A FACE MASCARADA IZABEL SADALLA GRISPINO IZABEL SADALLA GRISPINO
Só hoje, após longa caminhada, Percebo o quanto a maldade pode ser profunda, Eu, que sempre me pautei pelo meio-termo, Custou-me entender até onde o prego afunda!
E, me põe diante de tamanha maldição! Rixas, rivalidades, inveja, são pratos comuns, Mas, no meu entender, até um certo ponto, Com que espanto me abre a visão, E, me põe diante de tamanha maldição!
Famílias, que se unem para se fortalecer, Protegem-se em termos de vaidade, Precisam estar fortes, poderosas, Para o resto, golpes sufocados, sem dó, nem piedade!
Que precisa da comunhão de todos os irmãos. Deus lhes é entidade abstrata, É Deus para os seus desejos socorrer, Não é o Deus da unanimidade correlata, Que precisa da comunhão de todos os irmãos.
Encobre-lhes a perversidade, Usam o seu Santo Nome em vão, É um Deus oportunista, Encobre-lhes a perversidade, Usam o seu Santo Nome em vão, Desfilam com a capa da religião.
São famílias dominadas pelo egoísmo, Pela tola presunção de nobreza, Colocam-se em sociedade com esnobismo, Fúteis, não enxergam a vida com clareza.
Famílias que vivem pela aparência, Incapazes de um conhecimento mais profundo, Da vida, não alcançam a essência, Desmoronam-se com a primeira ventania, contudo!
Esse é um grande ensinamento, Que a vida oferece ao mortal, Àquele que se prende por temperamento, A desprezar as raízes do mal.
Verdades encobertas por vernizes! O mundo é uma locomotiva de aço, Nós somos seus eternos aprendizes, Ele nos revela, a cada passo, Verdades encobertas por vernizes!
Autora: Izabel Sadalla Grispino Formatação: Francisco Graciano Grispino