As Tensões entre Rússia e Ucrânia

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Transcrição da apresentação:

As Tensões entre Rússia e Ucrânia

Revolução Laranja O movimento englobou greves e manifestações, alimentadas pela percepção generalizada de parte significativa da população de que o país não mudara suas instituições após a queda da URSS, além de não conseguir desenvolver-se economicamente. No pleito, os oposicionistas Viktor Yuschenko e Yulia Tymoshenko se aliaram, com ele saindo candidato a presidente com a promessa de torná-la premier em caso de vitória nas urnas. Em setembro, Yuschenko sofreu envenenamento de dioxina em circunstâncias misteriosas, à qual ele sobreviveu, mas que deixou marcas em seu rosto. No segundo turno, o resultado oficial deu vitória a Yanukovich por 3 pontos percentuais. No final de 2013, o então presidente ucraniano Viktor Yanukovich desistiu de assinar um tratado de livre-comércio com a União Europeia, preferindo estreitar relações comerciais com a Rússia. A decisão deu origem a protestos massivos, que resultaram, em fevereiro, na destituição de Yanukovich, que fugiu para a Rússia.

Os Protestos Três meses depois de intensos protestos, quase que diários, a Ucrânia ainda se vê entre dois grandes predadores: o capital ocidental e o capital russo.  O cenário de guerra na capital ucraniana coincide com a chegada dos ministros das Relações Exteriores da Alemanha, França e Polônia, enviados para mediação do conflito. Mas se na linha de frente é possível enxergar os atores envolvidos – de um lado, grupos paramilitares da extrema-direita e os três partidos da oposição que enxergam a Ucrânia como “etnicamente europeia”, e, de outro, o aparato de segurança governamental e os fiéis ao presidente Yanukovich nas cidades do sul e do centro-sul, “etnicamente eslavas” – a participação daquele que atuam nos bastidores começa a ser revelada apenas agora. Com o vazamento da conversa telefônica entre Victoria Nuland, secretária-assistente do Departamento de Estado dos EUA, com o embaixador norte-americano em Kiev, ficou evidente o que norteia a política do país em relação à Ucrânia. Ao falar sobre como um novo governo ucraniano deveria ser constituído e quais membros da oposição e dos manifestantes deveriam ser incluídos nesse novo governo apoiado pelos EUA, Nuland não deixou margem de dúvidas de que seu país age sim como um agente provocador quando seus interesses econômicos estratégicos estão em jogo.

A situação da Criméia Com a intensificação das tensões separatistas, o Parlamento russo aprovou, a pedido do presidente Vladimir Putin, o envio de tropas à Crimeia. A escalada militar fez com que diversos oficiais do exército ucraniano se juntassem ao governo local pró-russo. Na Crimeia, de maioria russa, o parlamento local foi dominado por um comando pró-Rússia, que nomeou Sergei Axionov como premiê. No dia 4 de março, o novo governo da Crimeia anunciou que assumiu o controle da península, esse novo governo, considerado ilegal pela Ucrânia, aprovou sua adesão à Federação Russa e a realização de um referendo sobre o status da região no dia 16 de março. Posteriormente, o Parlamento se declarou independente da Ucrânia sendo apoiado por russos e criticado por ucranianos.

