Cálice de prata poema de dalila balekjian
pois na beira dessa água de lágrimas derramadas mergulho todo dia . quebre-se sobre mim luz prateada e banhe a minha saudade , pois na beira dessa água de lágrimas derramadas mergulho todo dia .
solitária e tão nostálgica eu lhe revivo nos reflexos desse lago sem outro anseio além do meu louco sonho de lhe amar nesses pálidos lumes .
Qual num cálice , esse alvo licor de fel , sorvo gota por gota no enfeitiçar tão doce desses raios de plangente luar .
Preciso bebê-lo até o fim e embriagar-me com o seu brilho até que sejam eliminadas toda a minha tristeza e sede , ó brancas e etéreas flamas !...
não reste vestígio de qualquer recordação , nenhuma partícula de vida por nós compartilhada seja por mim esquecida
Sabe lá emergiria nascente do meu dorido coração , ou sairia desse alo distante e envolto em pratas de luares viria me alumiar também ! ..
Poema e execução de dalila balekjian Imagens animadas da Internet Música Fin / Amelie Pouland E-mail : dalbalek@hotmail.com