Aula 7 Torneamento - Introdução Parte 1 Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Engenharia Curso: Engenharia de Produção Disciplina: Processos de Fabricação I Prof. Jorge Marques dos Anjos Aula 7 Torneamento - Introdução Parte 1
Conceito O processo que se baseia no movimento da peça em torno de seu próprio eixo chama-se torneamento É uma operação de usinagem que permite trabalhar peças cilíndricas movidas por um movimento uniforme de rotação em torno de um eixo fixo
Movimentos Movimento de corte: relacionado à peça Movimento de avanço: relacionado à ferramenta Movimento de penetração: relativo a ferramenta – Profundidade de corte
Operações Superfícies cilíndrica internas e externas Superfícies cilíndrica cônicas internas e externas
Operações Machos e cossinetes
O Torno Mecânico Universal
Etapas de um torneamento básico Prender a peça na castanha Prender a ferramenta no porta ferramentas Localizar a posição vertical do eixo da peça (da castanha) Localizar a face da peça (ponto mais alto) Zerar o dial (disco graduado) do carro longitudinal. Retornar a ferramenta Regular o torno na velocidade de corte determinada Ligar o torno Aproximar a ferramente, avançar a profundidade de faceamento desejada (normalmente 0,2 mm). O faceamento é necessário para formar um plano de referência.
Etapas de um torneamento básico Facear a peça. Verificar se o faceamento removeu os relevos, garantiu o plano de referência. Se necessário, repetir a operação de faceamento com novo avanço. Medir o comprimento a ser usinado e marcar este local com a ferramenta encostando na peça em movimento. Nesta etapa pode aproveitar para zerar o carro transversal. Aproximar a ferramenta e usinar com a profundidade de corte e avanço determinada.
Prendendo a peça Placa
Prendendo pela superfície externa Fixação é feita por meio da parte raiada interna das castanhas voltada para o eixo da placa universal
Prendendo pela superfície interna Fixação é feita por meio da parte raiada externa das castanhas
Prendendo peça em formato de disco Usa-se castanhas invertidas
Faceamento Localizar a altura: Usa-se o contra-ponta como referência. Depois, toca-se na peça e Zera o anel graduado do carro longitudinal Usina-se +/- 0,2 mm na face.
Marcação do comprimento Realizar no material uma superfície plana perpendicular ao eixo do torno Operação de 0,2 mm
Rotação do torno Cálculo da rotação: 𝑛= 𝑉 𝑐 . 1 000 /𝜋𝐷 𝑛= 𝑉 𝑐 . 1 000 /𝜋𝐷 𝑛 = rotação por minuto (RPM) 𝑉 𝑐 = velocidade de corte 𝐷 = Diâmetro (inicial) da peça
Operação Ligar o torno Realizar o movimento de aproximação Iniciar operação Medir a peça Repetir até chegar nas dimensões desejadas
Próxima aula Noções de metrologia: Observações da ordem de grandeza na usinagem. Medições com paquímetro. Local da aula: sala 106-F, área III (laboratório de metrologia).