ELUROSTRONGILOSE EM GATOS

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Parasitas transmitidos através da água ou dos alimentos
FILO PLATYHELMINTHES (do grego: platy, achatado; helminthes, vermes)
PARASITISMO EM EQUINO POR Strongylus spp e Anoplocephala perfoliata :
PARASITOLOGIA HUMANA Parasitologia:
Hymenolepis nana Filo: Platyhelminthes Classe: Cestoidea
ANCILOSTOMÍASE INTRODUÇÃO: Filo: Aschelminthes Classe: Nematoda
Ascaris lumbricoides Filo: Aschelminthes Classe: Nematoda
Strongyloides stercoralis
Enterobius vermicularis
Wuchereria bancrofti Filo: Aschelminthes Classe: Nematoda
NEMATODA Animais parasitas; Vermiformes;
Curso de ADMINISTRAÇÃO
Filo Nematodea (Nematelmintos)
Verminoses ANTONIO JOSÉ DE FIGUEIREDO (PROFº DEDÉ)
Diagnósticos Educativos = Diagnósticos Preenchidos 100% = 1.539
Reino Metazoa 3º FILO - PLATELMINTOS.
Ascaris lumbricoides - Ascaríase
Parasitologia Himenolepíase
Gênero Strongyloides (Strongyloides stercoralis)
VERMINOSES PLATELMINTES
DIPILIDIOSE EM CÃES E GATOS
Olhe fixamente para a Bruxa Nariguda
DIOCTOFIMOSE EM CÃES E GATOS
Outras tênias que podem contaminar o homem Ana Gualberto Camila Manso Musso Sara Malaguti.
DOENÇAS INFECCIOSAS DE CÃES
Toxoplasma gondii.
DOENÇAS INFECCIOSAS DE CÃES
INFECÇÃO POR Physaloptera spp. EM GATOS
CAPILARIOSE HEPÁTICA EM CÃES E GATOS
INFECÇÃO POR Gurltia paralysans EM GATOS
TENÍASE Taenia solium MORFOLOGIA: Ordem: Cyclophyllidae
DOENÇAS INFECCIOSAS DE CÃES
PEDICULOSE Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária
ESPIROCERCOSE EM CÃES E GATOS
ANCILOSTOMOSE EM CÃES E GATOS
Parasitoses veiculadas por água, alimentos, fômites e outros
DOENÇAS INFECCIOSAS DE CÃES
SARNA DEMODÉCICA Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária
DERMATOPATIAS PARASITÁRIAS
Ascaridíase, Ascaridose ou Ascariose
SARNA SARCÓPTICA Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária
Espécie: Tunga penetrans
EQUINOCOCOSE EM CÃES E GATOS
DERMATOPATIAS PARASITÁRIAS
TRICURÍASE EM CÃES E GATOS
Angiostrongylus sp., Ancilostomídeos e Strongyloides stercoralis
SARNA SARCÓPTICA Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária
ANCILOSTOMÍASE INTRODUÇÃO Filo: Aschelminthes Classe: Nematoda
DOENÇAS INFECCIOSAS DE CÃES Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária Universidade Federal de Santa Maria.
Ascaris lumbricoides DOENÇAS: MORFOLOGIA: Classe: Nematoda
Ascaris lumbricoides Thiago Ferreira de A. Rosa Biomedicina - UFF.
DOENÇAS INFECCIOSAS DE CÃES
FILO PLATYHELMINTHES CLASSE CESTODA FAMÍLIA TAENIIDAE GÊNERO: Taenia
DIFILOBOTRÍASE É uma parasitose intestinal causada por espécies do gênero Diphyllobothrium, destacando-se a espécie D. latum. Desenvolve sua maturidade.
Família Strongylidae Strongylus spp. Oesophagostomum spp.
Verme Gigante do Rim Dioctophyma renale
Superfamília Oxyuroidea
Super Família Ascaroidea Família Ascaridae Nematódeos grandes (variando de 2 a 40cm) e robustos que possuem três lábios em torno do orifício oral Ovos.
Família Ancylostomatidae
Strongyloides stercoralis
Superfamília FILARIOIDEA
DOENÇAS CAUSADAS POR NEMATELMINTES
Filo Nematelmintos BALA MMXII.
Heterakis, Oxyuris e Enterobius
Super Família Rhabditoidea
DOENÇAS CAUSADAS POR PLATELMINTES
Transcrição da apresentação:

