Lágrimas de Dor Naja
Tudo demonstrava felicidade, calmaria, O dia se cansou, escureceu e pôs-se a dormir Assim, surgiram a lua e as estrelas Pirilampos brilhavam aqui e acolá A vida parecia decorrer calma e tranqüila Tudo demonstrava felicidade, calmaria,
Não muito longe, o coaxar dos sapos faziam uma O verde das plantas, brilhavam, com a luz do luar Flores aproveitavam a suave brisa para perfumar o ar Não muito longe, o coaxar dos sapos faziam uma Verdadeira orquestra com sons mais altos e outros suaves
Pela luz do lampião na estrada Mas nem tudo era música ao luar Mariposas debatiam-se atrapalhadas atraídas Pela luz do lampião na estrada Sem saberem que estavam ao encontro da morte
Já gastas pelo tempo que passou Sentada, sozinha nos degraus da escada Pensativa, ela criava seus sonhos de amor Fantasias tantas vezes pensadas Já gastas pelo tempo que passou
Um amor que um dia deixou Como as mariposas desesperadas Debatendo-se na ilusão da luz Ali estava ela, sempre tão só Martirizada, sofrida e isolada Penando por um amor Um amor que um dia deixou
E ao deixar, perdeu sua alma, Sua energia, seu sentir Se perdeu na escuridão de uma vida Sem razão.
Apenas chorar pelo sonho Sobraram-lhe apenas as lágrimas Que desciam de seus olhos De olhos que já nada mais sabiam apreciar Apenas chorar pelo sonho Que nunca pode realizar
naja.fenix@gmail.com