MINHA IDENTIDADE CRISTÃ Encontrar-se com Jesus Amar e servir.

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Transcrição da apresentação:

MINHA IDENTIDADE CRISTÃ Encontrar-se com Jesus Amar e servir

LEITURA ORANTE DA PALAVRA DE DEUS Escutar Meditar Rezar Viver, fazer, comprometer-se

A BUSCA DE UMA VIDA NOVA E MAIS FELIZ Jo 3,1-21

O QUE DIZO QUE DIZ O TEXTO?O TEXTO?

Desejo de uma vida feliz e realizada. Mora em nosso coração o desejo de algo ou de alguém que realmente dê sentido à nossa vida.

Somente Deus é capaz de nos dar a alegria plena. “De ti tem sede a minha alma, anela por ti minha carne, como terra deserta, seca, sem água” (Sl 63,2). A única possibilidade de viver plenamente feliz é deixar-se inundar pela presença amorosa de Deus.

Estamos em busca de Deus. Somos peregrinos do amor e da vida! O horizonte maior de nossa existência é Deus. Ele é a presença que nos plenifica.

“Tarde te amei, Beleza sempre antiga e sempre nova. Tarde te amei! Estavas perto de mim, Senhor, e eu te busquei tão longe de mim”. “Minha alma permanece inquieta enquanto não repousa em ti, ó Senhor!” (Santo Agostinho)

Somos como Nicodemos. Buscamos algo mais para preencher a nossa vida. Nosso olhar se volta para Deus, pois nele está a nossa realização.

Nicodemos é uma pessoa importante. Pertence ao grupo dos fariseus. É membro do Sinédrio. Mas não está satisfeito com a sua vida. Está em busca de uma vida nova e mais feliz.

Jesus sabia o que se passava no coração de Nicodemos, como sabe o que se passa dentro de cada um de nós. Jesus sabe de nossas angústias, desejos e buscas, do quanto carecemos de amor, paz e realização. Está sempre disposto a nos dar a sua graça e a vida em plenitude!

Nicodemos vai ver Jesus à noite. Vai se encontrar com Jesus às escondidas. Estava no escuro, perdido, sem direção, desorientado, descontente.

Nicodemos sentia-se atraído pela pessoa de Jesus, mas tinha muito medo de mudar sua vida. O medo nos paralisa e a ideia de ter de mudar os rumos da vida coloca o nosso coração no “escuro”.

Nicodemos chama Jesus de Mestre – aquele que, a partir da Lei, mostra o caminho de Deus. Espera encontrar em Jesus um novo ensinamento. Recebe muito mais! Jesus lhe dá a chance de “nascer de novo”, de tornar-se um novo homem, mais pleno de vida.

Nicodemos precisa romper com a falsa imagem de um Deus legalista, que discriminava e afastava os pecadores, para mergulhar no mistério de um Deus do amor, da misericórdia e da vida para todos.

Jesus mostra a Nicodemos que é necessário “nascer de novo”, isto é, “nascer do alto”. Mudar os rumos da própria vida. Recomeçar sua vida, a partir do alto. Nascer de Jesus na cruz que torna presente o amor do Pai.

Nicodemos entende a proposta de Jesus como um remendo para a sua vida e não como um novo começo. Ironiza: “Poderá entrar uma segunda vez no ventre de sua mãe para nascer?”

Nicodemos não acredita que se pode começar de novo. Está escravizado pelo passado, não vive bem o presente e não tem perspectivas de um futuro promissor.

Jesus mostra a Nicodemos e a todos nós que é possível uma vida plena e feliz e que está nele essa certeza. Acolhendo o seu dom de vida e amor, seremos novas pessoas.

Percebendo a resistência de Nicodemos, Jesus mostra que “nascer do alto” é o mesmo que “nascer da água e do Espírito”. Significa nascer do Espírito de Jesus crucificado. Do seu peito aberto jorra água, símbolo do Espírito que nos é dado para que sejamos recriados, plenos de vida.

Nicodemos pode escolher entre continuar sendo somente “carne” ou renascer do “Espírito”. Carne: pessoa estática, inacabada, fraca, fechada às coisas do alto, vazia, sem vida, sem plenitude. Renascer do Espírito: pessoa dinâmica, forte, recriada, capaz de amar lealmente, plena de vida.

É preciso ter coragem para optar por Jesus e seu projeto de vida, seu Reino de amor e justiça. Jesus nos convida a abraçar a vida nova que Ele, gratuitamente, nos oferece.

Em Jesus Cristo encontramos a resposta para os nossos mais profundos anseios de vida, de alegria, paz e felicidade, de completude, de realização humana, de salvação.