ELUROSTRONGILOSE EM GATOS Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária Universidade Federal de Santa Maria

Elurostrongilose Etiologia principal: Aelurostrongylus abstrusus  Outras etiologias: não há Dimensões: 1 cm de comprimento Hospedeiros definitivo: gato e felídeos selvagens Hospedeiros intermediário: lesmas e caracóis Hospedeiros paratênico: pássaros e pequenos roedores, anfíbios e répteis Hospedeiros acidental: não há Papel zoonótico direto do gato: nenhum 2

Localização taxonômica de A. abstrusus Reino Metazoa Filo Nematoda Classe Chromadorea Ordem Rhabditida Subordem Strongylida Superfamília Metastrongyloidea Família Angiostrongylidae Gênero Aelurostrongylus Espécie A. abstrusus 3

Elurostrongilose Etiologia principal: Aelurostrongylus abstrusus Outras etiologias: não há Dimensões: 1 cm de comprimento Hospedeiros definitivo: gato e felídeos selvagens Hospedeiros intermediário: lesmas* e caracóis** Hospedeiros paratênico: pássaros e pequenos roedores, anfíbios e répteis Hospedeiros acidental: não há Papel zoonótico direto do gato: nenhum *Arion lusitanicus. **Helix aspersa e Achatina fulica. 4

Elurostrongilose Etiologia principal: Aelurostrongylus abstrusus Outras etiologias: não há Dimensões: 1 cm de comprimento Hospedeiros definitivo: gato e felídeos selvagens Hospedeiros intermediário: lesmas e caracóis Hospedeiros paratênico: pássaros e pequenos roedores*, anfíbios e répteis Hospedeiros acidental: não há Papel zoonótico direto do gato: nenhum *Apodemus agrarius. 5

Ciclo de vida de Aelurostrongylus abstrusus Transmissão horizontal eliminação de larvas de 1º estágio nas fezes  infecção passiva pelo HI (lesmas e caracóis) ingestão do HI pelo HP ingestão do HP pelo HD penetração da L3 no estômago ou intestino delgado migração até o pulmão (bronquíolos e alvéolos) evolução até a forma adulta e espoliação do HD reprodução sexuada L3

Ciclo de vida de Aelurostrongylus abstrusus Transmissão horizontal reprodução sexuada  eliminação de ovos nos alvéolos eclosão dos ovos e liberação das larvas de 1º estágio movimentação ciliar expectoração eliminação de larvas de 1º estágio nas fezes PPP: 33-41 dias

Prevalência da infecção por A. abstrusus Tasmânia (Austrália): 39,2% (n=86) Porto Alegre (Brasil): 29,5% (n=88) Sardenha (Itália): 25,2% (n=107) Christmas (Austrália): 25% (n=28) Alabama (USA): 18,5% (n=108) Portugal: 17,4% (n=97) Hungria: 14,5% (n=235) Austrália: 14% (n=327) USA: 13,8% (n=80) Catar: 7,5% (n=824) Alemanha: 6,6% (n=391) NI (USA): 6,2% (n=1.322) Romênia: 5,6% (n=196) Milão (Itália): 2,9% (n=139) Roma (Itália): 1,2% (n=320)

Elurostrongilose* Espirros Tosse Dispneia Taquipneia *Sinais clínicos são vistos em cerca de 18% dos gatos afetados.

Diagnóstico (sensibilidade) Exame de fezes Teste de Baermann (método padrão ouro – 100%) Sedimentação-flutuação (63,6%) Exame do lavado broncoalveolar Estereomicroscopia + citologia (54,5%) Estereomicroscopia (45,4%) Citologia (36,4%) Necropsia Exame macroscópico (36,4%) Exame do macerado do pulmão (81,8%) Exame histológico (45,4%)