A eutanásia ( do grego eu=bem e thanatos=morte ) é uma palavra cujo sentido mudou bastante, desde que, no século XVII, foi usada por Francis Bacon, para designar "boa morte", ""morte fácil, sem dor e sofrimentos".
Hoje, a "morte suave e doce" é conhecida como um meio de extinguir a vida de alguém que padece de enfermidade incurável e dolorosa.
Pode ser passiva quando o médico deixa de aplicar os recursos capazes de prolongar a vida do paciente, e ativa quando ao paciente é administrada uma droga que lhe acelere a morte.
A vida corpórea, porém, é uma dádiva divina e como tal deve ser respeitada. Esquecidos de que o homem é um Espírito imortal,
os materialistas julgam que a eutanásia propicia a morte sem sofrimentos. No entanto, esta prática perturba o processo desencarnatório.
Segundo o psiquiatra, pesquisador e escritor espírita, Jorge Andréa, as correntes da vida que o Espírito mantém na organização física devem ser conservadas até o esgotamento completo.
"Toda corrente que é abruptamente interrompida causa reflexos, tanto no ponto de origem como no de chegada", afirma o psiquiatra.
Jorge Andréa explica que quando o ciclo de energias ( que transitam entre Espírito, perispírito e corpo físico) se rompe no período certo, em que as forças espirituais não mais podem sustentar o corpo,
o processo desencarnatório transcorre dentro da normalidade e sem turbulências. Entretanto, se o ciclo é interrompido, por qualquer motivo, antes do período previsto, haverá choques e desequilíbrio.
Na eutanásia, aquelas correntes energéticas são violentamente interrompidas, e o excedente poderá voltar-se para o corpo físico que já entrou em processo de cadaverização,
e o Espírito, então como que aprisionado, absorverá os produtos degenerativos dessa cadaverização, entrando em contato com substâncias alucinógenas liberadas pelo corpo em tal processo.
O Espírito desencarnante passa por desequilíbrios, cujos sintomas estariam relacionados com sua própria estrutura psicológica.
Somente o tempo lhe propiciará o reequilíbrio espiritual e, "muitas vezes, isso só ocorrerá em novo processo reencarnatório", afirma Jorge Andréa.
Portanto, aplicar a eutanásia não seria um ato de caridade ou compaixão. Sofremos somente o necessário para o nosso aprimoramento e libertação.
A morte só destrói o corpo, sem modificar a essência da vida, que é espiritual e indestrutível.
Eutanásia,não!!!
Autora e formatadora: Ângela Eveline Imagens : Arquivo Música: Ernesto Cortazar Todos os direitos reservados