Eu sou o mês primeiro, O cálido Janeiro! Ouvi minha canção! Dou festas e presentes… E os corações contentes, Quando apareço, estão. Quando apareço, os sinos Começam cristalinos, A erguer o alegre som. Trago para as crianças Afagos, esperanças, E festas de Ano-Bom. Mas, se a alegria espalho, Desejo que o trabalho Vos possa reunir: Meses, eu vos saúdo! Eu sou o mês do estudo: As aulas vão se abrir! Eu sou o mês primeiro, O cálido Janeiro! Ouvi minha canção! Dou festas e presentes… E os corações contentes, Quando apareço, estão. Quando apareço, os sinos Começam cristalinos, A erguer o alegre som. Trago para as crianças Afagos, esperanças, E festas de Ano-Bom. Mas, se a alegria espalho, Desejo que o trabalho Vos possa reunir: Meses, eu vos saúdo! Eu sou o mês do estudo: As aulas vão se abrir! SegTerQuaQuiSexSabDom
SegTerQuaQuiSexoSabDom Duro 28 ou 29 dias E todos me chamam Fevereiro, Sou o segundo mês do Ano, Logo a seguir a Janeiro. Sou o mês divertido, E ofereço um dia especial Como toda a gente sabe É o dia de Carnaval. - Duro 28 ou 29 dias E todos me chamam Fevereiro, Sou o segundo mês do Ano, Logo a seguir a Janeiro. Sou o mês divertido, E ofereço um dia especial Como toda a gente sabe É o dia de Carnaval.
SegTerQuaQuiSexSabDom retratos guardados, memórias, cores, perfumes, agora preto, branco, preto, branco rompem-se folhas branco marfim, cai a vida os abraços, as palavras, os beijos e o cheiro ao mar sempre a sorrir, sempre a ir e a vir sempre, sempre até que o sal cristalize os olhos os lábios, cheiro das flores as coroas os verdes palavras escritas saudades eternas, lágrimas a terra escura, escura como a noite dobram- se as pestanas, as costas os joelhos o beijo gélido terra, terra, terra, terra escura como a noite mas as mãos teimam teimam em escrever a tua voz o teu cabelo o teu gesto o teu sorriso a generosidade do teu olhar do teu dorme bem do teu até logo voltaremos a falar voltaremos a falar sem retrato sem tempo sem terra. retratos guardados, memórias, cores, perfumes, agora preto, branco, preto, branco rompem-se folhas branco marfim, cai a vida os abraços, as palavras, os beijos e o cheiro ao mar sempre a sorrir, sempre a ir e a vir sempre, sempre até que o sal cristalize os olhos os lábios, cheiro das flores as coroas os verdes palavras escritas saudades eternas, lágrimas a terra escura, escura como a noite dobram- se as pestanas, as costas os joelhos o beijo gélido terra, terra, terra, terra escura como a noite mas as mãos teimam teimam em escrever a tua voz o teu cabelo o teu gesto o teu sorriso a generosidade do teu olhar do teu dorme bem do teu até logo voltaremos a falar voltaremos a falar sem retrato sem tempo sem terra.
SegTerQuaQuiSexSabDom Neste mês das mil cores... Mês de chuva, sol e cravos, mês de Abril, Celebre mês de findo ardil Mês das armas e das flores, Mês que tanto me apraz... Mês que nos presenteou com a paz Neste mês que recordo com saudade... Levanto minha taça... e brindo á liberdade
SegTerQuaQuiSexSabDom Maio vai no começo, florido, ameno, perfumado, enfeitado de rosas e jasmim, é noivo enamorado e alegre vai até ao fim… Anda louca no ar a passarada… Cobrem-se os campos de giestas brancas e os malmequeres sorriem na seara dourada. maio vai no começo, alegre, até ao fim… Vem, meu Amor, neste mês, nesta hora, neste dia, lá vem Nossa Senhora, Mãe Maria, a sorrir no andor, abençoada, entre risos e hinos de alegria, na nossa velha estrada. Maio vai no começo, florido, ameno, perfumado, enfeitado de rosas e jasmim, é noivo enamorado e alegre vai até ao fim… Anda louca no ar a passarada… Cobrem-se os campos de giestas brancas e os malmequeres sorriem na seara dourada. maio vai no começo, alegre, até ao fim… Vem, meu Amor, neste mês, nesta hora, neste dia, lá vem Nossa Senhora, Mãe Maria, a sorrir no andor, abençoada, entre risos e hinos de alegria, na nossa velha estrada.
