VIVER A VIDA I Há tempo de guerra E tempo de paz.” Estamos no tempo das guerras, De purificação é o tempo, Para que, mais limpos, A Deus cheguemos. Viver a vida também é o tempo.
A vida é uma dádiva de Deus, Mas para vivê-la, gozá-la, II A vida é uma dádiva de Deus, Mas para vivê-la, gozá-la, Há que se aproveitar O momento que está a passar. III A vida é uma dádiva de Deus, Mas para vivê-la, gozá-la, Não se pode esquecer E em mente sempre ter O momento que está a passar.
Que o sol seja aproveitado! “Quando se tem sol”, Pois o sol é meu IV “Quando se tem sol”, Que o sol seja aproveitado! “Quando se tem sol”, Pois o sol é meu E de quem quiser!... Não castiçamente “Quando há sol”, Então, que aproveitado seja! V “Quando se tem chuva”, Que a chuva seja vivida, sentida E muito apreciada! Quando o calor nos afeta, Não adianta reclamar, Procure uma sombra, Para se refrescar!
A cada instante passante, Que está a nos tocar! VI O passado já foi, O futuro um dia virá, Na verdade, está vindo A cada instante passante, Que está a nos tocar! Porque fixar-se, portanto, No que foi ou que virá? E deixar passar a vida, Passando, neste instante, Que, de veras, está a passar! Poesia escrita por Nhô-Vô-Êh-Hi-Phu (ALCEU LEAL), em Santana de Parnaíba, SP, durante a passagem do ano 2002 para 2003; Supervisão Técnica de Montagem de ANDRÉ PINHEIRO LEAL; Música: Trecho da abertura de Aída de Verdi.
Pena que em nossa pressa de viver quase não prestamos atenção...
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