Natal de 2002 de Lourenço pr´ocê
A gente nunca sabe quando o novo vai acontecer. Mas isso não interfere em se ter sempre esperança de poder prever sua chegada.
Creio que o Natal represente um desses desejos contidos de toda a humanidade: esperar sem perder de vista o presente. Sem ele, com certeza, sucumbir-se-ia no futuro sem retorno.
Mas há um tédio instalado que precisa ser removido. Quiçá, possa- se anuviar a alegria com o pó das tristezas. Quem sabe, ela se recuse evaporar-se...
A epifania do Natal, provavelmente, é um desses eventos na história da humanidade em que a tristeza cede lugar à beleza da partilha.
Mais que um rito de passagem, o Natal inicia um estágio iniciático de todo homem que optou pela simplicidade da existência. Por isso, talvez, que se precise celebrá-lo de forma tão inigualável.
Com toda essa fartura, só poder-se-ia ter uma dádiva dos céus: Sua presença no meio de nós para celebrar juntos o nascimento de seu filho prenhe de humanidade.
Um bom e sacro Natal junto de quem você ama.... Que o espírito natalino não anuvie nossa percepção de alteridade. Um abraço e um beijo, Lourenço