Painel: Brasil, Sexualidade e Demografia: onde estamos?

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Transcrição da apresentação:

Painel: Brasil, Sexualidade e Demografia: onde estamos? Considerações sobre Rejuvenescimento da Fecundidade Painel: Brasil, Sexualidade e Demografia: onde estamos? Elza Berquó CEBRAP – Centro Brasileiro de Análise e Planejamento

Taxas de fecundidade total ao longo dos anos. Brasil, 1940 a 2006. 7 6,2 6,3 6,3 5,8 6 5 4,4 4 Taxa de Fecundidade Total 2,7 3 2,4 2,1 2 1,8 1 1940 1950 1960 1970 1980 1990 2000 2006 2004 Fontes: CENSO (de 1940 a 2000); PNAD (2004); PNDS (2006).

Taxas de fecundidade específicas por idade. Brasil 1980, 1991, 2002 e 2006. 0,25 1980 0,20 1991 2000 Taxas de Fecundidade 0,15 2006 0,10 0,05 0,00 15-19 20-24 25-29 30-34 35-39 40-44 45-49 Faixa etária (anos) Fontes: CENSO (1980, 1991 e 2000); PNAD (2006).

Contribuição da fecundidade específica por idade na fecundidade total. Brasil 1980, 1991, 2002 e 2006. 50 40 30 Porcentagem da fecundidade 20 10 1980 1991 2000 2006 15-19 9,23 13,92 19,76 23,03 20-24 24,58 26,99 28,56 29,94 25-34 45,47 42,83 39,90 36,20 35 e + 20,72 16,26 11,78 10,83 TOTAL 100% 100% 100% 100% Fontes: CENSO (1980, 1991 e 2000); PNDS (2006).

Taxa de fecundidade específica para mulheres de 15 a 19 anos, segundo diferentes fontes. Brasil 1980 a 2006. 0,10 0,09 0,08 0,07 0,06 1980 1982 1984 1986 1988 1990 1992 1994 1996 1998 2000 2002 2004 2006 PNAD CENSO SINASC Registro vital PNDS

Indesejabilidade do último filho nascido vivo nos últimos 5 anos anteriores à data da entrevista Jovens de 15 a 19 anos: Representam 9,6% do total das 3.635 mulheres 9,0% do total das 4.122 mulheres PNDS 1996 PNDS 2006 Grau de indesejabilidade não teve queda significante (p=0,797) de 1996 (12,7%) para 2006 (13,8%). Em 2006, associação com . Residência (p=0,016): rural (5,3%) ; urbana (16,5%) . Casadas/unidas (p=0,042): sim (9,1%) ; não (27,9%) . Diferença entre número de filhos tidos e desejado (p=0,003): tido<desejado (5,2%) ; tido=desejado (18,8%) ; tido>desejado (43,9%)

Indesejabilidade da gravidez em curso no momento da entrevista Jovens de 15 a 19 anos: Representam 25,0% do total das 535 grávidas 23,8% do total das 588 grávidas PNDS 1996 PNDS 2006 Grau de indesejabilidade não teve queda significante (p=0,735) de 1996 (11,0%) para 2006 (9,4%). - As jovens de 15 a 19 anos, representam cerca de 25 ou 24% do total das mulheres pesquisadas nas PNDS de 96 e 2006. No total, foram 535 grávidas entrevistadas em 96, e 588 em 2006. - O grau de indesejabilidade passou de 11%, em 96, para 9,4%, em 2006; mas essa queda ainda não é considerada significante. - Em 2006, a indesejabilidade foi significantemente associada com REGIAO e ANOS de ESTUDO: A maior taxa foi observada no SUL, com 25% de rejeição, e a menor no SUDESTE, com menos de 1% de rejeição da gravidez destas jovens. Em relação aos anos de estudo, fica claro o aumento da rejeição com o aumento da escolaridade. OBS: A frase a seguir serve de “link” entre este e o próximo slide. - Apesar da “União conjugal” e da “Paridade” não terem sido fatores importantes do ponto de vista estatístico, a avaliação destas variáveis mostrou resultados interessantes. Em 2006, associação com . Região (p=0,042): Sul (25%); N(18%); NE(16%); CO(3,6%); SE (0,7%)

Avaliando União conjugal e Paridade (jovens de 15 a 19 anos): Indesejabilidade (%) 1996 2006 Casadas/unidas Sim 10,5 7,7 Não 11,6 12,2 Paridade Nenhum filho 6,8 7,4 1 ou mais 19,8 17,2 OBS: este slides é continuação do outro. Por exemplo, em 2006: - A taxa de indesejabilidade das jovens não unidas é quase 60% maior do que a das unidas (COMPARAR: 12,2/ 7,7 = 1,58) - O fato de já ter tido filhos também parece ser um agravante da rejeição: a taxa de indesejabilidade daquelas que já tiveram filhos é 2 vezes a taxa daquelas que serão mães pela primeira vez (COMPARAR 17,2 / 7,4 = 2,3) - Entre as unidas, esta razão sobre para 5 vezes (COMPARAR 18,9 / 3,5 = 5,4). - Conclusões semelhantes são observadas para 1996. Paridade Nenhum filho 1,8 3,5 (para unidas) 1 ou mais 20,5 18,9