Era uma vez ….um planeta   Era uma vez uma nave espacial;

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Transcrição da apresentação:

Era uma vez ….um planeta   Era uma vez uma nave espacial; era branca e tinha riscas pretas, viajava pelo espaço sideral, entre estrelas, planetas e cometas. Era uma vez um extraterrestre, vindo do espaço celeste e que há muito, na nave viajava. Tinha um ar estranho, bizarro, pequeno era o seu tamanho e todo ele gingava. Tinha umas grossas melenas e usava duas antenas que ao vento estremeciam. Os olhos mais pareciam os faróis de um autocarro.

Aterrara num lugar, junto a um imenso mar. Era uma praia dourada, banhada por um mar manso sempre em recuo e avanço. De início não viu mais nada. Foi então que, de repente, surgiu bem à sua frente um menino sorridente com uns olhos cor do céu que, segundo a mãe dizia, constantemente vivia no reino da fantasia. Ao ver o extraterrestre todo ele estremeceu. Mas o extraterrestre, que vinha do espaço sideral, explicou ao menino que não lhe queria fazer mal. Contou-lhe então o que vira na sua longa viagem.

Já tinha visto cometas e estrelas aos milhões, bem cintilantes. Uma era o Sol à volta do qual, giravam, alguns perto, outros distantes, nove distintos planetas. Um deles, azul safira, era tão lindo de ver que logo o extraterrestre decidiu ali descer. Fez então uma aterragem e assim pousou na Terra cujo nome não sabia. Foi o menino quem o esclareceu, o tal menino de olhos cor do céu e que, segundo a mãe dizia, constantemente vivia no reino da fantasia.

Fizeram boa amizade e, em pouco mais de um segundo, o menino embarcou na sua nave. Lá foram o menino e o extraterrestre que tinha grossas melenas e usava duas antenas. Foram dar a volta ao mundo. Viram uma montanha coberta de neve e com cuidado, pousaram ao de leve. Dos ramos das árvores a neve pendia e a paisagem, tão bela, até entontecia.

Tudo era sereno, tudo era tranquilo, apenas avistaram um gamo e um esquilo que na neve brincavam. Na dita montanha, já quase no cimo nascia um fio de água que era muito fino. Enquanto descia, engrossava o fio até se tornar num imenso rio. Salgueiros nas margens davam sombra calma e peixes de prata que na água saltavam, eram, do rio, a alma.

Era um belo rio muito cristalino que corria , corria para o seu destino lá longe no mar. E a nave sempre, sempre, a vaguear levando o menino e o extraterrestre de aspecto bizarro cujos olhos lembravam faróis de autocarro. Passaram por florestas densas, e por planícies extensas, por cidades com largas avenidas e por aldeias, em montanhas perdidas. Viram navios no mar e aviões pelo ar.

Viram o deserto, de dunas coberto, era muito belo mas com pouca vida. Só viram camelos numa caravana bastante comprida. Viram na savana tigres, elefantes, pacatas girafas de pescoços gigantes e também um leão. Aves aos milhares cruzavam os ares, cobras e lagartos rastejavam no chão. Passaram por prados cobertos de flores e de borboletas de múltiplas cores. Num imenso charco as rãs coaxavam e flores de nenúfar, por cima boiavam.

O céu era sempre um céu diferente mas de rara beleza, ora azul safira, ora azul turquesa, ora muito escuro, ora acinzentado, isento de nuvens ou muito nublado. Por vezes cortava-o um arco de cor; era o arco - íris, com o seu esplendor. E a nave lá ia, nos céus vagueava levando o menino e o extraterrestre que ao andar gingava. Viram o sol nascente, viram o sol poente uma maravilha, sempre diferente. Viram, estremunhada, a lua acordar e vaidosa a mirar-se num lago espelhada.

Mas o extraterrestre tinha que voltar, a hora da partida já estava a chegar. O extraterrestre de tamanho pequeno num voo sereno, rumou ao destino levando na nave o dito menino. Regressaram à praia de onde haviam partido e já com saudades do que haviam vivido. Era a despedida.

Dos olhos do menino que eram cor do céu, uma lágrima tímida pelo rosto escorreu e no extraterrestre tremiam, tremiam, as grossas melenas e as duas antenas. Muito emocionado, pegou numa delas, deu-a ao menino. Quando ouvires um hino que vem das estrelas, sabes que sou eu. Comunica comigo. Então o menino foi à beira mar encontrou uma alga da cor do luar deu-a ao amigo.

Mesmo à despedida o extraterrestre disse para o menino: “Na minha vida fiz muitas viagens e nunca tinha visto tão belas paisagens. Este é o planeta mais belo que eu vi e sabes porquê? Tem água, tem ar, que permitem a vida. Se estragam a água, se estragam o ar um dia o planeta vai-se transformar na terra do nada, uma terra perdida onde nada se vê.

Tu, que és um menino e que vais crescer, cuida do planeta, antes que comece a desfalecer.” Deram um abraço, muito apertadinho e o extraterrestre lá partiu sozinho na nave redonda, branca às riscas pretas, em busca de estrelas e de outros planetas. Texto: Regina Gouveia Ilustrações: Nuno Gouveia