Mudanças de Uso da Terra e Florestas Estimativas Emissões GEE 1990-2012
Roteiro Características do Setor Escopo das estimativas do Setor MUT>> ROTEIRO 2 Roteiro Características do Setor Escopo das estimativas do Setor Método 2o Inventário Nacional Método Estimativas MCTI (base para 2006-2012) Resultados Destaques e limitações
MUT>> CARACTERÍSTICAS DO SETOR 3 Setor de Mudança de Uso da Terra e Florestas (MUT) Emissões e remoções associadas à variação na quantidade de carbono (biomassa aérea, solo, calcário na agricultura) e emissões de CH4 e N20 (queima de biomassa nos solos). As remoções estão associadas ao crescimento da vegetação e a presença de florestas em áreas protegidas. Fonte: MCTI (2013)
MUT>> ESCOPO DAS ESTIMATIVAS DO SETOR 4 Atmosfera Absorções fixa por formação de pasto (1-2 anos) Emissões instantâneas por queima Emissões graduais por decomposição (5-10 anos) Absorsões graduais por formação de floresta (5-20 anos) Floresta Pecuária/Agricultura Plantação Uso do solo Gases envolvidos CO2 – dióxido de carbono CH4 – Metano N2O – Óxido nitroso Tempo
MUT>> MÉTODO 2o INVENTÁRIO NACIONAL 5 Passo 01 – Cálculo da transição Passo 02 – Sobreposição com fisionomia e solo Passo 03 – Cálculo da emissão t1 t2-t1 t2 t2-t1 E = A (ha) * Carbono (tC/ha) fision sobreposição A[Área (ha)] solo Área calculada na Transição Floresta Resultado da sobreposição entre fisionomia e solo Pasto Exemplo Floresta Não Manejada (FNM) para Pastagem Plantada (Ap) A = FNM - Ap Exemplo FNM – Ap em *Floresta Ombrófila Aberta Montana (Am) – Grupo fisio (V1) *Solo latossolo (S1) Ci = Estoque médio de carbono na fisionomia (tCha-1) Csolo = Estoque médio de carbono no solo (tCha-1) Exemplo Emissão acima do solo Ei = A x (Ci – Pec) Emissão do estoque de carbono do solo Esi = A x Csolo x (fc(t0)-fc(t1))x(t/2)/20 fc = fator de alteração do carbono Emissão total E = Ei + Esi
MUT>> MÉTODO 2o INVENTÁRIO NACIONAL 6 Escala de mapeamento 1:250.000 Área mínima mapeável 6 hectares 1994 2002
MUT>> MÉTODO 2o INVENTÁRIO NACIONAL 7 Abreviatura Categoria FNM Floresta não manejada FM Floresta manejada FSec Floresta secundária CS Floresta com extração seletiva Ref Reflorestamento GNM Campo não manejado GM Campo manejado GSec Campo com vegetação secundária Ap Pastagem plantada Ac Área agrícola S Área urbana A Rios e lagos (área não manejada) Res Reservatórios (área manejada) O Outros usos NO Área não observada Células escuras são transições não-permissíveis ou desprezíveis para efeito de calculo de emissões.
MUT>> MÉTODO 2o INVENTÁRIO NACIONAL 8
MUT>> MÉTODO 2o INVENTÁRIO NACIONAL 9 Fisionomia Tipos de solo Escala 1:5.000.000 Fonte: IBGE (2004)
MUT>> MÉTODO 2o INVENTÁRIO NACIONAL 10 RADAM Literatura As médias de estoques de carbono por hectare para os demais biomas foram obtidos através da literatura científica para cada fisionomia.
MUT>> MÉTODO 2o INVENTÁRIO NACIONAL 11 Dados de biomassa para o bioma Amazônia Dados de estoques de carbono por hectare derivados dos inventários florestais do RADAMBRASIL Locais dos inventários do projeto RADAMBRASIL (1971 – 1986) Mapa de classes de vegetação sobre o bioma Amazônia
MUT>> MÉTODO 2o INVENTÁRIO NACIONAL 12 Fórmulas utilizadas por cada tipo de transição Transições A Ac Ap CS FM FNM FSec GM GNM GSec NO O Ref Res S A*(S-O) 0.0 A*(AvAgr-Pec) A*(AvAgr-Rebf*(T/2)) A*(AvAgr-RebG*(T/2)) A*(avAgr-O) A*(AvAgr-(IncrRef*(T/2))) A*(avAgr-Res) A*(avAgr-S) A*(Pec-avAgr) A*(pec-Rebf*(T/2)) A*(Pec-RebG*(T/2)) A*(Pec-O) A*(Pec-IncrRef(T/2)) A*(Pec-Res) A*(Pec-S) A*(C-S) A*(C-Pec) A*(C-(C*pCS)) A*Remf*T A*(C-(Rebf*(T/2))) A*(C-O) A*(C-(IncrRef*(T/2))) A*(C-Res) A*(C-avAgr) A*Remf*(T/2) A*(C*avFsec-avAgr) A*(C*avFsec-Pec) A*Refb*T A*(C-avFsec-O) A*(C*avFsec-(IncrRef*(T/2))) A*(C*avFsec-Res) A*(C*avFsec-S) A*(C-RebG*(T/2)) A*(C-IncrRef*(T/2)) A*(C*avGsec-avAgr) A*(C*avGsec-Pec) A*RebG*T A*(C-avGsec-O) A*(C*avGsec-incrRef*(T/2)) A*(C-avGsec-Res) A*(C*avGsec-S) A*(O-avAgr) A*(O-Pec) A*(O-Rebf*(T/2)) A*(O-RebG*(T/2)) A*(O-IncrRef*(T/2)) A*(O-Res) A*(O-S) A*(avRef-avAgr) A*(avRef-Pec) A*(AvRef-(Rebf*(T/2))) A*(AvRef-RebG*(T/2)) A*(avRef-O) A*(avRef-Res) A*(avRef-S) As formulas são consistentes com as equações gerais propostas pelo IPCC.
