O dia em que quase perdemos o

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Transcrição da apresentação:

O dia em que quase perdemos o 5 Ana Cristina Luz Livros Horizonte

Um belo dia houve grande reboliço no país dos números.

À hora habitual da reunião no Centro de Trabalhos, alguém deu pela falta de um dos colegas. Havia efectivamente uma cadeira vazia na sala dos Números. Todos se entreolharam, tentando perceber quem faltava.

Formaram em linha e repararam que entre o 4 e o 6 havia um espaço por preencher. Faltava o 5?

Gerou-se a confusão! Como poderiam iniciar mais um dia de trabalho para cumprirem a sua missão nas Escolas, nos Escritórios, nos Supermercados? A princípio ninguém se entendia. Todos falavam, cada um para seu lado, quase em pânico! O que seria do mundo se nesse dia os números não fossem cumprir a tarefa para que haviam sido criados?

Subitamente alguém conseguiu estabelecer a ordem Subitamente alguém conseguiu estabelecer a ordem. O número 1, segurando num megafone, apelava à calma e à serenidade. Pediu que fizessem silêncio e o deixassem falar. -Todos nós sabemos que sem o 5 não é possível desempenharmos a nossa função. Proponho que se vá procurar o nosso companheiro para sabermos por que razão ele hoje não se apresentou. -Apoiado! - gritaram outros. -Eu vou contigo! Era o número 6 que se oferecia.

-Mas, 5, o que se passa. Estás doente. Deixa-nos entrar, por favor -Mas, 5, o que se passa? Estás doente? Deixa-nos entrar, por favor. Precisamos de falar contigo. -Não quero falar com ninguém. Deixem-me em paz! Dirigiram-se a casa do 5. Quando lá chegaram repararam que a mota com que ele todos os dias seguia para o trabalho ainda estava debaixo do alpendre. Bateram à porta e de imediato ouviram uma voz que os mandava embora.

-Mas não pode ser. Isso será uma desgraça -Mas não pode ser! Isso será uma desgraça! Como é que o mundo irá sobreviver sem ti? Já viste a confusão que se irá gerar? -Vocês não precisam de mim! Eu não vos faço falta. -Não estou a entender nada. O que foi que aconteceu para pensares assim? Depois de alguma insistência, o número 5 lá deixou os seus companheiros entrarem. -Mas o que se passa afinal? – Foi o número 6 que falou primeiro. -Hoje, não fui para o trabalho porque estou muito triste. E decidi que não saio mais de casa!

O número 5 lá explicou que nessa manhã tinha acordado muito triste O número 5 lá explicou que nessa manhã tinha acordado muito triste. Já há algum tempo que vinha a reparar que não era um número como outro qualquer. -É que eu não posso fazer tantas operações como o 6, por exemplo. Além de se poder juntar a outros algarismos para formar muitos números, ainda pode ser dividido pelo 2, ou pelo 3. Isto para não falar em ti, 1. E eu? Já reparaste que só por ti é que posso ser dividido? Vocês passam bem sem mim!

-Mas 5, pensa bem. Se tu deixares de te juntar a nós, como iremos formar o 15? Ou o 25, o 35? Já viste quantos números vão deixar de existir? E depois, como é que vamos passar do 4 para o 6?Não entendes que todos nós somos precisos? O número 5 começou a pensar que provavelmente o seu amigo era capaz de ter razão. Não se tinha lembrado desse pormenor. -Já pensaste no que vai acontecer a todos os que têm o teu número? Ou a todos aqueles que nasceram num dia em que tu participas? O que lhes irá acontecer? Irão deixar de existir? O 5 lembrou-se de repente dos meninos e meninas que todos os dias o usavam na escola. Ficava sempre muito orgulhoso quando via que o utilizavam nas contas, nas brincadeiras, na contagem das gomas e dos doces. Havia até aqueles que tinham o seu número. Se calhar até mesmo ele, que não era divisível por mais ninguém além dele próprio e do 1, fazia falta.

E depois – continuou o 1 – imagina que alguém tem vinte e quatro anos e está quase a chegar à data de aniversário. Passará para os vinte e seis? Terá de ficar mais velho dois anos em vez de um? E se desapareceres, já pensaste que o tempo irá passar muito mais depressa? Sim, se não estiveres presente, o minuto quatro passa logo para o minuto seis. Já reparaste na quantidade de minutos que se irão perder? - Pois, não pode ser, não. És capaz de ter razão. Que disparate o meu aborrecer-me só porque não posso estar em tantas operações como ao outros. Desculpem, meus amigos. Vamos trabalhar, que já perdemos muito tempo.

Feliz, lá saltou para cima da sua mota e partiu, seguido dos seus companheiros, decidido a nunca mais pensar em tal disparate. E foi assim que o número 5 descobriu que todos são importantes, mesmo que não possam todos fazer as mesmas coisas.