e lhes tiver feito entrega deste fruto, partirei para Espanha, passando por vós. (Rom 15,25-28). Na terceira viagem evangeliza Éfeso, escreve a maior parte das suas cartas e organiza a colecta a favor dos pobres de Jerusalém. Passa o Inverno do ano em Corinto e aí escreve a carta aos Romanos, na qual lhes anuncia o seu plano de lhes fazer uma visita:

Quando chega a Jerusalém para entregar as esmolas, é preso. Por esta causa os judeus, tendo-me prendido, estando eu no templo, tentavam (Act 26,21). Livra-o a guarnição romana, que o faz comparecer perante o sinédrio e o envia ao procurador Félix para maior segurança.

“Podes certificar-te facilmente que não há mais de doze dias que cheguei a Jerusalém para fazer a minha adoração. Não me encontraram no templo discutindo com alguém, nem fazendo ajuntamento de povo nas sinagogas ou na cidade. Não te podem provar as coisas de que agora me acusam. Eu, porém, confesso-te que, segundo aquele “Caminho” que eles chamam seita, sirvo o Deus de nossos pais, crendo todas as coisas que estão escritas na Lei e nos Profetas, e tenho esperança em Deus, como eles também têm, que há-de haver a ressurreição dos justos e dos pecadores. Por isso, procuro ter sempre a minha consciência sem mancha diante de Deus e dos homens. Depois de muitos anos, vim à minha nação trazer esmolas e oferendas. No meio destas coisas me encontraram purificado no templo, não provocando ajuntamento nem tumulto. Os que me encontraram foram uns certos judeus da Ásia, que deviam comparecer diante de ti e acusar-me, se tivessem alguma coisa contra mim. Porém, digam estes mesmos que me acusam se encontraram em mim alguma culpa, quando compareci no Sinédrio, a não ser estas palavras que proferi em voz alta no meio deles: Eu sou hoje julgado diante de vós por causa da ressurreição dos mortos!”. (Act 24,11-16) Estive dois anos detido em Cesareia marítima, onde acorrem os judeus acusando-o por motivos religiosos e políticos. Paulo defende-se perante o procurador:

Chega um novo procurador que convida Paulo para ser julgado em Jerusalém, mas Paulo não aceita porque sabe que os judeus prepararam uma cilada para o matar pelo caminho, e vê-se obrigado a apelar ao tribunal de César em Roma. É o ano 60.

Tendo-se eles juntado, disse-lhes: «Eu, irmãos, sem ter feito nada contra o povo, nem contra os costumes de nossos pais, tendo sido preso em Jerusalém, fui entregue nas mãos dos romanos, os quais, tendo-me interrogado, quiseram soltar-me, visto que não achavam em mim crime algum digno de morte. Mas, opondo-se os judeus, vi-me obrigado a apelar para César, sem intentar contudo acusar em alguma coisa a minha nação. Por tal motivo, pois, pedi para vos ver e vos falar, porquanto é por causa da esperança de Israel que estou preso com estas cadeias». (Act 28,17-20). Depois de uma penosa viagem, Paulo chega a Roma e convoca a comunidade judia a quem explica a sua situação:

“Quanto a mim, estou já oferecido em libação, e o tempo da minha partida aproxima-se. Combati o bom combate, acabei a minha carreira, guardei a fé. De resto, está-me preparada a coroa da justiça que o Senhor, justo Juiz, me dará naquele dia; porém, não só a mim, mas também àqueles que esperam com amor a Sua vinda.” (2 Tim 4,6-8). Depois de dois anos, no ano 62, Paulo foi libertado e possivelmente, segundo o testemunho de Clemente Romano, esteve em Espanha, em Tarragona, como o tinha anunciado em Rom 15, No regresso foi acusado falsamente e novamente preso. Espera a morte iminente:

Efectivamente foi decapitado no ano 63 em Roma, na via Ostiense, no lugar chamado Tre Fontane, e enterrado um pouco mais longe, na mesma via Ostiense.