O SENHOR É MEU PASTOR (Sl 23/22) Ref.: O Senhor é meu Pastor e nada, nada me faltará!/ O Senhor é meu Pastor e nada, nada me faltará! (bis) 1. Já me deu o suficiente nesta vida, não peço mais./ /:Já me deu o suficiente, já me deu o suficiente,/ já me deu amor e paz.:/ 2. Por caminhos pontilhados de perigos, vou sem temor./ /:Sei que Deus está comigo, sei que Deus é meu amigo,/ sei que Deus é meu Pastor.:/ 3. Tua voz e teu cajado me conduzem, estou em paz./ /: Só te peço em confiança que me dês perseverança,/ não te peço nada mais.:/

AMOR E SERVIÇO: A IDENTIDADE CRISTÃ Jo 13,

O QUE DIZ O TEXTO?

A festa da Páscoa dos judeus. Comemoração da libertação do Egito. A festa da Páscoa de Jesus. Celebração da paixão, morte e ressurreição de Jesus.

Em seu corpo entregue, em seu sangue derramado, Jesus realiza uma nova e eterna Aliança de salvação. Agora, Ele é o “Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (Jo 1,29).

Sabendo que sua “hora” tinha chegado e que se aproximava o momento de partir para o Pai, Jesus celebra com os discípulos a Ceia pascal. Despede-se deles e lhes deixa o seu testamento de amor-serviço.

Para esta Ceia, converge toda a vida, palavras e ações de Jesus, tudo o que Ele fez e ensinou. É o ponto de chegada de seus mais de trinta anos de profundo amor e compaixão pelo seu povo.

Jesus realiza celebrativamente, de forma antecipada, o que realmente vai acontecer: sua morte na cruz e sua ressurreição.

Hoje, a celebração desta Ceia, que é a Eucaristia, torna presente o amor misericordioso de Jesus para conosco e nos convida a também torná-lo presente no mundo através de nossa vida, palavras e ações. A Eucaristia eterniza o amor de Jesus por nós e nós o eternizamos pela nossa fé e vivência.

Para preservar a íntima e profunda relação que deve existir entre o rito litúrgico e a vida concreta, Jesus vincula o gesto do lava-pés à instituição da Eucaristia. Serviço e Eucaristia são inseparáveis. A Eucaristia sem a vivência torna-se um ritualismo oco e estéril.

Jesus levanta-se da mesa, tira o manto, amarra uma toalha na cintura, coloca água na bacia, ajoelha-se e lava os pés dos seus discípulos. Com estes gestos, Jesus inaugura uma nova relação entre Deus e nós sem precedentes: Deus está próximo de nós e quer nos servir.

A reação de Pedro revela seu mal-estar diante da cena inesperada e desconcertante: “Tu não me lavarás os pés nunca!” Na mentalidade dos discípulos, não cabe a ideia de um Deus que se humilha, que se abaixa para lavar os pés dos homens, em total entrega de si, gratuidade e despojamento.

O confronto entre Jesus e Pedro coloca novos valores para quem quer ser discípulo: “Se eu, o Senhor e Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros”. Na comunidade cristã não pode haver lugar para desigualdades, competições, relações de opressão e domínio, mas sim humildade, amor e espírito de serviço.

O ponto máximo de identificação com a pessoa de Jesus está na vivência do amor. Amor a Deus. Amor ao próximo. Amando-nos até o fim, Jesus mostra, com a própria vida, até onde Deus é capaz de ir por amor de cada um de nós.

Ser discípulo é acolher o chamado de Jesus para amadurecer constantemente no seu conhecimento, amor e seguimento, se aprofundar no mistério de sua pessoa, de seu exemplo e de sua doutrina.

Jesus nos convida a amar do jeito que Ele nos amou: “Amai-vos uns aos outros. Como eu vos amei, assim também vós deveis amar-vos uns aos outros” (Jo 13,34). O amor que nos identifica com Jesus é o amor incondicional, acolhedor, solidário, fraterno, que chega ao ponto de doar a própria vida.

O amor, vivido segundo o estilo de Jesus, nos torna verdadeiros discípulos: “Nisto conhecerão todos que sois os meus discípulos: se vos amardes uns aos outros” (Jo 13,35). É o testemunho do amor que dá credibilidade ao nosso nome de cristãos e desperta nas pessoas o fascínio pela pessoa de Jesus.

O Batismo e a Crisma nos levam, necessariamente, a entregar a nossa vida, a amar e servir.

A Eucaristia nos alimenta com o amor do Senhor Jesus para que possamos estar sempre em comunhão com Ele e, assim, crescer, a cada dia, no testemunho do seu amor que gera vida e salvação.

É muito importante que o catequista tenha uma vivência eucarística profunda, buscando sempre nela o sustento de sua vida espiritual. Alimentando-se da Palavra proclamada e do Pão eucarístico, é chamado a crescer sempre mais na fé e no compromisso de traduzir na vida as lições aprendidas no altar do Senhor.

Somente a pessoa de Jesus Cristo é capaz de preencher plenamente a nossa vida de sentido, alegria, bondade e beleza!

O rosto do mundo fica mais bonito e feliz quando amamos e servimos!