Eadweard Muybridge, fotógrafo inglês, nasceu em 1830 e faleceu em 1904.

No entanto, não satisfeito com a imagem estática, procurou ampliar os limites e possibilidades da técnica fotográfica. Ele testemunhou os primórdios da era da fotografia.

Lançou um novo olhar, sonhou ultrapassar a mera imagem do instante para alcançar o registro do movimento.

Quanto tempo ele deve ter dedicado ao sonho de captar o movimento? Quantas noites deve ter passado em claro com o intuito de ver este desejo concretizado?

Qual a valia dos mais belos sonhos, se não nos empenharmos em concretizá-los? Se o sonho é sincero, e o empenho, certeiro, mais cedo ou tarde ele haverá de ser alcançado.

Haverá no mundo algo mais belo do que um sonho concretizado? Sem os sonhos, quão pobre seria a dança da Vida.

O que Eadweard deve ter sentido quando, no ano de 1887, finalizou este que é um dos primeiros registros da vida em movimento?

Diante do belo: arrebatamento, espanto, os sentidos se alargam, se alegram.

1887 – A leveza dos passos, a poesia do instante eternizado. O registro da jovem moça na manhã ensolarada ainda comove e encanta, mesmo passados mais de 120 anos.

Quantos passos se fazem necessários para se concretizar um sonho?

Quanta dedicação é devida aos nossos sonhos mais sinceros?

Talvez seja pelos nossos sonhos que o sol a cada nova manhã renasce.

Eadweard é geralmente referido como “pai do cinema”.

Sem a sua visão e inventividade, provavelmente não teríamos ‘E o Vento Levou’, ‘Cantando na Chuva’, nem ‘Guerra nas Estrelas’.

A quantos filmes você já assistiu? A quantos filmes ainda assistirá? Para que servem os sonhos, para que serve a arte?

“Os sonhos são as manifestações não falsificadas da atividade criativa inconsciente.” Carl Jung

“Dentro de cada um de nós há um outro que não conhecemos. Ele fala conosco por meio dos sonhos.” Carl Jung

“Até onde conseguimos discernir, o único propósito da existência humana é acender uma luz na escuridão da mera existência.” Carl Jung

“É na arte que o homem se ultrapassa definitivamente.” Simone de Beauvoir

“Temos a arte para não morrer da verdade.” Nietzsche

“A arte é longa, a vida é breve.” Hipócrates

“A arte é longa, a vida é breve.” Hipócrates Tema musical: “I love you”, de André Rieu Formatação:

“A arte é longa, a vida é breve.” Hipócrates