SegTerQuaQuiSexSabDom O mês de junho é um mês- paixão Não sei se é o calor da fogueira Não sei se é o xote, o coco, o xaxado, o forró, o baião Não sei se é a chuva fina que pede abraço e dengo Ou se é o dia dos namorados que espalha romance no vento Ou é o arrasta-pé, coladinho, roçando, no salão Não sei se a gente lembra que ser casal é arretado Ou é tudo influência da propaganda da televisão Mas sei que quem tem xodó fica muito mais apaixonado E quem não tem quer um amor para fazer um casamento matuto lá dentro do coração “Vivam os noivos!”, “Olha pro céu, meu amor... foi numa noite igual a essa que junho entrou para sempre em meu coração...” O mês de junho é um mês- paixão Não sei se é o calor da fogueira Não sei se é o xote, o coco, o xaxado, o forró, o baião Não sei se é a chuva fina que pede abraço e dengo Ou se é o dia dos namorados que espalha romance no vento Ou é o arrasta-pé, coladinho, roçando, no salão Não sei se a gente lembra que ser casal é arretado Ou é tudo influência da propaganda da televisão Mas sei que quem tem xodó fica muito mais apaixonado E quem não tem quer um amor para fazer um casamento matuto lá dentro do coração “Vivam os noivos!”, “Olha pro céu, meu amor... foi numa noite igual a essa que junho entrou para sempre em meu coração...”
SegTerQuaQuiSexSabDom Passem os meses desfilando! Venha cada um por sua vez! Dancemos todos, escutando O que nos conta cada mês! Junho: Em chamas alviçareiras, Ardem, crepitam fogueiras… — E os balões de São João Vão luzir, entre as neblinas, Como estrelas pequeninas, Entre as outras, na amplidão. Não há casinha modesta Que não se atavie, em festa, Nestas noites, a brilhar: Não se recordam tristezas… Estalam bichas chinesas, Estouram foguetes no ar. Fogos alegres, pistolas, Bombas! ao som das violas, Ardei! cantai! crepitai! Num largo e claro sorriso, Seja a terra um paraíso! Folgai, crianças, folgai! Coro de crianças: Aí vem Julho, o mês do frio… Vamos os corpos aquecer, Acelerando o rodopio… — Pode outro mês aparecer! Passem os meses desfilando! Venha cada um por sua vez! Dancemos todos, escutando O que nos conta cada mês! Junho: Em chamas alviçareiras, Ardem, crepitam fogueiras… — E os balões de São João Vão luzir, entre as neblinas, Como estrelas pequeninas, Entre as outras, na amplidão. Não há casinha modesta Que não se atavie, em festa, Nestas noites, a brilhar: Não se recordam tristezas… Estalam bichas chinesas, Estouram foguetes no ar. Fogos alegres, pistolas, Bombas! ao som das violas, Ardei! cantai! crepitai! Num largo e claro sorriso, Seja a terra um paraíso! Folgai, crianças, folgai! Coro de crianças: Aí vem Julho, o mês do frio… Vamos os corpos aquecer, Acelerando o rodopio… — Pode outro mês aparecer!
SegTerQuaQuiSexSabDom Meu corpo em chama arde meu amor! O sangue ferve à todo vapor! Cozinhando as veias... Exalando a seiva de teu vigor! Estrangula meu riso de dor! Diluindo meu coração... Explodindo meu interior! Me desfaço numa brisa de flor! Meu corpo em chama arde meu amor! O sangue ferve à todo vapor! Cozinhando as veias... Exalando a seiva de teu vigor! Estrangula meu riso de dor! Diluindo meu coração... Explodindo meu interior! Me desfaço numa brisa de flor!
