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FLORESTA DO XINGU – PARTE QUE SERÁ DEVASTADA APÓS A CONSTRUÇÃO DA HIDROELÉTRICA DE BELO MONTE

Povo indígena Rio Bacajá - desemboca no Xingu

Motivo da ganância – Belas corredeiras

Ilhas dos rios que serão submersas

Povos indígenas do Xingu – Não foram consultados – Qual o futuro dessas crianças (NOSSOS IRMÃOS)?

Se já não bastasse o desmatamento...

Mais uma aldeia que será afetada

Paraíso natural a mercê da ganância humana

Riqueza natural e a visão desrespeitosa do “capitalismo insustentável”

Um belo entardece que ficará apenas na memória

O rio visto de cima na área que será alagada

Sem escolhas os indígenas serão deslocados de suas terras.

“Humambientalismo” Era uma vez… Não, não é um conto de fadas o que venho retratar, é fato verídico. Como podemos nos cegar à lúgubre situação de muitos seres humanos, homens, mulheres, crianças, ao redor dessa “bola azul” chamada Terra? Como podemos nos cegar à triste e violenta pobreza, à falta de conscientização ambiental, à falta de humanidade? Não vou e nem quero me prender a números e dados estatísticos, isto assustaria a todos. No fundo no fundo, sabemos de tudo isso, porém, existem ainda algumas pessoas que insistem em fingir não ver a realidade declarada, acham, e ou, sentem-se à parte dessa metade podre da doce maçã, mas, em algum momento humano (acredito que tais pessoas o tenham), elas devem se lembrar e arregalar bem os olhos, ofuscando-se com a dura realidade. Ao falar em realidade social (fome, miséria, violência, desemprego etc), bem como ao falar de etnias, meio ambiente, política etc, foco sempre num único ponto: a humanidade. Por isso, talvez alguns insistam em dizer que me limito a um pedaço, mas, o que eles não entendem é o tamanho desse pedaço que friso.

Só há pobreza e violência porque o ser humano, em seu “desenvolvimento”, na realidade, uma involução emocional, racional e passional, foi deixando de lado um dos sentimentos mais bonitos, o da humanidade. Todos somos iguais e deveríamos ter oportunidades iguais. Nem ricos e nem pobres, humanos. Todos amando o próximo e pensando no próximo como parte de si. Não falo isto de forma religiosa, mas, de forma humana. O capital trouxe a guerra, os homens trouxeram a dor. Não sei como podem se intitular seres racionais e agirem com tanta irracionalidade. E o pior é que essa irracionalidade parece ser contagiante, pois, já se tornou uma pandemia. Hoje é cada um por si e todos pelo capital. Estamos nos tornando seres mesquinhos e gananciosos, chegando a um ponto tão crítico que já não nos importamos com nós mesmos. Começamos então a vender nossa alma para o capital, devastando hectares e mais hectares de mata atlântica, florestas, assoreando rios e lagos, poluindo mares e oceanos. A natureza, assim como a humanidade, grita por socorro. Espero viver pra ver e viver num lugar com menos sangue e muito mais verde. Tenho dito. © Todos os direitos reservados

Autor: Thadeu Vilas Bôas Mendes Texto: Humambientalismo – Poethadeu A construção da Hidroelétrica de Belo Monte é a ostentação da imoralidade e desrespeito ao meio ambiente proveniente dum capitalismo insustentável e selvagem. Devastar uma área belíssima, se não bastasse ser uma Unidade de Conservação, deve ser considerado no mínimo uma falta de amor próprio. Nós não somos uma parte do meio ambiente. Nós somos meio ambiente. Uma mundo sem verde é um mundo sem vida. Poethadeu Créditos: Autor: Thadeu Vilas Bôas Mendes Texto: Humambientalismo – Poethadeu Images: retiradas da internet Blog do autor: amoreluzartes.wordpress.com Música: Mapyu - Encanto Da Palavra (Som da Natureza)