25 A Revolução Francesa e o Império Napoleônico Capítulo

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
DA ERA NAPOLEÔNICA A ERA DAS RESTAURAÇÕES
Advertisements

1 - O CONSULADO (1799 – 1804): Pacificação interna e externa.
IDADE CONTEMPORÂNEA A ERA NAPOLEÔNICA.
IDADE CONTEMPORÂNEA A REVOLUÇÃO FRANCESA.
PERÍODO NAPOLEÔNICO Antecedentes - 14/7/1789: Queda da Bastilha
Revisão de História Geral
Revolução burguesa. Antecedentes/causas:
16 Razão e fé Capítulo Capítulo 16 – Razão e fé
17 A ciência na Idade Média Capítulo
REVOLUÇÃO FRANCESA
Pacificação interna e externa. Acordos de paz com países vizinhos.
Introdução a Revolução Francesa Profº Marcelo Dias
ANTECEDENTES, FASES DA REVOLUÇÃO E DESFECHO
REVOLUÇÃO FRANCESA AULA 01.
Revolução Francesa Por que foi um marco tão importante?
Revolução Francesa Antigo Regime
Professor Bruno Barreira
1 - O CONSULADO (1799 – 1804): Pacificação interna e externa.
Liberdade, Igualdade, Fraternidade - Para quem? -
13 O nascimento da filosofia Capítulo
1 A construção da história Capítulo
1 - O CONSULADO (1799 – 1804): Pacificação interna e externa.
REVOLUÇÃO FRANCESA /03/2017.
Professor Bruno Barreira
A França às vésperas da revolução
Era Napoleônica.
REVOLUÇÃO FRANCESA.
A Era Napoleônica e o Congresso de Viena.
A Era Napoleônica( ) Napoleão nasceu na Córsega em 1769
14 A expansão ultramarina europeia e o mercantilismo Capítulo
2 Da origem do ser humano à formação dos primeiros Estados Capítulo
11 Baixa Idade Média Capítulo Capítulo 11 – Baixa Idade Média
12 A consolidação das monarquias na Europa moderna Capítulo
10 A civilização bizantina Capítulo
5 Hebreus e fenícios Capítulo Capítulo 5 – Hebreus e fenícios
3 A identidade do homem americano Capítulo
Revolução Francesa.
NAPOLEÃO BONAPARTE.
18 A colonização da América inglesa e francesa Capítulo
A Era Napoleônica.
DESIGUALDADE SOCIAL E FINANCEIRA NA FRANÇA séc.XVIII
A Era Napoleônica.
PERÍODO NAPOLEÔNICO.
Prof. Estevan Rodrigues Vilhena de Alcântara
FATORES: Absolutismo exacerbado Fome Miséria Resquícios feudais
REVOLUÇÃO FRANCESA.
REVOLUÇÃO FRANCESA Revolução Francesa Professor Marcelo Pitana.
Revolução Francesa 05/05/1789 a 09/11/1799.
Revolução francesa: o fim da Idade Moderna
Extensivo Noturno COC – Hist I 2012
O DESPERTAR DE UM NOVO TEMPO
Pacificação interna e externa. Acordos de paz com países vizinhos.
1 Introdução: a experiência filosófica Capítulo
Revolução Francesa.
Napoleão Bonaparte.
Golpe do 18 brumário O Golpe do 18 Brumário (1799) que instituiu o Consulado, significou um freio nos ideais populares da revolução francesa. A alta burguesia,
ANTECEDENTES : Causas Crise econômica-financeira(final do séculoXVIII)
A Era Napoleônica ( ).
Antecedentes/causas:
Curso de sociologia Professor Décio Soares Vicente
Período Napoleônico e o Congresso de Viena
Revolução Francesa.
REVOLUÇAO FRANCESA
Era Napoleônica = Consulado + Império + Governo dos cem dias!
A ERA NAPOLEÔNICA.
Século XVIII Revolução francesa: o fim da Idade Moderna.
REVOLUÇÃO FRANCESA O PROCESSO REVOLUCIONÁRIO FOI UM MOVIMENTO LIDERADO PELA BURGUESIA CONTRA O REGIME ABSOLUTISTA.
A crise do Antigo Regime e as Revoluções Burguesas Prof. Edgar Rego Disciplina: História 2º Ano – EM Energia, 2016.
REVOLUÇÃO FRANCESA Iluminismo X Absolutismo “LIBERDADE, IGUALDADE, FRATERNIDADE” Aulas – Capítulos 29, 30 e 31.
REVOLUÇÃO FRANCESA Considerada a divisão entre o fim da Idade Moderna e início da Idade Contemporânea Foi um golpe contra o Antigo Regime ( absolutismo)
Transcrição da apresentação:

