Esta apresentação foi desenvolvida com acessibilidade para pessoas com deficiência visual.

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Transcrição da apresentação:

Esta apresentação foi desenvolvida com acessibilidade para pessoas com deficiência visual

Oi, você tem um minutinho pra mim? Do primeiro ao penúltimo slide, Fundo degradê do cinza claro para o branco, de cima para baixo, e em primeiro plano, um labrador amarelo deitado com a cabeça erguida, num almofadão marrom, olhando para você. O cão fala como personagens de história em quadrinhos, seus dizeres encontram-se dentro de círculos amarelos alaranjados

Sou um cão guia, há três meses vim de Smithtown - N.Y. para trabalhar aqui no Rio de Janeiro. Percebi que ainda existe muita curiosidade sobre esse mercado de trabalho e, se você não se incomodar, eu posso explicar um pouquinho.

Ao nascer, fui selecionado e aos dois meses fui adotado por uma família que me educou e me ensinou boas maneiras para que eu pudesse viver em sociedade, sem dar gafes. Eles me levavam para todos os lugares que iam, ao clube, à universidade, à igreja e até à Disney... Viajei em carro, ônibus, trem, metrô e até de avião.

Com um ano e dois meses minha família adotiva me devolveu para a Guide Dog Foundation for the Blind e comecei a ser treinado para o trabalho de cão guia. Fiquei triste de me separar de meus irmãos e pais mas, eu já sabia que tinha que ser assim... não tendo outro jeito, sacudi o rabo e dei a volta por cima.

Eu me formei com um ano e dez meses e fiquei esperando pela pessoa que estava sendo procurada para formar um "time" comigo. Os instrutores entrevistaram várias pessoas e escolheram a que mais se parecia comigo, estou falando de perfil, jeito... e não de aparência física... afinal seria difícil encontrar um humano com rabo e orelhas como as minhas.

Aprendi a desviar de pessoas, orelhões, cestas coletoras de lixo, caixas de correio, bancas de camelô, fradinhos, floreiras, mendigos, poças, bueiros abertos, buracos, todo tipo de obstáculos aéreos e baixos.

Quando minha amiga cega quer atravessar uma rua, eu paro em frente do meio fio ou da rampa e, como não enxergo cores, não me preocupo com o sinal de trânsito, fico de olho exatamente no movimento da rua. Quando todos os veículos ficam completamente parados, dou um toque na minha amiga movimentando lentamente minhas patas e ela ainda me pergunta se podemos mesmo atravessar...

Já aprendi muitos dos lugares que minha amiga costuma ir. O que eu preciso saber é a direção que devo tomar. Ela me diz: direita, esquerda, em frente, pra trás... encontre a farmácia, a padaria, a academia... E eu encontro, é claro!

Agora que você já sabe um pouquinho como somos e pra que viemos, vou dar algumas dicas de como você deve se comportar diante de um cão guia.

Um cão guia deve ser respeitado para que ele possa desempenhar seu trabalho com eficiência e segurança para o time, no meu caso, minha amiga cega e eu.

Por favor não me chame, não me acaricie quando eu estiver trabalhando, eu posso me distrair e deixar minha amiga cega cair ou bater num obstáculo.

Por favor, não me ofereça alimentos, não posso comer quando estou trabalhando. Estou bem alimentado e tenho horário certo para comer.

Se você perceber que minha amiga cega, mesmo em minha companhia, está precisando de uma ajuda extra, aproxime-se pelo lado direito dela permitindo que eu continue a esquerda, identifique-se e pergunte:

Você gostaria de uma ajuda?

Como eu posso lhe ajudar?

ATENÇÃO!!! Você sabia que aqui no Brasil já existe o Decreto 5.904/06 que regulamenta a Lei /05, que garante o ingresso e permanência de um cão guia acompanhado de uma pessoa cega em todos os lugares públicos ou privados de uso coletivo???

Agora que você já sabe tudo, por favor, me ajude a divulgar essas informações. Divulgando você está colaborando comigo, com meus colegas e principalmente com as pessoas cegas.

Minha amiga diz que comigo ela se sente mais segura, mais feliz, mais encorajada para caminhar sozinha (comigo, é claro) conquistando sua LIBERDADE!!!

Muito prazer, meu nome é Cizar. Cizar se pronuncia Cízar... Como se tivesse acento agudo no I

Ethel Rosenfeld Site: Professora Especializada e Consultora em Deficiência Visual Fotos e Design Gráfico: Sergio Renato Martins O labrador amarelo que acabou sua fala, continua deitado no almofadão mas agora, com a cabeça deitada.