SegTerQuaQuiSexSabDom Naquele jardim repleto de flores, Havia uma flor que, de retraída, Exibia a extravagância de ficar na solidão... Para as outras, aquilo não passava de traição. Porque são as flores que colorem as casas... E as casas se igualam aos corações: Corações colorem a vida, Mesmo quando não há guarida. E as outras todas felizes... Esperam na primavera o momento por serem colhidas: Casamento, batizado, festas, E pelo aniversario de outra flor mais querida. Mas, daquela singela flor ninguém se lembra... Não há amigos para almoçar, não há roupas novas. Não há doces e sorrisos trigueiros a bailar pelo salão Há apenas uma lembrança: eu sou setembro de coração ! Naquele jardim repleto de flores, Havia uma flor que, de retraída, Exibia a extravagância de ficar na solidão... Para as outras, aquilo não passava de traição. Porque são as flores que colorem as casas... E as casas se igualam aos corações: Corações colorem a vida, Mesmo quando não há guarida. E as outras todas felizes... Esperam na primavera o momento por serem colhidas: Casamento, batizado, festas, E pelo aniversario de outra flor mais querida. Mas, daquela singela flor ninguém se lembra... Não há amigos para almoçar, não há roupas novas. Não há doces e sorrisos trigueiros a bailar pelo salão Há apenas uma lembrança: eu sou setembro de coração !
SegTerQuaQuiSexSabDom De amor nada mais resta que um Outubro e quanto mais amada mais desisto: quanto mais tu me despes mais me cubro e quanto mais me escondo mais me avisto. E sei que mais te enleio e te deslumbro porque se mais me ofusco mais existo. Por dentro me ilumino, sol oculto, por fora te ajoelho, corpo místico. Não me acordes. Estou morta na quermesse dos teus beijos. Etérea, a minha espécie nem teus zelos amantes a demovem. Mas quanto mais em nuvem me desfaço mais de terra e de fogo é o abraço com que na carne queres reter-me jovem. De amor nada mais resta que um Outubro e quanto mais amada mais desisto: quanto mais tu me despes mais me cubro e quanto mais me escondo mais me avisto. E sei que mais te enleio e te deslumbro porque se mais me ofusco mais existo. Por dentro me ilumino, sol oculto, por fora te ajoelho, corpo místico. Não me acordes. Estou morta na quermesse dos teus beijos. Etérea, a minha espécie nem teus zelos amantes a demovem. Mas quanto mais em nuvem me desfaço mais de terra e de fogo é o abraço com que na carne queres reter-me jovem.
SegTerQuaQuiSexSabDom Ruas e ruas dos amantes Sem um quarto para o amor Amantes são sempre extravagantes E ao frio também faz calor Pobres amantes escorraçados Dum tempo sem amor nenhum Coitados tão engalfinhados Que sendo dois parecem um De pé imóveis transportados Como uma estátua erguida num Jardim votado ao abandono De amor juncado e de outono. Ruas e ruas dos amantes Sem um quarto para o amor Amantes são sempre extravagantes E ao frio também faz calor Pobres amantes escorraçados Dum tempo sem amor nenhum Coitados tão engalfinhados Que sendo dois parecem um De pé imóveis transportados Como uma estátua erguida num Jardim votado ao abandono De amor juncado e de outono.
SegTerQuaQuiSexSabDom Dezembro chegou, motivo de festa. De muita alegria... Mais um ano passou, com muita seresta... E com Deus na companhia... Um ano completo, De alegrias e tristezas... De sonhos, repleto! Realizações e grandezas... Dezembro momento de reflexão, De abraços e beijos, De carinho e compaixão... De realizar os desejos... Dezembro, beleza divina... A natureza toda sorridente, Cantarolando de baixo a cima... A formosura de toda nossa gente! Viva Dezembro, o mês da alegria... Onde as mãos se unem em favor do outro, Que os sorrisos brotam, com o mais simples gesto... Dezembro, mês que meu coração se encanta... Dezembro chegou, motivo de festa. De muita alegria... Mais um ano passou, com muita seresta... E com Deus na companhia... Um ano completo, De alegrias e tristezas... De sonhos, repleto! Realizações e grandezas... Dezembro momento de reflexão, De abraços e beijos, De carinho e compaixão... De realizar os desejos... Dezembro, beleza divina... A natureza toda sorridente, Cantarolando de baixo a cima... A formosura de toda nossa gente! Viva Dezembro, o mês da alegria... Onde as mãos se unem em favor do outro, Que os sorrisos brotam, com o mais simples gesto... Dezembro, mês que meu coração se encanta...