25 A Revolução Francesa e o Império Napoleônico Capítulo Aulas 25.1 – A Revolução Francesa 25.3 – O Império napoleônico e o Congresso de Viena HISTÓRIA: DAS CAVERNAS AO TERCEIRO MILÊNIO Capítulo 25 – A Revolução Francesa e o Império napoleônico

A crise do absolutismo francês 25.1 – A Revolução Francesa A crise do absolutismo francês Na França, a rígida organização social do Antigo Regime (clero, nobreza e povo) passou a ser contestada pelos iluministas. A crítica ao Antigo Regime tinha como alvo principal o poder absolutista.

A crise do absolutismo francês Na década de 1780, o Antigo Regime entrou em colapso na França pelas seguintes razões principais: Econômicas → problemas financeiros do Estado, que gastava mais do que arrecadava; crise da produção manufatureira; crise agrícola. Sociais → as aspirações sociais e políticas da burguesia e a crítica aos privilégios do clero e da nobreza. Políticas → conflitos entre o rei e o Parlamento, principalmente pela tentativa de reforma fiscal promovida por Luís XVI → submetia todos os proprietários, nobres e burgueses ao pagamento de impostos.

A queda da Bastilha e a Assembleia Nacional Constituinte Maio de 1789 → os conflitos entre o rei e o Parlamento obrigaram Luís XVI a convocar os Estados Gerais → assembleia de representantes dos três estados. O desacordo sobre o processo de votação e a pressão do rei levaram os representantes do Terceiro Estado e alguns dissidentes a formar uma Assembleia Nacional Constituinte. A população de Paris apoiou o movimento. Em 14 de julho de 1789 tomaram a Bastilha → marco fundamental da Revolução Francesa.

Resoluções da Assembleia Nacional Constituinte A queda da Bastilha e a Assembleia Nacional Constituinte Resoluções da Assembleia Nacional Constituinte Fim dos direitos feudais Aprovação da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão Confisco dos bens da Igreja Aprovação da Constituição de 1791

A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão Versão ilustrada da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. O documento, de Jean-Jacques-François Le Barbier, de agosto de 1789, é uma das conquistas mais importantes da Revolução Francesa. REPRODUÇÃO - MUSEU CARNAVALET, PARIS

A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão Direitos naturais do homem A educação é direito de todos A soberania reside no povo O povo tem direito à revolta Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão (1789) Propriedade Igualdade Liberdade Segurança

A queda da monarquia e a Convenção Nacional O avanço da revolução Mudanças propostas pela Constituição de 1791 que não agradavam as camadas populares + Crise econômica (processo inflacionário) Tentativa de fuga do rei para a Áustria Conflitos contra potências estrangeiras (“pátria em perigo”) Queda da Monarquia Constitucional (setembro de 1792) Instalação do governo republicano: Convenção Nacional Alta burguesia (girondinos) Pequena burguesia (jacobinos) X

A Convenção Nacional Os jacobinos assumiram o poder e, com apoio dos sans-culottes, promoveram: A criação do Comitê de Salvação Pública. O tabelamento de preços. A educação primária pública. O sufrágio universal masculino. O direito à greve.

Do Terror ao Diretório Do Terror ao Diretório Fase do Terror (setembro de 1793–julho de 1794) Junho de 1793: Robespierre, principal líder jacobino, assume governo, que estava à beira do colapso (conflitos externos e revoltas internas) O líder opta por um regime de exceção, que perseguiu e assassinou grupos inimigos O Diretório (1795-1799) Napoleão Bonaparte assume o poder: Golpe do 18 de Brumário (novembro de 1799) Reação Termidoriana: Robespierre perde apoio de todos e é executado (junho de 1794) Alta burguesia + Forças armadas Regime que procurou consolidar as conquistas burguesas e enfrentar os inimigos externos e internos Nas campanhas externas destacou-se o exército de Napoleão Bonaparte

A consolidação das conquistas burguesas 25.3 – O Império Napoleônico e o Congresso de Viena A consolidação das conquistas burguesas O Golpe do 18 de Brumário levou Napoleão Bonaparte ao poder em 1799 → era o fim dos conflitos revolucionários e a consolidação do poder burguês na França. 1802: Bonaparte se tornou cônsul vitalício. 1804: Napoleão se autocoroou imperador da França. Como governante, Napoleão promoveu a criação do Código Civil, reformou o sistema tributário e o educacional, estabeleceu acordos com a Igreja Católica e realizou diversas obras públicas. Na política externa, Napoleão procurou expandir o regime e os domínios franceses pela Europa por meio da guerra (1805-1809).

