SER MÃE DÓI
Dói quando o filho nasce e ela se pergunta como vai saber educar. Dói quando, tendo o futuro todo pela frente, ela se sente perdida, como se o mundo não tivesse continuação.
Dói quando o filho chora de noite e ela não sabe bem como acalmá-lo. Ela aprende, então, a interpretar cada choro para entender seu bebê.
Dói quando ela não sabe o que fazer. Ser mãe dói quando o filho fica doente e ela quer trocar com ele e não pode. Dói quando ela não sabe o que fazer.
Ela chora escondido depois! Ser mãe dói quando o filho não quer começar ir para a escola e ela precisa fazer um esforço sobrenatural para não chorar e deixá-lo começar a vida de gente grande. Ela chora escondido depois!
Dói sentir que ele desprega-se, solta-se, torna-se independente. Mas dói também, quando, deixando o filho na escola, ele dá um sorriso e diz adeus. Dói sentir que ele desprega-se, solta-se, torna-se independente. Como dói!
Dói a adolescência, as questões existenciais. Ser mãe dói quando o filho tem problemas na escola e ela precisa ouvir com naturalidade suas queixas. Dói a adolescência, as questões existenciais.
Mãe que vê o filho sofrendo, sofre dobrado. Deve doer imensamente ver o filho seguindo caminhos diferentes dos que julgamos corretos. Mãe que vê o filho sofrendo, sofre dobrado. Ser mãe é uma missão que dói a vida inteira!
Ser mãe é ter a dádiva do dar. Ela planta e sabe que não é para ela. Jesus teve mãe. E deve ter doído nela mais que em qualquer outra mulher do mundo.
Uma mãe é uma ponte entre o céu e a terra. É o ser escolhido por Deus, certamente o mais bendito de toda a criação, para que a terra se encha e se multiplique.
Benditas sejam todas as mães do mundo!!! Ser mãe dói sim. Mas engrandece também. A medida da dor é também a medida da alegria de ver o filho feliz. A maternidade é a coroa de toda mulher. De espinhos... Mas de flores também! Benditas sejam todas as mães do mundo!!!