(traqueófitas ou plantas vasculares)

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Classificação do Reino Vegetal
Advertisements

Reino vegetal ou Metaphyta ou Plantae.
Filos: Briófitas, Pteridófitas, Gimnopermas e Angiospermas.
PROFª MARCIA CONCEIÇÃO
Os grandes grupos - reprodução
Reino vegetal ou Metaphyta ou
Características Gerais das Plantas
Ciclo Reprodutivo das Plantas
Características Gerais das Plantas
Reino Metaphyta ou Plantae ou Vegetalia
Reino Metaphyta Caracteres
BRIÓFITAS E PTERIDÓFITAS
BIOLOGIA PTERIDÓFITAS
O que você deve saber sobre
Prof: Rodrigo Corrêa Reino Plantae.
Plantas.
Plantas & Reprodução Edu Rabelo Prof Edu Rabelo.
Prof. Thiago Moraes Lima
Briófitas.
BRIÓFITAS Habitat Locais terrestres, úmidos e sombreados. Algumas estão em água doce, mas nunca no mar. Características Gerais - Vegetal de pequeno porte.
REINO PLANTAE.
Reino Plantae.
Alunos: Isaac £ Wagner Campo Grande, 26 de Maio de 2008.
Diversidade e Reprodução das Plantas
Samambaias, avencas, licopódios, selaginelas, cavalinhas
BOTÂNICA CLASSIFICAÇÃO GERAL
Professora Fernanda Landim
BRIO=musgo; FITO= planta Prof: Alexsandra Ribeiro
Reino Plantae.
2) ADAPTAÇÕES DE TRANSIÇÃO
TAXONOMIA DE PTERIDÓFITAS NEOTROPICAIS
LYCOPSIDA Seus representantes possuem esporófitos com raízes, caules e folhas. São isosporados ou heterosporados e cada esporângio nasce a partir de um.
Briófitas e Pteridófitas
BRIO=musgo; FITO= planta Prof: Gleice Cristina
Reino Plantae ou Metaphyta Cap. 6 – Briófitas e Pteridófitas
REVISÃO MUITO LEGAL, BOA DA BRECA, BOA MERMO!
Reino Plantae As Plantas
BOTÂNICA BRIÓFITAS E PTERIDÓFITAS
Estudo da “Bostânica” Reino Vegetalia, Metaphyta ou Plantae
GRUPOS VEGETAIS E REPRODUÇÃO
REVISÃO PROVA BIMESTRAL (2º Bim)
Reino Plantae Professora: Vanesca 7º ano Ciências 2014.
Briófitas/Pteridófitas Gimnospermas/Angiospermas
OS VEGETAIS.
DIVERSIDADE DAS PLANTAS
Reino Plantae.
Vegetais Criptogâmicos
Grupo: Beatriz, Gretha, Marina e Sofia.
Reino Plantae.
Reino Plantae.
Estudo da “Bostânica” Reino Vegetalia, Metaphyta ou Plantae
Plantas Felícia Duarte.
Reino Plantae Luz do Sol (Caetano Veloso)
Reino Vegetal: Evolução e Adaptação
2 Ano Ensino Médio 3º Bimestre Professor: Hugo Vieira
Vida, Reprodução e Evolução dos Grupos Vegetais. Prof. Magrão
Briófitas e Pteridófitas
Reino Plantae Características Gerais : EUCARIONTES; PLURICELULARES;
Biologia de Fanerógamas
Reino Plantae.
Classificação das plantas
Pteridófitas.
REINO PLANTAE Professoras: Márcia e Aldeiza Itacoatiara/2015.
Divisões de Plantas Vasculares sem Sementes III
Introdução: Plantas Vasculares sem Sementes
Divisões de Plantas Vasculares sem Sementes I
Plantae ou Methapyta Características/ critérios:
Pteridófitas Profª Ayesa Aseff.
Transcrição da apresentação:

(traqueófitas ou plantas vasculares) TRACHEOPHYTA (traqueófitas ou plantas vasculares)

(traqueófitas ou plantas vasculares) TRACHEOPHYTA (traqueófitas ou plantas vasculares) Grupamento monofilético (com um ancestral em comum a toda a linhagem). Características básicas: Presença de elementos condutores de seiva – traqueídes; A fase esporofítica (ou sexuada) é a dominante no ciclo de vida; Esporófito com ramificações; Reprodução oogâmica; Semelhanças moleculares entre as espécies.

