Seguir a obra de um autor: Ricardo Azevedo

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Transcrição da apresentação:

Seguir a obra de um autor: Ricardo Azevedo DOT – Salas e Espaços de Leitura Formação dos Educadores para as Atividades com a Bienal do Livro

Uma entrevista real: Professora Elita: Para começar, você poderia abordar a sua trajetória de leitor, de escritor. Ricardo Azevedo: Meu pai, Aroldo de Azevedo, era professor universitário e autor de livros de geografia. Tive a sorte de nascer numa casa cheia de livros e, ainda, de ter contato com o processo de publicação de livros desde criança. Foi uma sorte também ter pais que nunca mandaram ler nada mas que simplesmente eram leitores. Entre os livros que lembro da infância, sem dúvida, está a coleção Tesouro da Juventude. Na adolescência fiquei muito impressionado com escritores como John Steinbeck, Albert Camus, Franz Kafka,  Hermann Hesse e Samuel Beckett, autores de quem li muitos livros, em geral em edições portuguesas (fora o Kafka que li nas traduções de Torrieri Guimarães).  Eles estavam em voga nas décadas de 60 e 70 e me marcaram muito.  Também lia semanalmente as crônicas de  Fernando Sabino, Rubem Braga, Paulo Mendes Campos, Sérgio Porto e outros. Lá pelos 17 anos tive acesso a três contos para crianças do autor suíço Peter Bischel. O livro foi recentemente publicado pela Ática com o título “O homem que não  queria saber de nada, de nada e outras histórias”. Considero esse autor o responsável pelo meu interesse pela literatura infantil. Minha aproximação com a poesia, por outro lado, deu-se graças a meu pai. Durante nossa infância – minha e de meus irmãos –, ele tinha o costume de selecionar poemas e fazer gravações caseiras com a gente, num gravadorzinho de rolo. Foi assim que tive contato com as trovas populares recolhidas por Afrânio Peixoto; com “I-Juca Pirama” e “Canção do exílio”, de Gonçalves Dias; com a poesia de Vicente de Carvalho, Castro Alves, Artur Azevedo, Luíz Peixoto e vários outros. Ainda na infância, esse contato se ampliou com a audição de discos dos Jograis de São Paulo e de gravações dos próprios poetas, elas estavam na moda naquela época, algo que meu pai adorava ouvir. Meu primeiro encontro com a poesia dos extraordinários Manuel Bandeira, Carlos Drummond de Andrade e Murilo Mendes deu-se através desses discos. Escutar “José” e “O caso do vestido” na voz do próprio Drummond; ou “Jandira”, de Murilo Mendes, declamado pelos Jograis, foi uma experiência inesquecível.

Uma entrevista inventada: Entrevista com um cachorro Cachorro: Ricardo, você tem medo de cachorro? Ricardo: Só de cachorro bravo. Você é bravo? Cachorro Sinto vontade de morder gente que eu não conheço. Quem eu não conheço, para mim, é sempre um inimigo. E você? Gosta de morder? Ricardo Só quando alguém me trata mal ou diante de uma coisa muito injusta. Aí eu fico bravo. Cachorro Se você encontra uma comida gostosa mas está sem fome, costuma esconder a comida num buraco para comer depois? Ricardo Prefiro guardar na geladeira ou então no armário da cozinha. Cachorro (pondo a pata na cabeça): Não faça isso! Desse jeito, qualquer um pode passar e roubar sua comida! Mudando de assunto. Afinal, você faz ou não faz xixi? Ricardo Claro que faço! Cachorro Onde? Ricardo No banheiro. Cachorro (espantado) Mas então você não deixa marcas? Como as pessoas vão saber que você passou por tal ou tal lugar? Ricardo Escrevo um pequeno texto ou então faço um desenho. (extraída do livro Leitura, escrita e reflexão de Márcia Leite e Cristina Bassi- FTD,1999)

A Literatura por Ricardo Azevedo http://www.youtube.com/watch?v=xKlnp5j2DLQ

Na Bienal, você vai encontrar:

Trezentos parafusos a menos O pai de Tatiana tem alguns parafusos a menos, mas ela não sabia que eram tantos assim. Seu Luiz é um homem sistemático que nunca come pizza, não atende telefone e vai ao banheiro sempre na mesmíssima hora. Essa rotina metódica só muda quando ele recebe uma carta de meter medo: uma intimação para comparecer à Justiça. Logo imaginou que ia parar na prisão. Mas ele volta do fórum com uma expressão diferente do medo. Risonho, declara que parou de trabalhar. Tinha recebido uma notícia fabulosa, que revira completamente a vida da família. E passa a cultivar novos hobbies: plantar uma minifloresta amazônica no quintal, fazer treinamento para virar estátua... Dona Ruth, a mãe de Tatiana, também vê vantagens no furacão que domina a casa. Sem saber o que pensar, a menina só se preocupa, ri ou coça a cabeça. Os sonhos mais secretos da família transbordam por todo lado - e Tatiana terá lições preciosas sobre os adultos e as escolhas que fazemos na vida. Uma história sensível e divertida, por um autor premiado, com mais de oitenta livros publicados, entre eles Aviãozinho de papel (1994), A outra enciclopédia canina (1997), Lúcio vira bicho (1998) e Uma velhinha de óculos, chinelos e vestido azul de bolinha (1998) - todos esses pela Companhia das Letrinhas.

Você conhece algum desses livros?

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Você conhece algum desses livros?

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