Os Últimos Anos do Estado Novo Atraso e Emigração O Marcelismo Fernando Santos
Um país atrasado O crescimento económico era insuficiente; O PNB per capita era de 408 dólares: dos mais baixos na Europa; As populações rurais – as mais afetadas – procuravam melhores condições de vida nas cidades e no estrangeiro: grande aumento migratório. Fernando Santos
Um país de emigrantes A emigração foi particularmente elevada na década de 60 O principal destino dos emigrantes foi a França: viviam lá 800 000 Portugueses; Por causa da emigração a população portuguesa estagnou: de 1956 a 1974 emigraram 1 600 000 Portugueses ; As remessas dos emigrantes ajudaram a balança comercial de Portugal. Fernando Santos
O Estado Novo falha a sua liberalização A partir de 1968, Marcelo Caetano substitui Salazar; “Primavera Marcelista”: o regime aligeira a sua repressão; Mas nas eleições para a Assembleia Nacional (em 1969) o regime volta a mostrar um total desrespeito pelas regras democráticas; Não há uma democratização: prolonga-se o salazarismo. Fernando Santos
O Estado Novo aproxima-se do fim Mantinha-se o descontentamento e a luta contra o regime: nas fábricas, nos campos, nas universidades, entre os intelectuais e as Forças Armadas; Embora o regime tenha tentado industrializar o país, tenha alargado a Segurança Social e efetuado uma reforma na Educação, não resolvia o seu principal problema: a Guerra Colonial. Fernando Santos