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Transcrição da apresentação:

O irmão Félix apresentou Tratava se de Marita, que os donos da casa haviam adotado ao nascer. Rosa humana. Embora exalasse a fragrância da juventude parecia carregar o peso estafante de tribulações crônicas e dolorosas.

O rosto esculpido em linhas raras, os olhos escuros contrastando com a brancura da pele, as mãos pequenas e as unhas róseas complementavam belo manequim de carne, apresentando por dentro uma criança assustada e ferida.

Rogando lhe mentalmente, algo esclarecesse, em torno de si própria. consultar o enfermo espiritual em pensamento, evidenciando a terna compreensão que um pai deve aos filhos, a fim de pesquisar conclusões para o trabalho assistencial. Via instintivamente constrangida a rememorar o passado.

Recobrei os sentimentos paternais que me haviam animado entre os homens e cravei o olhar indagador naquela criaturinha pensativa imaginando por filha de minha alma. Solicitei sem palavras, confiasse em nós.

Era preciso que ela se nos revelasse,arrancando à câmara da memória as cenas arquivadas desde a infância, expondo na tela mental para que as analisássemos,imparcialmente, de maneira a conduzir as atividades socorristas que tentaríamos desenvolver.

Os quadros da meninice estamparam na aura, movimentados como num filme. Vimos pequenina, insegura, nos passos primeiros. E, enquanto desfilavam os painéis ingênuos do que lhe havia acontecido, logo após o soerguimento do berço, ela colocava em ordem as perguntas respondendo nos.

Dona Márcia, a esposa de Cláudio, adotara. Nascera de jovem suicida. Aracélia, mulher simples e pobre que a trouxera ao mundo. Recém chegada do interior, procurando emprego humilde Era bonita, espontânea. Brincava, gostava de festas. Findos os compromissos caseiros, divertia se. Pela ternura expansiva, granjeara amizades, passeava, dançava. Alegre e comunicativa, mas operosa e correta. A doméstica devotada engravidara se, com muito padecimento físico. Por mais se esforçassem os donos da casa, instando a que se manifestasse quanto ao responsável pela situação, apenas chorava

Olhar diferente de Dona Márcia, no aposento à porta fechada. Iniciara desde então, o conflito da vida inteira. A revelação inesperada ferira o espírito, à maneira de pedra contundente. Esvaecera de improviso, a alegria infantil. Sentira criatura humana adulta, amadurecida e sofredora, de um momento para outro. Não era filha da casa. Era órfã, adotada pelos corações queridos, aos quais amava tanto, julgando pertencer. Isso lhe arrebentara o coração. Pela primeira vez, chorara com medo de enlaçar àquela a cujo peito se albergava, até ali, nas horas difíceis, como se aninhasse no refúgio maternal. Sentia machucada, sozinha. Dona Márcia, diligenciando esclarecer com evidente bondade, explicava, explicava. Ela, até então menina estouvada e risonha, repentinamente torturada, ouvia, ouvia. adotamos você, lembrando Aracélia, tão amiga, tão boa.”

Dona Márcia decididamente empenhada em falar sem a menor manifestação de amor que lhe caracterizava os gestos de outras horas. Demonstrara carinho, sem dúvida, mas racionava os afagos, qual se quisesse traçar, dali em diante, severa fronteira entre ela e a família. Imaginava por isso, lesada, ferida. Fora simplesmente albergada, tolerada, enganada. Não era filha,era órfã. De minha parte, nunca registrara uma dor de criança, assim, tão funda. Semelhante suplício moral, que adquirira aos onze de idade, atenuava Tão somente pela dedicação incessante do pai adotivo que se lhe confirmava mais terno, à medida que Dona Márcia e a filha se lhe afastavam da comunhão espiritua l

Coração descompassado, em desconforto indizível, como se estivesse encantoada num teste de tolerância e paciência, perante examinadores que lhe avaliavam as reações, entre o riso e a impiedade.

Menina inexperiente, limitava até então, todos os conhecimentos, em matéria de amor, aos romances em que cinderelas anônimas acabavam em deslumbramento, nos braços de príncipes que as arrancavam da obscuridade para a glória. Entusiasmava com novelas e filmes que terminassem pelo amor coroado ou pelas supremas aspirações humanas, convenientemente atendidas. O destino, entretanto, zombava da inocência. Comparava o contacto da vida prática a podão implacável que lhe podara.

Criatura humana, moça sequiosa de afeto, experimentar emoções da maternidade, mas não concordaria com o próprio rebaixamento, deslealdade ou devassidão. O sobrinho do chefe, bonito rapagão recém casado. Onde os compromissos do noivado? Que fazia da jovem correta que lhe empenhara o destino?

A aura de tal modo, ao refletir o rapaz Marita amava o escolhido com a firmeza da árvore que se levanta sobre a raiz principal de apoio, com a abnegação das mães, que preferem morrer, felizes no sacrifício extremo, se for essa a condição para que os filhos queridos consigam viver. Interroguei quanto ao lugar onde teria visto quadro idêntico: jovem mulher plasmando aquele rosto no campo mental. Conhecera Gilberto, precisamente há seis meses.

A aura é um campo energético que envolve o nosso corpo físico e nos dá toda a leitura emocional do nosso corpo físico. Nossos medos, nossas angústias, nossas raivas, enfim, todo o emocional. Fatores positivos que atuam sobre a aura. O amor, a força mais poderosa do universo, invariavelmente expande, ilumina e energiza a aura. Dentre os demais fatores que a fortalecem destacam- se uma imagem positiva de si mesmo, sensação intensa de bem-estar, equilíbrio e harmonia interiores e interesse genuíno pelos outros. Cada esforço para ajudar o próximo ou para tornar o mundo um lugar melhor injeta uma energia que se irradia por todo o sistema áurico.

copiando a passividade da planta que se rende ao cultivador, da fonte que se entrega ao sedento. Gilberto se enfastiara, que ambos, precipitados à fome de prazer, haviam colhido, antes do tempo, a flor da felicidade que parecia não acontecer. Nesse ponto das lembranças amargas, ao modo de ave repentinamente ferida, estirou o corpo desgovernado, abandonando a lágrimas convulsas.