MUT>> MÉTODO 2o INVENTÁRIO NACIONAL 13 Resultados: Emissões de GEE do Brasil
MUT>> MÉTODO 2o INVENTÁRIO NACIONAL 14 Relatório MCT Estratégia 1. Desenvolvemos uma ferramenta para replicar o método do 2º inventário. Imazon
Dados disponíveis para estimar emissões de GEE para os anos 2006-2012 MUT>> MÉTODO BASEADO EM MCTI (2013) 15 Bioma 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Fonte Amazônia PRODES Caatinga PMDBBS Cerrado Mata Atlântica SOS Mata Atlântica Pampa Pantanal Somente transição Floresta- Desmatamento http://siscom.ibama.gov.br/monitorabiomas/ Desmatamento médio (km²/n anos) Desmatamento anual (km²/ano) Estratégia 2. Replicamos o método do MCTI (2013) para os anos 2006-2012 Dados disponíveis para estimar emissões de GEE para os anos 2006-2012
MUT>> MÉTODO BASEADO EM MCTI (2013) 16 Exemplo bioma Amazônia (1) Proporção do desmatamento em relação a média entre 1995-2002 (19.141 km²) (2) Valor médio de emissões brutas entre 1994-2002 (1.058.153 tCO2)
Base de dados disponível de desmatamento MUT>> MÉTODO BASEADO EM MCTI (2013) 17 PMDBBS e SOS MA Base de dados disponível de desmatamento (2006-2012) PMDBBS PMDBBS PMDBBS PMDBBS
MUT>> MÉTODO BASEADO EM MCTI (2013) 18 Calagem (aplicação de calcário nos solos) Emissões de CO2 por calagem calculada a partir da quantidade de calcário consumida na agricultura do país. Fator de conversão 0.44 tCO2/t CaCO3 Queima de resíduos florestais (Emissões de gases Não-CO2) tCO2 - carbono calculado a partir da quantidade de lenha informada pelo Balanço Energético Nacional (BEN) / 2 Aplicação dos fatores de conversão para CH4 e N2O do IPCC
MUT>> RESULTADOS 19 1990-2012 28,05 bilhões de tCO2e 2010-2012 1,65 bilhões de tCO2e 2012 0,48 bilhão de tCO2e
MUT>> RESULTADOS 20 1990-2012 26,55 bilhões tGWP (MUT) 1,30 bilhões tGWP (Queima) 0,20 bilhão tGWP (Calagem) 2010-2012 1,55 bilhões tGWP (MUT) 0,06 bilhão tGWP (Queima) 0,04 bilhão tGWP (Calagem) 2012 0,44 bilhão tGWP (MUT) 0,03 bilhão tGWP (Queima) 0,01 bilhão tGWP (Calagem)
MUT>> RESULTADOS 21 1990-2012 26,55 bilhões de tCO2 69% - Amazônia 23% - Cerrado 2010-2012 1,55 bilhões de tCO2 64% - Amazônia 26% - Cerrado 2012 0,44 bilhão de tCO2 57% - Amazônia 30% - Cerrado
MUT>> RESULTADOS 22 Período 2008-2012 Redução significativa na Amazônia (-65%) Redução no Cerrado (-54%) Período 2011-2012 Redução significativa na Amazônia (-29%) Estabilidade no Cerrado (0%)
MUT>> DESTAQUES E LIMITAÇÕES DAS ESTIMATIVAS 23 Destaques Redução significativa das emissões do Setor MUT (ações de combate ao desmatamento – principalmente na Amazônia) Fase 1 (2004-2007) Criação de novas áreas protegidas Fase 2 (2008-2012) Sistemas de monitoramento DETER e SAD Lista de municípios críticos (desmatamento) Fase 3 (2013-presente) Cadastro ambiental rural Descentralização da gestão ambiental
MUT>> DESTAQUES E LIMITAÇÕES DAS ESTIMATIVAS 24 Fase 1 (2004-2007) Criação de novas áreas protegidas
MUT>> DESTAQUES E LIMITAÇÕES DAS ESTIMATIVAS 25 Fase 2 (2008-2012) Sistemas de monitoramento DETER e SAD Lista de municípios críticos (desmatamento) Sistema de alerta de desmatamento do Imazon (SAD)
MUT>> DESTAQUES E LIMITAÇÕES DAS ESTIMATIVAS 26 Fase 3 (2013-presente) Cadastro ambiental rural Descentralização da gestão ambiental Exemplo de propriedade cadastrada no CAR
MUT>> DESTAQUES E LIMITAÇÕES DAS ESTIMATIVAS 27 Emissões brutas tCO2e (GWP) http://seeg.observatoriodoclima.eco.br
Limitações MUT>> DESTAQUES E LIMITAÇÕES DAS ESTIMATIVAS 28 Limitações Dados de desmatamento não estão atualizados até 2012 para todos os biomas. Bioma Cerrado atualizado até 2010 (2º maior contribuição de emissões do setor MUT) Mapas de biomassa Somente para o bioma Amazônia Incertezas: estimativas de incertezas não estão incluídas Incertezas dos fatores de emissão Incertezas dos mapas de desmatamento Ausência de informações sobre a degradação florestal Incertezas nos mapas de biomassa
Mudanças de Uso da Terra e Florestas Estimativas Emissões GEE 1990-2012 Imazon: Amintas Brandão Jr., Márcio Sales e Carlos Souza Jr., PhD