Os Interesses Dos Dois Lados Interesse político russo na região da Ucrânia: A Crimeia foi dominada durante séculos pelo povo nômade dos citas, por gregos, tártaros e turcos, até o momento em que foi povoada pelos russos. "A Crimeia sempre foi a menina dos olhos do Império Russo", o sonho dos czares russos era ter um acesso ao Mar Negro. Então em 1783 a Crimeia tornou-se parte do império russo. Somente em 1954, a península russa foi incorporada administrativamente à república soviética da Ucrânia. A iniciativa partiu do então líder do Partido Comunista da União Soviética, Nikita Kruschev. Após o desmantelamento da União Soviética, em 1991, a Crimeia tornou-se parte da Ucrânia independente. Isso levou a tensões, já que dois terços da população da península são de origem russa. Em 1992, o Parlamento russo anulou a decisão de Kruschev. A Crimeia declarou a sua independência da Ucrânia. Em 1994 o conflito volta a surgir. Yuri Meshkov se tornou o novo presidente da Crimeia, promovendo sua anexação à Rússia. Mas Kiev contornou a situação e manteve a Crimeia em seu território. O cargo de presidente da Crimeia foi abolido e Meshkov fugiu para a Rússia. A disputa com a Rússia sobre a partilha da frota do Mar Negro durou até a assinatura de um acordo de parceria em 1997. Na realidade, até 2017, a Rússia teria que retirar as suas tropas da Crimeia – mas sob o governo de Viktor Yanukovytch, o acordo de parceria foi prorrogado até 2042. Somente 31% dos habitantes da Crimeia apoiam a Ucrânia como Estado independente, enquanto 36% são contra – principalmente os russos. Na Crimeia, no entanto, também vivem ucranianos e tártaros, que rejeitam uma separação da Ucrânia.

Interesse econômico russo na região da Ucrânia: Se a região realmente se separar de Kiev, isso será um duro golpe para a economia da Ucrânia. Até agora, a península viveu do turismo. Mas isso em breve deverá mudar, pois se suspeita que, na própria Crimeia e no Mar Negro, existam grandes reservas de gás natural. Sistema de gás, portos, frota marítima. Por trás do conflito que envolve a Crimeia, se encontra uma complexa rede de interesses econômicos, políticos e militares. “A Rússia teme que a Ucrânia passe a integrar a União Europeia. Com isso, a influência russa seria enfraquecida, principalmente ao sul.” Interesse econômico da União Europeia em relação à Ucrânia: Os conflitos envolvendo o gás russo preocupam também a União Europeia. A tomada da região da Crimeia reviveu uma antiga dúvida: o bloco deve continuar a contar com a Rússia para suprir quase um terço de seu gás? Pelo serviço, os países europeus proporcionam à Gazprom uma média de 5 bilhões de dólares por mês em receita. O bloco fica ainda vulnerável aos conflitos entre Russa e Ucrânia. Entre 2006 e 2009, o fornecimento do gás russo para a UE foi interrompido como consequência do corte do suprimento da Rússia para a Ucrânia por não pagar suas contas. Apesar desses incidentes resultarem em tentativas da UE de diversificar suas fontes de energia, os contratos com o bloco sempre foram honrados.

Interesses políticos da União Europeia em relação à Ucrânia: Tudo começou em novembro de 2013, quando o então presidente ucraniano, Viktor Yanukovich, decidiu abandonar um acordo de livre comércio com a União Europeia para se alinhar à Rússia, país que dominou a Ucrânia por gerações quando esta fazia parte da União Soviética. O acordo estratégico com os russos incluía uma ajuda financeira, descontos no preço do gás produzido pela Rússia e comprado pela Ucrânia e a promessa de uma zona de comércio livre. Desejando a integração com a União Europeia e temendo a influência russa, parte dos ucranianos foi às ruas para se manifestar contra a decisão. A quebra do acordo foi o estopim para um governo que já sofria desgastes com problemas como a economia sem crescimento, corrupção endêmica e a falta de reformas políticas.

Desejo a todos os perversos voadora Principalmente as ex metrópoles estupradoras Ataqui aqui só algodão, laranja e soja Tudo zoado no Congo, Sudão e Camboja Pros trabalhadores só coxinha e Guaravita Globalização é uma ideia esquisita EUA cuzão só ta querendo aparecer Bora olhar pro Chile, eles não tinham que morrer Jeito moleque é bom. Deem uma chance Keep calm e deixa de romance Carroça de famintos. Os eua explodiu Exporta esse franguinho lá pra puta que pariu Beijinho no ombro pro Obama passar longe Beijinho no ombro para os pm's de plantão Beijinho no ombro pra quem fecha com o Santa Beijinho no ombro só com o nosso terceirão (2x) Lá no sinal tem que ser ninja e correr Velhinhos marombeiros são bolt, pra não morrer Então Marquitos depois dessa enrolação, Topa ser o paraninfo desse nosso terceirão?