Plantas vasculares sem sementes Plantas vasculares com sementes Sistemas de classificação mais utilizados: 1) Sistema de classificação proposto por Cronquist, Tahktajan e Zimermann (1966). Plantas vasculares sem sementes - Bryophyta – briófitas - Rynophyta (Psilophyta) – pteridófitas primitivas Psilotophyta – pteridófitas Lycopodiophyta – pteridófitas Equisetophyta – pteridófitas Polypodiophyta – pteridófitas Plantas vasculares com sementes - Pinophyta – Gimnospermas Magnoliophyta - Angiospermas

Plantas vasculares sem sementes Sistemas de classificação mais utilizados: 2) Sistema de classificação proposto por Bremer (1985), Bremer et al. (1987) e MoraN (1995). Plantas vasculares sem sementes Divisões: - Psilotophyta – pteridófitas Lycopodiophyta (licopódios e selaginelas)– pteridófitas Equisetophyta (cavalinhas) – pteridófitas Polypodiophyta (samambaias em geral) – pteridófitas O conjunto é parafilético, enquanto que cada divisão, por si só, é monofilética.

3) Sistema de classificação utilizado por Raven et al. (1996) a) Primeiras plantas vasculares: - Rhyniophyta, Zosterophyllophyta e Trimerophytophyta: fósseis do período Siluriano Médio até o Devoniano Médio, há cerca de 420 até 370 milhões de anos atrás. b) samambaias, Lycophyta, Sphenophyta e pró-gimnospermas: período Devoniano Superior até o fim do Carbonífero, há cerca de 380 a 290 milhões de anos atrás. c) Gimnospermas (plantas com sementes): surgiram no Devoniano Superior, há pelo menos 360 milhões de anos atrás, com muitas linhas evolutivas até o período Permiano. d) Plantas com flores (plantas com sementes): surgiram a aproximadamente 127 milhões de anos. Dominam o planeta atualmente.

Sistemas de classificação mais utilizados: 4) Sistema de classificação utilizado por Judd et al. (1999) (não inclui os fósseis). Plantas vasculares sem sementes (pteridófitas) - Lycopodiophyta Psilotophyta Equisetophyta Fetos leptosporangiados (samamabaias mais comuns) Plantas vasculares com sementes (fanerógamas) - cicas, coníferas, gnetófitas e angiospermas.

Sistemas de classificação mais utilizados: 5) Sistema de classificação proposto por Reimers (1954), e utilizado por Rajan (2000). Pteridophyta 5.1) PSILOPHYTOPSIDA - representantes fósseis. Ex.: Rhynia, Asteroxylon, Psilophyton. 5.2) PSILOTOPSIDA - representantes fósseis e atuais. Ex. de atuais: Psilotum e Tmesipteris. 5.3) LYCOPSIDA - fósseis e atuais. a) Protolepidendrales b) Lycopodiales (Lycopodium, Phylloglossum) c) Lepidodendrales (Lepidondendrum e Lepidocarpon: fósseis) d) Selaginellales (Selaginella) e) Isoetales (Isoetes) Principais representantes atuais: Lycopodium e Selaginella.

Sistemas de classificação mais utilizados: Continuação do Sistema de classificação proposto por Reimers (1954) e utilizado por Rajan (2000). 5.4) SPHENOPSIDA (Articulatea) - fósseis e atuais. Hygeniales Sphenophyllales (Sphenophyllum) Calamitales (Calamites: fóssil; e Calamostachys) Equisetales (único gênero atual: Equisetum). 5.5) PTEROPSIDA - fósseis e inclui a maioria das Pteridophyta atuais. Primofilices (Cladoxylales e Coenopteridales): (Zygopteris, Botryopteris) Eusporangiatae (Ophioglossales e Marathiales): Ophioglossum e Angiopteris Osmundidae (Osmundales): Osmunda Leptosporangiatae - Filicales: Hymenophylum, Adianthum, Pteris e Pteridium; - Marsileales: Marsilea e Azolla; - Salviniales: Salvinia

Sistemas de classificação mais utilizados: 6) Sistema de classificação utilizado por Judd et al. (2008) (exceto fósseis), com enfoque filogenético: Licófitas: esporângios de deiscência lateral, presença de microfilos, ramos dicotômicos. Abundantes em locais brejosos no período Carbonífero. Maioria com gametas masculinos biflagelados. b) Eufilófitas: apresentam megafilos e gametas masculinos multiflagelados/ciliados. b.1) Monilófitas: samambaias leptosporangiadas, Marattiales, Ophioglossales, Psilotales e Equisetófitas (cavalinhas). b.2) Lignófitas: pró-gimnospermas (Aneurófitas e Archaeopteris, fósseis) e as Espermatófitas (plantas com sementes).