A sagração de Napoleão I Sagração do imperador Napoleão e coroamento da imperatriz Josefina na Catedral de Notre Dame. Pintura de Jacques-Louis David, 1806-1807. Nesta pintura, Napoleão está coroando sua esposa Josefina, ajoelhada a seus pés. Ao seu lado, o papa Pio VII assiste ao ato. Apesar de se reaproximar da Igreja, Napoleão mostrava que não iria se subordinar a ela. REPRODUÇÃO - MUSEU DO LOUVRE, PARIS

O Bloqueio Continental A expansão pelo continente europeu foi bem-sucedida, mas Napoleão perdeu para a Grã-Bretanha a Batalha de Trafalgar (1805). Impôs então o Bloqueio Continental, embargo econômico às ilhas Britânicas. A medida, porém, não surtiu o efeito desejado, e muitas regiões se rebelaram contra o domínio francês. A Rússia rompe o Bloqueio → é invadida em 1812 pelo gigantesco exército de Napoleão. A Rússia resiste ao ataque francês → as tropas francesas são derrotadas.

O Bloqueio Continental REPRODUÇÃO – BIBLIOTECA DO CONGRESSO, WASHINGTON, D.C. Charge de James Gillray, c. 1809, mostrando o primeiro-ministro inglês William Pitt (à esquerda) e Napoleão Bonaparte dividindo o globo entre as duas nações.

A queda do Império Napoleônico Além da derrota na Rússia, podemos enumerar outros fatores decisivos para a queda de Napoleão Bonaparte: Napoleão traiu princípios revolucionários ao instituir a nobreza imperial. A tentativa fracassada de estabilizar as regiões dominadas. Colheitas ruins provocaram escassez de alimentos na França. As derrotas militares enfraqueceram o mito napoleônico. Uma aliança liderada pela Grã-Bretanha venceu a França na Batalha de Leipzig (1813) → Napoleão renunciou, mas voltou em 1815. Governou por mais cem dias e foi definitivamente derrotado na Batalha de Waterloo, na Bélgica.

O Congresso de Viena e o novo equilíbrio europeu Congresso de Viena (1814-1815) → reunião de lideranças das principais potências europeias para redefinir o mapa europeu e reorganizar o poder nos Estados após as Guerras Napoleônicas. Os líderes de Áustria, Rússia, Prússia e Inglaterra definiram dois princípios básicos para a tomada de decisões: Legitimidade → as dinastias reinantes antes da Revolução Francesa deveriam ser reconduzidas ao poder. Equilíbrio de poder → as potências vencedoras tinham o direito de manter territórios conquistados na Europa e obter outros fora dela como recompensa pelo esforço de guerra.

O Congresso de Viena e o novo equilíbrio europeu No congresso, Rússia, Prússia e Áustria formaram a Santa Aliança → pacto conservador → combater os movimentos liberais na Europa. As medidas tomadas em Viena beneficiaram principalmente a Inglaterra, que passou a exercer a hegemonia mundial de forma incontestável.

Elaboração: Leandro Torelli e Gabriel Bandouk ANOTAÇÕES EM AULA Coordenação editorial: Maria Raquel Apolinário, Eduardo Augusto Guimarães e Ana Claudia Fernandes Elaboração: Leandro Torelli e Gabriel Bandouk Edição de texto: Maria Raquel Apolinário, Vanderlei Orso e Gabriela Alves Preparação de texto: Mitsue Morrisawa Coordenação de produção: Maria José Tanbellini Iconografia: Aline Reis Chiarelli, Leonardo de Sousa Klein e Daniela Baraúna   EDITORA MODERNA Diretoria de Tecnologia Educacional Editora executiva: Kelly Mayumi Ishida Coordenadora editorial: Ivonete Lucirio Editoras: Jaqueline Ogliari e Natália Coltri Fernandes Assistentes editoriais: Ciça Japiassu Reis e Renata Michelin Editor de arte: Fabio Ventura Editor assistente de arte: Eduardo Bertolini Assistentes de arte: Ana Maria Totaro, Camila Castro, Guilherme Kroll e Valdeí Prazeres Revisores: Antonio Carlos Marques, Diego Rezende e Ramiro Morais Torres   © Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998. Todos os direitos reservados. Rua Padre Adelino, 758 – Belenzinho São Paulo – SP – Brasil – CEP: 03303-904 Vendas e atendimento: Tel. (0__11) 2602-5510 Fax (0__11) 2790-1501 www.moderna.com.br 2012 HISTÓRIA: DAS CAVERNAS AO TERCEIRO MILÊNIO