A Aurora Boreal Música: Carmina Burana – Carl Orff

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Transcrição da apresentação:

A Aurora Boreal Música: Carmina Burana – Carl Orff Abertura: Ó Fortuna Execução: Orquestra Sinfónica de Boston Poema: Aurora Boreal – António Gedeão

Tenho quarenta janelas nas paredes do meu quarto. Sem vidros nem bambinelas posso ver através delas o mundo em que me reparto. Por uma entra a luz do Sol, por outra a luz do luar, por outra a luz das estrelas que andam no céu a rolar.

Por esta entra a Via Láctea como um vapor de algodão, por aquela a luz dos homens, pela outra a escuridão.

Pela maior entra o espanto, pela menor a certeza, pela da frente a beleza que inunda de canto a canto.

Pela quadrada entra a esperança de quatro lados iguais, quatro arestas, quatro vértices, quatro pontos cardeais.

Pela redonda entra o sonho, que as vigias são redondas, e o sonho afaga e embala à semelhança das ondas.

Por além entra a tristeza, por aquela entra a saudade, e o desejo, e a humildade, e o silêncio, e a surpresa, e o amor dos homens, e o tédio, e o medo, e a melancolia, e essa fome sem remédio a que se chama poesia,

e a inocência, e a bondade, e a dor própria, e a dor alheia, e a paixão que se incendeia, e a viuvez, e a piedade, e o grande pássaro branco, e o grande pássaro negro que se olham obliquamente, arrepiados de medo,

nas minhas quatro paredes. todos os risos e choros, todas as fomes e sedes, tudo alonga a sua sombra nas minhas quatro paredes.

Oh janelas do meu quarto, quem vos pudesse rasgar! Com tanta janela aberta falta-me a luz e o ar.

AURORA BOREAL António Gedeão Tenho quarenta janelas nas paredes do meu quarto. Sem vidros nem bambinelas posso ver através delas o mundo em que me reparto. Por uma entra a luz do Sol, por outra a luz do luar, por outra a luz das estrelas que andam no céu a rolar. Por esta entra a Via Láctea como um vapor de algodão, por aquela a luz dos homens, pela outra a escuridão. Pela maior entra o espanto, pela menor a certeza, pela da frente a beleza que inunda de canto a canto. Pela quadrada entra a esperança de quatro lados iguais, quatro arestas, quatro vértices, quatro pontos cardeais. Pela redonda entra o sonho, que as vigias são redondas, e o sonho afaga e embala à semelhança das ondas. Por além entra a tristeza, por aquela entra a saudade, e o desejo, e a humildade, e o silêncio, e a surpresa, e o amor dos homens, e o tédio, e o medo, e a melancolia, e essa fome sem remédio a que se chama poesia, e a inocência, e a bondade, e a dor própria, e a dor alheia, e a paixão que se incendeia, e a viuvez, e a piedade, e o grande pássaro branco, e o grande pássaro negro que se olham obliquamente, arrepiados de medo, todos os risos e choros, todas as fomes e sedes, tudo alonga a sua sombra nas minhas quatro paredes. Oh janelas do meu quarto, quem vos pudesse rasgar! Com tanta janela aberta falta-me a luz e o ar. AURORA BOREAL António Gedeão

As Auroras Boreal e Austral As auroras são tempestades magnéticas que ocorrem nas regiões polares. Na região do Pólo Norte ela é conhecida como Aurora Boreal, sendo Aurora a deusa romana da alvorada e Boreas, vento norte em grego. Na região do Pólo Sul ela é chamada de Aurora Austral, sendo que Australis quer dizer ”do Sul” em latim. As Auroras Boreal e Austral ocorrem quando a Terra é atingida pelas partículas electrostáticas emitidas pelo Sol devido às suas reacções termonucleares. Estas partículas, ou Vento Solar, são deflectidas pelo campo magnético da Terra, a Magnetosfera. O vento solar flui em torno da magnetosfera de forma parecida com a água que passa por uma pedra num rio. Ele também pressiona a magnetosfera, distorcendo o seu campo magnético que, ao invés de linhas simétricas como as de um ímã, estica-se e alonga-se, gerando os incríveis desenhos em movimento que vemos no céu. Aurora Austral ocorrendo no Pólo Sul

FIM Ney Luiz Contextura: J. A. de Oliveira