Plantas vasculares sem sementes Condição essencial para manutenção no ambiente terrestre: - Presença de cutícula revestindo os órgãos aéreos e possivelmente, desenvolvimento dos estômatos; - Capacidade de sintetizar lignina; - Desenvolvimento de células especiais para condução de água e produtos da fotossíntese (xilema e floema). - Presença de esporos com paredes de proteção resistente à desidratação (unidades reprodutivas dispersas pelo vento). Consequências: - Possibilidade de manutenção de estruturas vegetativas de maiores dimensões; - Possibilidade de dispersão a longas distâncias.

Semelhanças com as Briófitas: Diferenças das Briófitas: - Ciclo de vida heteromórfico; - Estrutura vegetativa do gametófito; - Parasitismo do esporófito; - Estrutura dos anterídeos e arquegônios. Diferenças das Briófitas: - Nas Pteridófitas o esporófito é a geração mais desenvolvida; - presença de tecido de condução.

Estruturação vegetativa das espécies primitivas Raízes: absorção e fixação Sistema caulinar: captação de energia luminosa e fotossíntese. Esporân- gios Ramificações dicotômicas (Cooksonia caledonica) Cooksonia pertoni; representação esquemática, pintura e fóssil da planta primitiva mais conhecida (Período Siluriano).

Rhynia (Rhyniophyta): o primeiro fóssil de planta terrestre com ramificações verticais e horizontais. Altura média de 0,5 metros. Eixo caulinar áfilo e dicotômico. Esporângios terminais.

Eixo caulinar áfilo e dicotômico. Esporângios terminais. Grupos extintos de pteridófitas: A) Rhyniopsida (Rhynia) B) Trimerophytopsida (Trimerophyton) A B Eixo caulinar áfilo e dicotômico. Esporângios terminais. Trimerophyton robustion

Zoosterophyllum sp (Zosterophyllophyta) Esporângios agregados em espigas terminais. caules áfilos e dicotômicos (crescimento para cima e para baixo).

Psilotophyta – fósseis vivos Psilotum sp e Tmesisteris sp - Não apresentam folhas nem raízes verdadeiras. Esporângios trilobados nas terminações dos ramos laterais. Epífitas sobre samambaias arborecentes, ou rupícolas onde ocorre húmus. Tmesipteris tannensis:— Fig. A: Habit of plant. B and C: Habit of fructification. D: Habit of the rhizome. Psilotum triquetrum:— Fig. E: Habit of plant. F: Habit of fructifications. G: Structure of fructification. H: Habit of rhizome.

(Endangered on Mainland Australia) Psilotophyta - Tmesipteris esporângios Tmesipteris obliqua (Endangered on Mainland Australia) Tmesipteris tannensis

Psilotophyta Psilotum

Psilotum nudum e P. complanatum – encontrados na Califórnia, Flórida, Texas e Havai (EUA), Espanha e japão. Condição epífita esporângio Condição rupícola no Havai.

Psilotophyta Psilotum Psilotum complanatum encontrado na Califórnia, Flórida, Texas e Havai (EUA), Espanha e japão. Detalhes dos esporângios

Corte transversal de um esporângio com esporos Psilotum esporos Corte transversal de um esporângio com esporos

Ciclo de vida de Psilotum Psilotophyta

Nutrição: mico-heterotrófica (com fungos endofíticos).

Psilotophyta – detalhes do ciclo de vida - Após a germinação, os esporos originam o gametófito, que é uma estrutura aclorofilada, saprófita e subterrânea, com associação micorrízica; Os anterozóides de Psilotum necessitam de água para nadar até a oosfera; o esporófito originado sexualmente fica, inicialmente, preso ao gametófito, absorvendo seus nutrientes, mas depois desprende-se.

Lycopsida ou Lycophyta Seus representantes possuem esporófitos com raízes, caules e folhas. São isosporados ou heterosporados e cada esporângio nasce a partir de um esporofilo. Ordem Isoetales, com uma única Família: Isoetaceae (Isoetes). Ordem Lycopodiales,com uma única família: Lycopodiaceae (Huperzia, Lycopodiella, Lycopodium e Phylloglossum). Ordem Selaginellales, com uma única família: Selaginellaceae (Selaginella).

Lycophyta primitivas (fósseis) A) Protolepidodendron sp B) Asteroxylon sp - Com esporângios nas ramificações laterais; - Rizóides e folhas escamiformes.

Lepidodendron e Sigillaria, Licopodiáceas arborecentes (fósseis)

Reconstituição de uma floresta pantanosa do Período Carbonífero.

Reconstituição de uma floresta pantanosa do Período Carbonífero.

selaginela isoete Licopódio (atuais)

Expansão das Plantas Vasculares