Corpus Christi Ligue o som
Senhor, como é bom estarmos aqui!.
Que bom estar contigo Senhor junto ao Sacrário! Que bom estar contigo.
Por que não venho mais vezes? Sempre que venho te ver, geralmente te encontro sozinho. Senhor será que ninguém sabe que estás aqui?
Tu não me dizes nada e nem eu te digo nada; Sabes todos os meus sofrimentos, todas a minhas alegrias, sabes que venho te ver com as mãos vazias e que não tenho nada que possa te servir.
Sei, no entanto, que embora ninguém venha, embora ninguém te ame nem te agradeça, aqui estás sempre esperando por mim. E sempre volto mudado, sempre saio melhor.
Para outros fazemos a pé longos caminhos, ou pagam grandes somas que nunca irão recuperar. Por ti, ninguém pergunta, de ti ninguém dá importância, aqui jamais tu cobras se alguém quer entrar.
Por que não venho mais se sei que aqui, a teu lado, posso encontrar minha luz, minha fortaleza, minha paz... No SACRARIO permaneces escondido silencioso e solitário... mendigando meu Amor.
Que bom estar contigo, que bom estar contigo, Senhor. Amém. Pe. Antônio
A maior parte dos Meus Sacrários são lugares tristes, onde passo horas e dias sozinho, sem filhos que Me visitem. Vivo em igrejas que se encontram fechadas durante a maior parte do dia, por causa da possibilidade de roubos. Mas essa possibilidade desapareceria se os Meus filhos ficassem ao pé de Mim e não Me deixassem sozinho, se fizessem turnos para Me acompanhar durante o dia, usando o tempo de que podem dispor.
Todos dispõem sempre de algum tempo, que gastam no que lhes agrada Todos dispõem sempre de algum tempo, que gastam no que lhes agrada. Se não vêm para ao pé de Mim é porque não gostam de estar Comigo! São horas tristes que passo nestes Sacrários-Horto, à espera de alguém que Me queira fazer companhia. São horas tristes que passo sozinho, ansiando por vós, horas amargas, em que olho para as ruas e para as vossas casas e vos vejo ocupados em tudo, menos Comigo, vejo o que fazeis e vejo os vossos pecados, mesmo aqueles que ocultais. Olho para os bancos das igrejas e vejo-os vazios. E assim passo horas e horas, todos os dias...